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Macroeconomia E Microeconomia

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• Medidas macroeconomicas

Ipea avalia que medidas para conter consumo afetam confiança das famílias na economia

09/06/2011 - 18h17

• Economia

Isabela Vieira

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – As medidas macroeconômicas anunciadas pelo governo para conter o consumo se refletem na diminuição do otimismo das famílias em relação à economia. Um dos principais sinais desse fenômeno é a retração na compras de bens duráveis, segundo mostrou hoje (9), o Índice de Expectativa das Famílias (IEF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

"A pesquisa indica uma sintonia da população com as decisões do governo de desacelerar [diminuir o ritmo de crescimento] a atividade econômica", afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. "As famílias estão tomando decisões que implicam postergar a aquisição de bens de consumo e reduzir o seu grau de endividamento, esperando um momento de mais confiança na economia".

Entre janeiro e maio, o IEF diminuiu de 67,2 pontos para 62,9 pontos, em uma escala de 0 a 100. O indicador mostra que as famílias ainda estão otimistas (entre 60 e 80 pontos), mas que a boa expectativa verificada no começo de janeiro, quando o indicador atingiu o patamar mais alto (67,2) desde sua criação, em agosto de 2010, está diminuindo gradualmente.

Dentre os cinco itens que compõem o IEF, a diminuição do percentual que mede a expectativa de consumo de bens duráveis é um sinal da redução da confiança no momento econômico. Em maio, 44,7% do entrevistados – o maior nível da série – disseram que aquele não era um momento adequado para a compra de bens e mais da metade apontaram na direção contrária (50,3%).

"Aumentou o contingente que acha que, agora, não é hora de comprar. [Os consumidores] Percebem que os produtos estão mais caros e não têm certeza se terão emprego e renda para pagar" disse Pochmann. "Por outro lado, acreditam na desaceleração [redução do ritmo] da inflação e querem deixar para comprar mais tarde".

Das 3,8 mil famílias entrevistadas em 200 municípios, mais da metade das famílias (56,2%) esperam melhora da economia nos próximos 12 meses – o menor nível da pesquisa. E entre os que esperam uma piora, o percentual subiu de 17,5% para 33,4%, entre janeiro e maio.

Para o presidente do Ipea, as medidas macroeconômicas também podem influenciar no planejamento de quitação de dívidas e ajudam a explicar o aumento do percentual de famílias que não terão como pagar todas as suas contas. Esse indicador subiu de 32,2% para 41,7%, entre janeiro e maio. "É um dado que revela a necessidade de diálogo entre os que ofertaram e os que tomaram crédito. Isso tem a ver com dívidas no comércio e com os bancos", avaliou Pochmann.

Embora os indicadores demonstrem um tendência de queda do otimismo na economia, o IEF também revela que 74% das famílias julgam que estão melhor financeiramente do que há um ano.

Edição: Lana Cristina

http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2011-06-09/ipea-avalia-que-medidas-para-conter-consumo-afetam-confianca-das-familias-na-economia

A macroeconomia concentra-se no estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da economia, o pleno emprego, a estabilidade de preços e o controlo inflacionário.

A Microeconomia é definida como um problema de alocação de recursos escassos em relação a uma série possível de fins. Os desdobramentos lógicos desses problemas levam ao estudo do comportamento econômico individual de consumidores, e firmas bem como a distribuição da produção e rendimento entre eles. A Microeconomia é considerada a base da moderna teoria econômica, estudando suas relações fundamentais.

As famílias são consideradas fornecedores de trabalho e capital, e demandantes de bens de consumo. As firmas são consideradas demandantes de trabalho e fatores de produção e fornecedoras de produtos.

Os consumidores maximizam a utilidade a partir de um orçamento determinado. As firmas maximizam lucro a partir de custos e receitas possíveis.

A microeconomia procura analisar o mercado e outros tipos de mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços, alocando de modos alternativos os recursos dos quais dispõe determinados indivíduos organizados numa sociedade.

A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço dos produtos finais e dos fatores de produção num equilíbrio, geralmente perfeitamente competitivo. Divide-se em:

• Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda.

• Teoria da Firma: Estuda a estrutura econômica de organizações cujo objetivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolisticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta.

• Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de fatores adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as variações dos fatores de produção e suas conseqüência no produto final. Determina as curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para determinar o volume ótimo de oferta.

A Microeconomia explica também as práticas de mercado, sendo estas divididas em: Monopólio, Monopsónio, Oligopólio, Oligopsónio, Concorrência perfeita e Concorrência monopolística.

Para Paul Krugman e Robin Wells,

"uma das principais questões da microeconomia é a busca da validade da intuição de Adam Smith, saber se os indivíduos na busca dos seus interesses próprios contribuem para promover os interesses da sociedade no seu conjunto"1 .

Efetivamente, o foco de interesse da microeconomia é, antes de tudo, o estudo das escolhas dos agentes económicos, isto é, da forma estes procedem dado um conjunto de diferentes opções, comparando os benefícios e inconvenientes

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