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Sociedade Do Espetáculo E A Tecnologia Ou A Sociedade E A Tecnologia

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Por:   •  5/1/2015  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  534 Visualizações

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Titulo: Sociedade do espetáculo e a tecnologia ou A sociedade e a tecnologia

Introdução:

Desenvolvimento 1: Nas sociedades em que dominam as modernas condições de produção, toda a vida apresenta-se como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido afastou-se em uma representação.

“O espetáculo – diz Debord – consiste na multiplicação de ícones e imagens, principalmente através dos meios de comunicação de massa, mas também dos rituais políticos, religiosos e hábitos de consumo, de tudo aquilo que falta à vida real do homem comum: celebridades, atores, políticos, personalidades, gurus, mensagens publicitárias – tudo transmite uma sensação de permanente aventura, felicidade, grandiosidade e ousadia.”

Desenvolvimento 2: As tecnologias geram produtos de consumo radicalmente novos. Ondas de entusiasmos, apoiadas e lançadas por todos os meios de comunicação, propagam-se instantaneamente.

Conclusão: Logo

Reconhecer estes aspectos não é fácil. O desprendimento do hiper-real torna-se possível, a partir da compreensão do que acontece. Ao considerar a possibilidade de questionar, de enxergar além e de pensar que o real existe sim, e não é como queremos ver e nem como vimos, o entendimento surge. O mundo virtual não possibilita modificações no mundo real. E não é por nenhum tipo de mediação que percebemos o mundo como ele é. A fuga do real “verdadeiro” estabeleceu-se, mas o conhecimento perdura. Conhecer a realidade e questioná-la é necessário para que o futuro não nos surpreenda quando se efetivar. A louca busca pelo futuro faz parte do homem moderno. Mas o futuro não corresponderá aos limites do mundo real. Como será o futuro? O olho, órgão engana- dor, confirma todas as vontades do homem. Não diz se é verdade ou não. A alienação pode ser permanente se o questionamento for somente uma ilusão. A busca pelo real, a partir da compreensão de que o medo do real existe e que ele substitui um verdadeiro entendimento, estabelece um novo limite para o homem. Ao construir sua vida a partir de imagens, interfaces e escolhas infinitas, não há limites para o que pode acontecer. Como será o futuro, já que o homem monta em peças pequenas e cada vez mais rápido, fora da realidade? Até quando nos apoiaremos em imagens, em simulações? O que queremos corresponde somente ao ego? Propor uma nova compreensão do mundo, da sociedade, do que está acontecendo. É a saída para que não afundemos em coisas que, de verdade, não existem. A necessidade de fantasia não pode substituir a verdadeira capacidade de viver na realidade e entendê-la para tentar modificá-la. A automação do homem, a robotização, provoca o afastamento da possibilidade de ver o homem como ele é em sua essência. Não existem respostas automáticas. O homem não pode ser automático. A relação homem/máquina deve ser questionada até onde ela pode ir. As interfaces não podem substituir as imagens reais da vida. O egocentrismo, o narcisismo, são reflexos da sociedade que privilegia o espetacular, o bonito. A superficialidade é incentivada pelas interfaces. Até onde iremos? A tendência à destruição, a guerras cada vez mais irreais, feitas apenas por imagens

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