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Macroeconomia E Microeconomia E Estatística

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Por:   •  10/10/2013  •  2.612 Palavras (11 Páginas)  •  542 Visualizações

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Questão 01–Descreva o conceito de inflação; taxa de juros e taxa de câmbio?

Inflação - É o aumento persistente e generalizado dos preços, como consequência a moeda perde valor, porque é necessário muito mais dinheiro para se comprar as mesmas coisas. A inflação pode ser dividida em duas hipóteses: Inflação de demanda: quando a aumento de preço está relacionado à grande procura de determinado item, podendo ser combatida com ações governamentais no sentido de frear a demanda. Inflação de custos refere-se ao aumento de preço ocasionado pelos custos de produção, nestes custos estão incluídos gastos, com matéria-prima, salários, máquinas.

Inflação causa danos irreparáveis à economia, podendo citar como principais: desvalorização da moeda do país, aumento da taxa de câmbio, diminuição dos investimentos, gera um clima econômica desfavorável, aumento da especulação financeira, elevação nas taxas de juros e aumento do desemprego devido à falta de investimento no setor produtivo.

Para entender os efeitos da inflação o site do G1 Economia criou uma calculadora onde é possível calcular a desvalorização da moeda, como exemplo simulamos a compra de um produto qualquer que custava em julho de 1994 R$ 1,00, sendo que, a base de cálculo é o IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo, medido mensalmente pelo IBGE, levando em conta inflação acumulada até abril de 2013, verificamos que o produto custaria R$ 3,89.

O desenho abaixo mostra claramente como o trabalhador assalariado vai perdendo o seu poder de compra. É fato que os mais prejudicados com inflação são os trabalhadores assalariados que ficam observando os preços subirem, enquanto os salários permanecem estagnados, sem contar que inflação descontrolada demonstra que a economia está doente, deixando os investidores temerosos, os financiamentos mais caros, fato esse que diminui o investimento em crescimento deixando a economia estagnada, gerando assim desemprego, que novamente cai no colo do pobre e humildade trabalhador.

http://g1.globo.com/economia/inflacao-efeitos/platb (acesso 8 out. 2013)

Outro fator relevante na economia é a taxa de juros, ou seja, a taxa de crescimento do capital ou a taxa de lucratividade recebida num investimento. Podendo ser apresentada em base anuais, semestrais, trimestrais, mensais ou diárias, representando o percentual de ganho realizado na aplicação do capital em algum empreendimento. Em termos simples taxa de juros é o preço que pagamos pela utilização temporária do capital alheio, ou é o aluguel pago pelo obtenção de um dinheiro emprestado ou, mais amplamente, é o retorno obtido pelo investimento produtivo do capital.

No Brasil, existe uma sigla chamada SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, indica a taxa de juros básicas da economia e definida pelo COPOM – Comité de Política Monetária. A SELIC é considerada a taxa de juros básica do mercado (piso), pois ilustra a taxa pelo qual os títulos do governo são negociados.

O Jornal Folha de São Paulo explicou que a taxa de juros é uma ferramenta utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação e para estimular a economia. Segundo o jornal o governo usa essa ferramenta levando em conta o objetivo que pretende alcançar. Por exemplo, objetivo estimular a economia baixa-se as taxas de juros, pois, isto barateia o crédito estimulando o consumo, mas, esse recurso deve ser usado com cautela, visto que o consumo excessivo pode gerar inflação. Por outro lado se juros sobem, inibe o consumo, torna o investimento mais caro, desacelerando a economia evitando que os preços subam, ou seja, que haja inflação. Segundo o Jornal do Brasil esse sistema é funciona basicamente da seguinte maneira, taxas de juros altas atraem os investidores para os títulos públicos, retirando o dinheiro do mercado, freando assim o consumo, se o objetivo é contrário o governo baixa a taxa de juros, tornando a remuneração dos títulos públicos pouco atraentes, fazendo assim que os recursos sejam investidos no mercado, aumentando a oferta de moeda no mercado aumentando o consumo.

Nesse contexto observa que a taxa de juros é uma ferramenta macroeconômica do governo pode ser utilizado segundo o objetivo a ser alcançado pelo governo. Como estamos vivendo em uma época de inflação em alta, o governo está aumentando a taxa SELIC com objetivo de frear o consumo e assim controlar a economia contrariando assim os empresários que esperam a queda das taxas para favorecer os investimentos.

Outra força influente na economia é taxa câmbio. Segundo o Banco Central do Brasil taxa de câmbio é preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. Informa ainda que a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. Portanto podemos afirmar que taxa de câmbio é o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.

O Brasil adota hoje o chamado câmbio flutuante, ou seja, o valor de câmbio é fixado pela lei da oferta e procura. O Banco Central apenas coleta informações sobre as taxas praticadas pelo mercado naquele dia, e com esses dados calcula a taxa média que informando nos meios de comunicação. Portanto a taxa de câmbio é fixada pelas oscilações do mercado. Em certas ocasiões, porém, tal oscilação é forçada em dose excessiva por esse mesmo mercado, movimentando o câmbio excessivamente para cima ou para baixo, requerendo a intervenção das autoridades monetárias para que se restaure a normalidade no mercado, visto que, o desequilíbrio trás conseqüências desastrosas.

“A taxa de câmbio é tudo”, afirma Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP) ao Jornal do Brasil. Ele explica na reportagem publicada no caderno de economia do referido jornal, que a taxa de câmbio afeta principalmente a inflação e os preços dentro da economia nacional, e isso vale mesmo para bens de consumo feitos dentro do país ou pequenos produtores rurais, Isto porque, além da quantidade de bens de consumo importados aqui dentro, muitas máquina e matérias primas tem seus preços cotados na moeda dos Estados Unidos.

“Além desta presença massiva, há também o fato de que as matérias primas que são negociadas em todo o mundo, como petróleo, milho, soja, arroz, café, por exemplo, tem seus preços determinados em dólar.

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