Memoria Do Processo De Institucinalização Do Serviço Social

memoria do processo de institucionalização do serviço social

o serviço social nasce na contradição do capitalismo, filantropia, ligado á igreja católica, Praticas sociais desenvolvidas pelos filantrópicos destacaram-se como estratégia de manutenção e garantiu a expansão do sistema capitalista, uma vez que, eram usados praticas sociais preferencialmente grupais, onde era impresso uma maior força de controle, da repressão e do ajustamento aos padrões determinados pela sociedade burguesa da época.

(...) coloca a necessidade de acabar com as contradições dadas na relação de produção, sem, no entanto eliminar os burgueses; ao contrário, recomenda, através de um discurso pseudo-idealizado, que todos os homens se tornem burgueses, ou seja, a manutenção das categorias do modo burguês, mas sem as contradições que constitui em uma essência – o que é impossível (MARTINELLI, 1991,p.64).

a sua fase mais grandiosa, é a partir da sua reconceituação

A expressão Serviço Social foi utilizada pela primeira vez na história nos Estados Unidos no ano de 1904.

No Brasil o Serviço Social no país surgiu na década de 30 simultaneamente com as Leis Trabalhistas, quando o Estado promoveu algumas concessões, que na realidade funcionava como contenção de massa.

A implantação do Serviço Social se dá no decorrer desse processo histórico. Não se baseará, no entanto, em medidas coercitivas emanadas do Estado. Surge da iniciativa particular de grupos de frações de classe que se manifestam, principalmente, por intermédio da Igreja Católica (IAMAMOTO & CARVALHO, 2005, p.127).

Com o passar das décadas houve o acirramento da questão social diante da consolidação e da crise do capitalismo, que trouxe para a profissão novos desafios, onde as desigualdades sociais, a exclusão, a crise da proteção social, dentre outras facetas da questão social que se apresentam todos estes fenômenos se constituem em desafios para as diferentes profissões, em especial o Serviço Social que trabalha diretamente na gestão das políticas sociais que buscam combater as disparidades causadas pelo capitalismo. Este desafio se constitui em uma crise estrutural, caracterizado pelo avanço da miserabilidade que deixam milhões vulneráveis e em condições de privação de seus direitos, marcado pelo colapso das politicas públicas que com o evento do neoliberalismo provocou uma refração do Estado no que diz respeito ao enfrentamento da questão social.

Com o movimento de renovação da profissão nos anos 60 e 70, que buscou o rompimento com o conservadorismo, houve a aproximação das ações desenvolvidas pelos assistentes sociais com os anseios populares, onde o Serviço Social busca ultrapassar a prática tecnicista, pretensamente neutra, imediatista ou voluntária assumindo o compromisso com a universalização do acesso aos direitos, preconizando a democratização da informação.