Micro E Macroeconomia
Artigo: Micro E Macroeconomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cearaalmeida • 14/5/2014 • 2.978 Palavras (12 Páginas) • 293 Visualizações
MACROECONOMIA
Macroeconomia é à parte da economia especializada na análise das variáveis agregadas: produção nacional total, renda, desemprego, balança de pagamentos e taxa de inflação. A diferença principal com a macroeconomia é que esta estuda a composição da produção e os determinantes da oferta e da procura de bens e serviços, como se inter-relacionam nos mercados e como são determinados seus preços relativos.
O Produto nacional bruto (PNB) mede em termos monetários o que se produz em um país, a produção final, que corresponde, por definição, à demanda final. O PNB potencial, em determinado momento, depende da quantidade de fatores da produção disponível — trabalho e capital — e da tecnologia. Esses três elementos mudam com o tempo, e a teoria do crescimento analisa sua modificação em longo prazo.
A teoria macroeconômica estuda as causas e as conseqüências do desemprego. Até a publicação, em 1936, de The General Theory of Employment, Interest and Money (1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), de John Maynard Keynes, a explicação clássica das causas do desemprego dizia que elas eram determinadas pelas estruturas rígidas do mercado de trabalho, que impediam que os salários baixassem até o nível do ‘equilíbrio’.
Keynes afirmou que o desemprego pode estar relacionado a uma insuficiente demanda agregada ao mercado de bens, e nãoa um desequilíbrio no mercado de trabalho. Essa insuficiência tem relação com o investimento planejada menor que a reserva disponível.
Também ressalta a importância das variações do nível de produção e emprego, como movimentos equilibradores que permitiriam igualar o investimento e a reserva, determinando-se assim o nível de equilíbrio da renda nacional total e da produção nacional.
A ênfase do keynesianismo na demanda, como determinante chave do nível de produção em curto prazo, permitiu iniciar o desenvolvimento da contabilidade nacional e de conceitos, tais como o gasto total em consumo, em formação de capital (produção de maquinaria, fábricas etc.), em gastos públicos e em exportações e importações, que constituem os elementos chave que compõem a ‘demanda final’ agregada à economia. Também permitiu realizar a análise dos determinantes desses elementos chave da demanda final, ao desenvolver a teoria da demanda agregada de consumo e suas relações com os níveis da receita, assim como sua dependência dos tipos de interesses existentes. Portanto, a teoria monetária é uma parte essencial da teoria macroeconômica, uma variável monetária cuja função principal, em um mundo de incertezas, limita-se a equilibrar a oferta e a demanda de dinheiro, e não a equilibrar o investimento e a poupança planejada. A teoria monetária também está relacionada comoutro elemento chave da macroeconomia: a inflação.
Para completar o estudo dos principais componentes da demanda agregada, devem ser considerados os fatores de equilíbrio externo, ou seja, o saldo entre exportações e importações e os seus determinantes, sobretudo os tipos de câmbio.
PARTES DA MACORECONOMIA
Oferta e Procura Agregada
Há duas conclusões essenciais a reter deste assunto:
À medida que nos aproximamos da plena utilização das capacidades produtivas (da economia em geral), o nível geral dos preços (inflação) sobe. Pressupondo obviamente que a procura se mantém (pelo menos);
Por outro lado, havendo Inflação, a procura agregada diminui visto que a pessoa tem menos poder de compra.
Inflação
Definição: aumento do nível geral dos preços.
Causas (mantendo tudo o resto constante):
Deslocamento de curva da oferta agregada devido a aumentos de salários, de custos de matérias primas e subsidiárias, ou de outros custos que levem a um encarecimento da produção e, nomeadamente, a um aumento de preços (a nível global da economia);
Deslocamento da curva da procura agregada, uma vez que se aumenta a procura (e supondo incapacidade de resposta automática por parte dos agentes produtivos) então os preços podem aumentar como resposta.Isto se pode dar, por exemplo, devido a um aumento dos gastospúblicos ou a uma política monetária expansionista (ou seja, aumenta a oferta de moeda, logo, aumenta a procura agregada).
Para controlar a inflação pelos custos não se deve mexer na procura agregada visto que desta forma ou obtemos mais inflação ou desemprego.É necessário intervir no interior das empresas, ou seja, é necessário aumentar a produtividade destas.
A medida da inflação
A Inflação pode ser calculada através dos índices de preços.Os passos necessários são:
1. Calcular os índices de preços: deve-se definir quais são os bens que mais influenciam a Procura Agregada, para assim tirar-se uma amostra representativa proporcional ao seu peso no orçamento das famílias. Depois se faz o somatório de todos os produtos com a respectiva ponderação.
2. Aplicar fórmula com base em índices de preços:
Visão Keynesiana: componentes da procura agregada; o consumo; a poupança e o investimento; inflação pela procura; despesa publica; comparação com os neoclássicos.
Componentes da Procura Agregada
Keynes atribui uma importância fundamental á procura agregada.Pois, em situação de subtilização dos fatores produtivos, a Proc. Agregada determina: a Produção; o Investimento; e o Emprego.
(por exemplo: aumenta procura =>aumenta o Investimento (para satisfazer a procura) =>aumenta a contratação de fatoresprodutivos =>aumenta o emprego)
Por outro lado, quando se
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