Metodologia Do Trabalho Acadêmico
Trabalho Universitário: Metodologia Do Trabalho Acadêmico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcelabeatriz9 • 10/6/2014 • 333 Palavras (2 Páginas) • 624 Visualizações
O estudo e a análise crítica da relação entre as transformações produtivas, as mudanças
no mundo do trabalho e suas repercussões nas reformas educacionais1
são de relevância
indiscutível para compreendermos os determinantes e o futuro das políticas educacionais
implementadas em nosso país. De acordo com Kuenzer (1999, p. 175), “torna-se necessário
delinear as respostas que o governo brasileiro vem dando às novas demandas da educação e,
conseqüentemente, de formação de professores, por meio da legislação e das políticas
públicas a partir de 1990”.
Nesse sentido, a análise das mudanças nos processos de formação humana - com
especial destaque para as propostas de formação de professores e de pedagogos evidenciadas
por meio de diferentes concepções de formação que são debatidas no contexto atual, fundadas
em diferentes projetos e perspectivas históricas diferenciadas - pode revelar se esse processo
busca readequar a formação de professores às necessidades típicas dos novos paradigmas da
acumulação de capital, ou se compromete, de fato, com a universalização da educação com
qualidade, como afirma o discurso oficial.
Alguns conceitos têm sido insistentemente utilizados pela literatura no campo da
formação de professores e incorporados pelos documentos oficiais. Tais conceitos podem ser
identificados no perfil profissional baseado na construção de competências profissionais e de professor como um profissional prático-reflexivo, presente nas atuais propostas de formação
de professores do Ministério da Educação, evidenciada nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores para a Educação Básica e nos Referenciais para a Formação
de Professores.
É possível observar que os autores que defendem essa matriz teórica, baseada na
epistemologia da prática (entre outros, SCHÖN, 2000; TARDIF, 2002; ZEICHNER, 1993;
PERRENOUD, 1993), em geral recorrem à explicação de que o novo modelo pretende ser
uma resposta ao recorrente fato de que a produção intelectual e os avanços teóricos têm
afetado muito pouco a prática dos professores e, quando chegam à escola e à sala de aula, sua
apropriação é precária ou equivocada, uma vez que os professores não compreendem o
conhecimento abstrato e o discurso complexo produzido e divulgado pela academia. Outras
explicações decorrem das constantes críticas à ineficiência dos modelos de formação
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