Metodologia Do Trabalho Cientifico
Exames: Metodologia Do Trabalho Cientifico. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cleidiane032014 • 3/10/2014 • 1.822 Palavras (8 Páginas) • 438 Visualizações
NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O CONHECIMENTO E SEUS NIVEIS:
O homem não age diretamente sobre as coisas. Sempre há um intermediário um instrumento entre ele e seus atos. Não é possível fazer um trabalho científico sem conhecer os instrumentos, que se constituem em uma serie de termos e conceitos a serem analisados.
Nossas possibilidades de conhecimento são muitas e até, tragicamente pequenas, ou seja, sabemos pouquíssimos e aquilo que sabemos às vezes não estão claramente explicadas ou comprovadas. O nosso conhecimento é somente provável, existem certezas absolutas, incondicionais, mas estas são raras. O conhecimento é encontrado tanto em animais como no homem.
O conhecimento sempre apresenta dois lados, o sujeito cognoscente e o objeto conhecido. O pensamento é conhecimento intelectual.
Pelo conhecimento o homem entra em diversas áreas da realidade a partir de diversos entes. Pode ser através de um fato ou fenômeno isolado, de um contexto mais complexo para ver seu significado e função, sua natureza aparente e profunda, ou seja, sua estrutura fundamental com todas as implicações daí resultantes.
Com relação ao homem pode-se considerá-lo em seu aspecto externo e parente e dizer uma serie de coisas que o bom senso dita ou a experiência cotidiana ensinou ou estudá-lo mais profundamente, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos órgãos e suas funções.
Têm-se, assim, quatro espécies de considerações sobre a mesma realidade: o homem, consequentemente o pesquisador está se movendo dentro de quatro níveis diferentes de conhecimento. São eles:
Ø Conhecimento empírico;
Ø Conhecimento científico;
Ø Conhecimento filosófico;
Ø Conhecimento teológico.
CONHECIMENTO EMPÍRICO
O conhecimento empírico é o conhecimento do homem comum, sem formação, tem conhecimento do mundo material exterior e está inserido nele, interage com seus semelhantes buscando ideias e soluções que vão sendo passadas para eles de geração em geração, mas tudo isso sem comprovação especifica. Através desse conhecimento o homem simples trata de diversos males, tais como doenças, através de remédios feitos a base de ervas, porem nenhuma pesquisa científica foi feita para comprovar que esses “remédios” curam realmente esses males.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Já o conhecimento científico vai além do empírico buscando conhecer além dos fenômenos, mas também suas causas e leis. Para Aristóteles o conhecimento só se dá de maneira absoluta quando sabemos qual a causa que produziu o fenômeno e o motivo, porque não pode ser de um outro método: é o saber através da experiência.
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO ERA CARACTERIZADO COMO:
1. Certo; porque sabe explicar o motivo de sua certeza.
2. Geral; no sentido de conhecer no real o que há de mais universal e válido para todos os casos da mesma espécie.
3. Metódico e sistemático; o cientista não ignora que os seres e fatos estão ligados entre si por certas relações.
A essas características acrescentam-se outras propriedades da ciência, como a objetividade, o desinteresse e o espírito crítico.
Hoje a concepção da ciência é outra. A ciência não é considerada algo pronto, acabado ou definitivo. Não é a posse de verdades mutáveis.
Por ser algo dinâmico, a ciência busca renovar-se e reavaliar-se continuamente. A ciência é um processo de construção.
HISTÓRICO DO MÉTODO CIENTÍFICO:
As ciências, no estado em que se encontram atualmente, é o resultado de tentativas ocasionais, e de pesquisas cada vez mais metódicas e científicas nas etapas posteriores.
Cada época elabora suas teorias, segundo o nível da evolução que se encontra substituindo as antigas, que passam a ser consideradas como superadas e anacrônicas.
A ciência, nos moldes em que se apresenta hoje, é relativamente recente. Só na idade moderna da Historia adquiriu o caráter científico que tem atualmente. Entretanto desde o inicio da humanidade já se encontravam os primeiros traços rudimentares de conhecimentos e técnicas que constituiriam a futura ciência.
Aos poucos o método experimental é aperfeiçoado e aplicado em novos setores. No século XVIII desenvolve-se o estudo da química, da biologia e surge um conhecimento mais objetivo da estrutura e das funções dos organismos vivos. No século seguinte houve uma modificação geral nas atividades intelectuais e industriais. Surgem novos dados relativos à evolução, ao átomo, a luz, a eletricidade, ao magnetismo e a energia. Porém só no século XX, a ciência com seus métodos objetivos e exatos, desenvolvem as pesquisas em todas as frentes do mundo físico e humano, atingindo um alto grau de precisão principalmente nas navegações espaciais e nos transplantes e nos mais variados setores da realidade.
Porem muitas coisas ainda continuam e sempre continuaram sendo um mistério e claro motivo de pesquisas para os cientistas de todas as áreas.
CONHECIMENTO FILOSÓFICO:
O conhecimento filosófico difere do cientifico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto da filosofia é constituído de realidades mediatas, imperceptíveis aos sentidos e que, por serem supra-sensíveis, ultrapassam a experiência.
O filosofar é interrogar, é um continuo questionar a si e à realidade. A filosofia é algo acabado, uma busca constante do sentido, de justificação, de possibilidade, de interpretação a respeito de tudo aquilo que envolve o homem em sua existência concreta. A interrogação parte da curiosidade, ela é inata e constantemente renovada, pois surge quando um fenômeno nos revela alguma coisa de um objeto e ao mesmo temos nos sugere o oculto, o mistério.
Filosofar é interrogar principalmente sobre fatos e problemas que cercam o homem concreto, inserido em seu contesto histórico.
A filosofia está sempre procurando compreender a realidade em seu contexto mais universal. Não há soluções definitivas para a maioria das questões, porém habilita o homem a fazer uso de suas faculdades para ver o melhor sentido da vida concreta.
CONHECIMENTO
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