Macroenomia E Microeconomia
Artigos Científicos: Macroenomia E Microeconomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ERADILMA • 20/4/2014 • 2.739 Palavras (11 Páginas) • 263 Visualizações
MACROECONOMIA
A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. A macroeconomia se preocupa com aspectos de curto prazo.
A macroeconomia possui algumas metas como aumentar o nível de empregos, estabilizar preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de objetivos. A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior à sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais
financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
Metas de Política Macroeconômica
A política macroeconômica, como toda política, possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento econômico. O alto nível de emprego é importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm condições de adquirir mercadorias.
Ao contrário, o desemprego gera pouca demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras. Logo, se não há procura de produtos, a produção diminui e conseqüentemente o lucro também. Assim existe uma preocupação quanto ao nível de emprego para que haja um equilíbrio entre a demanda e a oferta.
Um fator que influi na estabilidade dos preços é a inflação. É ela a responsável pelo aumento contínuo e generalizado no nível de preços. Contudo, se aceita que um pouco de inflação seja integrante dos ajustes de uma sociedade em crescimento, porque esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos preços. Enquanto que países em desenvolvimento enfocam a análise da inflação, os industrializados preocupam-se com o problema do desemprego.
A distribuição justa de renda também é meta da macroeconomia, tanto em relação ao nível pessoal quanto ao nível
regional. Observa-se que a cada dia essa disparidade aumenta, ou seja, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres.
Instrumentos de Política Macroeconômica
Para atingir as metas citadas anteriormente, a política macroeconômica, gerida pelo governo, possui alguns instrumentos, como políticas fiscal, monetária, cambial e comercial, e de rendas.
Política Fiscal
Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a arrecadação de impostos e contribuições, e o controle de suas despesas. Ela também é utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado.
Política Monetária
Nesta, o governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os recursos disponíveis a sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros. Se o objetivo é controlar a inflação, por exemplo, compra-se títulos públicos, diminuindo o estoque monetário da economia. Quando se anseia o crescimento econômico, o meio seria aumentar o estoque de moedas.
Esta política não necessita obedecer ao Princípio da Anterioridade e pode ser implantada logo depois da sua aprovação. E é exatamente esta a vantagem da política monetária sobre a política fiscal já que ambas representam meios diferentes para as mesmas finalidades – melhor distribuição de renda, questão
distributiva.
Política Cambial e Comercial
Ambas atuam sobre o setor externo da economia. A política Cambial diz respeito a ação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa flutue, através do Banco Central. A política Comercial refere-se aos instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
Política de Rendas
Refere-se a interferência do governo na formação de renda, através do controle e congelamento dos preços. Esse controle sobre os preços e salários é obtido através do combate ao aumento persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas antiinflacionárias brasileiras são o salário mínimo, o congelamento de preços e salários etc.
O estudo da Macroeconomia dá ênfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas com o nível de atividade, de emprego e de preços. No sentido de minimizar as flutuações econômicas relativas a essas questões foi enfatizado, especificamente, o papel dos instrumentos de política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas. Esses, por sua vez, necessitam da intervenção do governo no sentido de regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego.
Bibliografia: Blanchard, O. Macroeconomia. São Paulo: Campus, 2004.
Outro
Outro índice de preços, obtido de forma directa é o índice de preços no produtor (mede os preços tendo em conta os respectivos custos de produção dos bens e serviços). A taxa de inflação que é, regra geral, calculada pelos institutos nacionais de estatística e divulgada pelos meios de comunicação social é aquela que é mais relevante para as decisões de consumo das famílias, isto é, trata-se da taxa de crescimento do IPCH.
A título ilustrativo referem-se
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