Machado de Assis na sociedade burguesa
Tese: Machado de Assis na sociedade burguesa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: weltonbarbosa • 11/11/2013 • Tese • 1.244 Palavras (5 Páginas) • 996 Visualizações
Introdução
Em o Alienista, o leitor se diverte, mas perceberá a ironia crítica de Machado de Assis à sociedade burguesa daquela época, personagens atípica e crédula da suposta superioridade europeia na medicina da loucura.
A ironia de Machado de Assis é notaria em o Alienista, quando mostra a hipocrisia do ser humano que só pensa em seu próprio prestigio.
A história se passa no século XIX, retrata a burguesia hipócrita da época. O autor se vale do personagem magnifico Dr. Simão Bacamarte (O Alienista) que se casou com D. Evarista, que não tinha nenhum atributo de beleza, mas tinha todas as chances de dar ao Dr. Simão Bacamarte, filhos robustos e inteligentes.
A importância dessa obra fez com que os alunos em geral percebe-se que com a ironia não se leva em lugar nenhum, que as vezes o que achamos que és certo talvez seja absolutamente errado.
Os conhecimentos obtidos pelos alunos foram representados no dia 29 de maio de 2013 em forma de Apresentação de Peça Teatral, Filme de pouca Duração, Apresentação de Fantoches, Danças, Banner, Folder e Representações de Personagens, tudo elaborado de acordo com a Obra de Machado de Assis, deu inicio às 18h32min até 21h40min.
A ideia do trabalho foi com que os visitantes pudessem enxergar como era visto as coisas no século XIX da forma de como se vestir ao jeito de falar e de se expressar a ideia obtida.
Tivemos como objetivo a forma de mostrar as pessoas o máximo de conhecimento que obtivemos do livro O Alienista. Conseguimos expressar de varias formas com que os outros alunos pudesse aprender oque tentamos repassar. Foi uma atividade onde todos os alunos do Curso de Ciências Contábeis participaram todos com um único objetivo, repassar oque entendemos de um simples Dr. Com sua própria loucura.
Aprendemos que Interdisciplinaridade não vem só de casa ou de uma sala de aula, mais sim de algo que lemos ou de uma pesquisa que fazemos a cada leitura de um livro tudo isso leva a conhecer uma nova interdisciplinaridade.
Contudo isso, faz com que cada sala de aula transforme com um único trabalho, visto que cada assunto, peça teatral, apresentação de danças, apresentação com fantoches e etc. foram todos abordados e teve conhecimento em cada disciplina.
Na Língua Portuguesa vimos através da obsessão cientifica do Dr. Simão Bacamarte e de suas consequências para a vida de Itaguaí, a crítica da importação indiscriminada de teorias deterministas e positivistas em nosso país.
1 – Narrador: em o Alienista, escrito em terceira pessoa, Machado de Assis usa inicialmente, a autoridade das crônicas antigas, como podemos perceber no inicio do texto: “As crônicas da vila de Itaguaí que em tempos remotos viverá ali um certo médico...”
Em ritmo de ‘era uma vez’ dá-se o começo da narrativa, três expressões assumem um papel de relevo neste primeiro contato nosso com o narrador: crônicas e tempos remotos que eles viveram. As três reforçam a antiguidade da história, dando-lhe a mesma autoridade que o amarelado empresta aos livros. As crônicas trazem a respeitabilidade do que é aceito pela tradição como verdadeiro, se elas dizem, não há que contestar. Os tempos remotos servem para distanciar esta narrativa do tempo presente, evitando qualquer deturpação por interesses imediatos. Finalmente, o verbo no verbo mais-que-perfeito-vivera-reforça os já distanciados tempos remotos. Assim, uma expressão intensifica a outra, cabendo-nos perguntar por que o narrador se interessaria tanto em manter a história restrita a um tempo passado, e bastante passado.
A resposta já foi colocada no inicio do paragrafo anterior: a distância no tempo aumenta a respeitabilidade da narração, pretendendo dar-lhe uma autoridade quase que incontentável, além de favorecer um distanciamento crítico do narrador cronista em relação a história.
Entretanto, caso este narrador cronista queria deturpá-la em aproveito próprio, ele não pode fazê-lo, pois notamos no livro a apresentação de um segundo narrador, que reconta a história, parecendo garantir a isenção da mesma.
O foco narrativo deste segundo narrador esta em conformidade
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