MUDANÇAS NA TECNOLOGIA, MUITAS VEZES AFETAM A SOCIEDADE.

INTRODUÇÃO

Os Sistemas de Informação tornaram ao longo de seu desenvolvimento cada vez mais importante na vida das organizações. Baseado em Tecnologia da Informação se incorporou nos hábitos das pessoas, se tornando parte da cultura. Com a Internet os SI são mais flexíveis. Com isso acontece uma grande transformação nas estruturas sociais envolvendo todos os campos, economia, cultura, comportamento humano.

A tecnologia pode mudar pessoas, empregos, educação, governos e interações sociais. Efeito da tecnologia sobre os indivíduos pode ser benéfico ou prejudicial. Muitas vezes, uma mudança na tecnologia ajuda e prejudica outro grupo. Os problemas típicos incluem a perda de privacidade, personalização de e incentivos de mudança ou motivações.

Segundo PERETTI, BRUNETTA e WERNER (2009), “Nesta sociedade tecnológica onde vivemos, a informação e o conhecimento são as novas armas no mercado, apenas as organizações com capacidade de produzir e disseminar informação de qualidade conseguirá sustentar vantagens competitivas. A mesma regra se aplica a uma pessoa dentro de uma organização, porém, como já vimos até agora, é necessário ter uma postura crítica e reflexiva frente aos avanços da tecnologia, pois freá-la é impossível”.

A partir dessa citação de PERETTI, BRUNETTA e WERNER (2009), é interessante observar que, após todos os pensamentos e teorias da administração até hoje desenvolvidas, nenhuma delas representou uma mudança tão espetacular para a administração como o benefício que a informática, está proporcionando através da agilidade e disponibilidade da informação. A identificação e a definição das necessidades de um sistema de informações estratégicas, táticas, operacionais e de comunicações corporativas, baseiam-se em operações orientadas para o mercado e suportadas por sistemas de informação altamente eficientes. É por meio da análise dessas informações que eles podem localizar oportunidade, problemas importantes; compartilhem do mesmo senso de direção e prioridades, e assim, conscientizando-os de que seu desempenho é responsável pelo sucesso da empresa.

Todo sistema que manipulam dados e gera informação, usando ou não recursos de tecnologia da informação, pode ser genericamente considerado como um sistema de informação. Por exemplo, o sistema de informação organizacional pode ser conceituado como a organização e seus vários subsistemas internos, contemplando ainda o meio ambiente externo.

Estabelecer políticas organizacionais é uma forma da área de RH organizar normas, preceitos que servirão de balizamento para todos os colaboradores para que estes se comportem de forma ajustadas ao que a empresa deseja. O código de ética da empresa servirá então como um guia a ser seguida, uma orientação do que é certo ou errado fazer dentro da empresa. Entender os riscos morais da nova tecnologia: o administrador deve analisar o impacto ético, social e político entendendo todos seus riscos;

Estabelecer políticas éticas corporativas que incluam questões dos SIS: valorizar mais a área de SI, desenvolvendo políticas que envolvam privacidade, propriedade, prestação de contas, qualidade do sistema.

A liberdade e a confiança depositada sob o empregado representam um aumento na auto-estima profissional e por conseqüência uma maior produtividade com essência qualitativa. O mercado requer os melhores resultados e a melhor forma de obtê-los é se adequar a essa nova tendência em que o funcionário trabalha mais satisfeito, no período do dia em que julgar estar melhor e mais produtivo (inspirado) em cargas horárias que se adaptem à sua vida cotidiana. A organização do trabalho dentro dos bancos é amplamente questionada pelos trabalhadores. A pressão por cumprimento de metas abusivas e o assédio moral são problemas freqüentemente apontados pela categoria.

As violações em série cometidas pelo banco HSBC foram parar nos tribunais. No qual foi condenado a pagar indenização de R$ 67,5 milhões por espionar funcionários, diz MPT-PR por danos morais e coletivos. O processo tramita em segredo de justiça, com o intuito de preservar os dados pessoais dos trabalhadores contidos nos autos. O HSBC, segundo consta, feriu os direitos dos empregados brutalmente, tendo sua vida privada e intimidade dos investigados, fugindo da ética e do verdadeiro significado trazido pela “Sociedade da Informação e do Conhecimento” que é muito visado nas empresas e no cotidiano de políticas publicas no intuito de compreender a vida social, de forma a contribuir para as melhorias da sociedade. Essa realidade, explica o alto número de afastamentos, mas não foi capaz de convencer o HSBC a mudar de postura.

Ressalta que as ações do banco, extrapolam a questão de desrespeito dos direitos trabalhistas. “Nesse caso do HSBC, da multa que foi aplicada, é construir um processo pedagógico, legal, legislativo, para impedir que isso se repita”, pontua Pereira.

Então, o “agir correto” deixou de ser tratado apenas como mais um “artigo de perfumaria”, é um tema que agora está inserido em planos estratégicos empresariais e em alguns casos,