Metalografia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

RONDONÓPOLIS - MT

Agosto de 2013

Matheus Antonio de Lima

Gustavo Ferreira da Silva

Vanilto Gustavo Marcelino

Marcos Vinicius Duarte

Alipio Fernando

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Trabalho apresentado como requisito avaliativo da disciplina de Materiais de Construção Mecânica I no curso de Engenharia Mecânica, Campus Universitário de Rondonópolis.

Docente: Sérgio Renato da Silva Soares.

RONDONÓPOLIS – MT

Agosto de 2013

Conteúdo

1. Introdução 4

2. Objetivo 5

3. Metodologia 6

3.1 Corte 6

3.2 Embutimento 6

3.2 Escolhas dos abrasivos 6

3.3 Lixamento 7

3.4 Polimento 8

3.5 Ataques químicos 8

3.6 Observações ao microscópio 9

3.7 Ensaio de dureza 10

5. Conclusão 15

6.Referência 16

1. INTRODUÇÃO

Este relatório apresentará os estudos e procedimentos utilizados na realização dos ensaios metalográficos e de dureza em uma amostra de aço carbono desconhecida, possibilitando a sua identificação através de características visualizadas após os ensaios.

2. Objetivo

Este trabalho tem como objetivo o entendimento e visualização da disciplina de Materiais de Construção Mecânica I, aplicando na prática os conhecimentos obtidos em sala de aula.

A meta do nosso trabalho é identificação e caracterização um material ferroso através de ensaios metalográficos e de dureza.

3. Metodologia

Com o conhecimento teórico adquirido durante as aulas e pesquisas aparte, adotamos uma metodologia para a realização da atividade, análise metalográfica seguido pelo ensaio de dureza Rockwell. Processo adotado para o estudo da amostra é descrita nos seguintes passos: corte, embutimento, escolha dos abrasivos, lixamento, polimento, ataque químico, identificação no microscópio. Em seguido, a análise da dureza pelo ensaio Rockwell.

3.1 Corte

A peça foi cortada transversalmente com o objetivo de visualizar a natureza do material, a homogeneidade, efeitos dos tratamentos térmicos, visando a obtenção de uma superfície com maior planicidade possível.

O seccionamento da amostra deve ser efetuado de tal maneira que não complique as operações subsequentes, como o superaquecimento pode afetar as propriedades mecânicas e estruturais da amostra. Entre os métodos de corte o que mais se adapta para o ensaio metalográfico é o corte por abrasão a úmido. Onde durante o corte é esguichado uma corrente de água afim de resfriar naquele local, para que não ocorra mudança na microestrutura por conta do calor fornecido pelo corte.

3.2 Embutimento

Para possibilitar o lixamento do nosso material, optamos por fazer o embutimento da peça, para facilitar o manuseio de peças pequenas, evitarem a danificação da lixa ou do pano de polimento, abaulamento da superfície, que traz sérias dificuldades ao observador. Utilizamos o embutimento a frio , este consiste em envolver a peça em uma resina de poliéster, nesta foi adicionada 5 gotas de um catalisador afim de reduzir o tempo de solidificação.

3.2.1 - Embutimento a frio

A frio, quando se usam resinas sintéticas de polimerização rápida. Este embutimento é feito com resinas auto polimerizáveis, as quais consistem geralmente de duas substâncias formando um líquido viscoso quando misturadas. Esta mistura é vertida dentro de um molde plástico onde se encontra a amostra, polemizando-se após certo tempo. A reação de polimerização, a despeito do nome que é a operação de embutimento a frio tem, é fortemente exotérmica, atingindo temperaturas entre 50 e 120° C, comum tempo de endurecimento que varia de 0,2 a 24 h, dependendo do tipo de resina empregada e do catalisador.

Figura 1: Resina poliéster e catalisador.

3.2.2 - Embutimento a quente

Quando a amostra é embutida em materiais termoplásticos por meio de prensas, utilizando-se pressão e aquecimento para efetuar a polimerização. O método consiste em colocar o corpo de prova com a face que se quer analisar em contato com o êmbolo inferior da máquina de embutimento. Após apertar o êmbolo, coloca-se a resina na câmara de embutimento pressionando-a por um determinado tempo, de acordo com o plástico utilizado, de acordo com a Tabela 1.

TABELA 1 – TIPO DE PLÁSTICOS

Tipo de Plástico Cor N.º de N.º de Medidas Pressão

(Kgf/mm2) Tempo de Aquecimento

(min) Tempo de Resfriamento

(min)

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