Medicamentos Que Atuam No Sistema Reprodutor
Dissertações: Medicamentos Que Atuam No Sistema Reprodutor. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ebmf • 20/1/2015 • 3.061 Palavras (13 Páginas) • 8.950 Visualizações
1. Introdução
Neste trabalho abordamos sobre os medicamentos que atuam no sistema reprodutor feminino e masculino. O uso de medicamentos hormonais sintéticos proporcionam uma melhor qualidade de vida tanto para o homem quanto para a mulher. Foi possível entender que estes medicamentos atuam tanto na prevenção quanto para tratamento de doenças.
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2. Sistema Reprodutor Feminino:
O aparelho reprodutor feminino é o sistema de órgãos da mulher envolvidos na reprodução. É constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve (ou pélvis) constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
2.1 Vagina
A vagina é um canal de 6 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante. A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
Ela é revestida por uma membrana mucosa, cujas células liberam glicogênio. Bactérias presentes na mucosa vaginal (Lactobacilos) fermentam o glicogênio, produzindo ácido lático que confere ao meio vaginal um ph ácido, que impede a proliferação da maioria dos microorganismos patogênicos. Durante a excitação sexual, a parede da vagina se dilata e se recobre de substâncias lubrificantes produzidas pelas glândulas de Bartolin facilitando a penetração do pênis. Durante a fase proliferativa do ciclo menstrual, o muco é fluido e depois da ovulação ele se torna viscoso, formando um tampão que se converte numa barreira protetora. As características de fluidez ou viscosidade do muco cervical dependem respectivamente da ação hormonal do estrogênio e da progesterona.
2.2 Vulva
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher em idade pós-puberdade, os grandes lábios são cobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris.
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Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem os ovários ao útero. Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.
2.4 Ovários
São dois, um de cada lado do útero. Os ovários são as gônadas femininas. Produz estrógeno, progesterona. Têm forma oval e também produzem os ovócitos.
3. Medicamentos que atuam no Sistema Reprodutor Feminino:
3.1 Anticoncepcionais:
a) Pílula Oral: Comprimidos constituídos por hormônios sintéticos (estrogênio e progesterona), que alteram o ciclo sexual normal e, desta forma, impedem a ovulação.
b) Pílula Injetável: É uma injeção com alta dosagem de hormônios, que impedem a ovulação e alteram o muco cervical e o estado das trompas de Falópio.
c) Existem dois tipos:
d) -A Mensal, composta por dois hormônios, deve ser aplicada uma por mês, entre o 7° e o 10° dia após a menstruação, com orientação médica.
e) - A Trimestral, que possui apenas um tipo de hormônios e deve ser aplicada a cada três meses. A primeira dose deve ser aplicada entre o 5°e o 7° dia do inicio da menstruação.
f) Implante Subcutâneo: Método á base de hormônios artificiais, que impede a ovulação. Este dispositivo é introduzido por um médico (a) sob a pele da mulher, que vai liberando doses de hormônios diárias no organismo por vários anos.
g) Pílula Vaginal: Método á base de hormônios artificiais, que impede a mulher de ovular, desta forma não há gravidez. Ela é utilizada diariamente e deve ser introduzida na vagina para ser absorvida pelo organismo. Esta opção é utilizada normalmente por pessoas que tem problemas estomacais com o uso da pílula oral.
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h) Pílula do dia Seguinte (Oral): É um método contraceptivo para situações de emergência que pode ser usado até cinco dias da relação ter acontecido e houver risco de gravidez. Quanto mais rápido o uso maior é a eficácia.
i) Adesivo: Tem a mesma eficácia da pílula. É um adesivo que é colocado sob a pele e libera hormônios estes entram na corrente sanguínea, impedindo a ovulação.
j) Anel Vaginal: Método á base de hormônios artificiais, que não permite que a mulher crie óvulos, desta forma não a gravidez. Deve ser introduzido uma vez por mês na vagina, uma carga hormonal é liberada diariamente e obsorvida pelo organismo. No próximo mês coloca-se outro.
Como qualquer outro fármaco, os contraceptivos hormonais interferem em um ciclo fisiológico do organismo, alterando seu funcionamento e promovendo o efeito esperado. Neste caso, estamos nos referindo ao ciclo menstrual, responsável por preparar o aparelho reprodutor feminino para uma suposta gestação a cada mês.
Estão envolvidas no ciclo menstrual, as glândulas: hipotálamo, hipófise e o ovário. Também participa do processo o útero, que em algumas literaturas médicas, também é considerado uma glândula. Além desses órgãos, também participam do processo, uma cascata de hormônios sinalizadores e reguladores: GnRH, FSH, LH, Estradiol e a Progesterona, além de outros que são estimulados, sem participarem exclusivamente do
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