Micro E Macroeconomia
Artigo: Micro E Macroeconomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: btrombetta • 22/10/2014 • 2.493 Palavras (10 Páginas) • 406 Visualizações
1) Microeconomia e Macroeconomia
Inflação
A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços.
A medição da inflação é feita através de uma cesta de consumo média da população. Geralmente é realizada uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) para determinar a cesta de consumo média dessas famílias. Ou seja, é realizada uma média ponderada das cestas de produtos consumida por estas famílias.
Podemos verificar através da mídia que para 2013, a previsão oficial do Banco Central para o IPCA, que até junho deste ano estava em 6%, passou para 5,8% (no cenário de referência, que considera juro e câmbio estáveis) e permaneceu em 5,8% no cenário de mercado - que contempla as previsões dos analistas dos bancos para a taxa básica de juro da economia e para o valor do dólar. Já para 2014, a estimativa do BC, que estava em 5,4% no cenário de referência, passou para 5,7%. No cenário de mercado, a estimativa para o próximo ano passou de 5,2% para 5,7%.
O Copom considera que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação mostre resistência.(G1.GLOBO)
http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/banco-central-ve-inflacao-perto-de-6-em-todo-governo-dilma-rousseff.html.Acesso em 26.09.2013.
Taxa de juros
A taxa de juros foi o instrumento escolhido pelo governo, pois ela determina o nível de consumo do país, já que a taxa Selic é utilizada nas transações bancárias e, portanto, influencia os juros de todas as operações na economia. Caso os juros do país estejam altos, o consumidor tende a comprar menos, porque a prestação de seu financiamento vai ser mais alta. Isso reflete na queda da inflação. A taxa de juros é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), um órgão do BC, em reuniões que ocorrem a cada 45 dias em Brasília. Desse encontro participam o presidente do Banco Central e diretores de política monetária e econômica da instituição.
Observando noticia através da mídia que em agosto, juro de pessoa física atingiu 36,5 % ao ano, informou BC. Foi à terceira elevação consecutiva; juro é maior desde maio de 2012.
Os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas subiram pelo terceiro mês seguido em agosto. Segundo dados do Banco Central, a taxa média com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural) ficou em 36,5% ao ano no mês passado. É o maior patamar desde maio de 2012, quando estava em 37,1% ao ano.
O aumento dos juros bancários de pessoas físicas acontece após o próprio Banco Central ter iniciado, em abril deste ano, um ciclo de alta dos juros básicos da economia, para tentar conter o crescimento da inflação. Desde então, os juros básicos subiram três vezes, passando de 7,25% para 9% ao ano – uma elevação de 1,75 pontos percentual. A última alta, para 9%, ocorreu no fim do mês passado. (G1. GLOBO)
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/09/juro-bancario-de-pessoa-fisica-sobe-de-novo-e-e-o-mais-alto-em-15-meses.htm.Acesso em 26.09.2013.
Taxa de câmbio
Taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda, ou seja, o preço de uma moeda estrangeira qualquer medido em unidades ou frações da moeda nacional. Como ocorre praticamente em todo mundo. A moeda mais utilizada em tal aferição é o dólar norte-americano, fazendo dessa moeda a referência usual de cotação a ser utilizada no meio financeiro nacional e a taxa de câmbio funciona como uma espécie de unidade de peso ou medida a ser aplicada no campo econômico, servindo assim como referência do custo de uma determinada moeda em relação à outra qualquer.
O câmbio é uma das variáveis mais importantes da macroeconomia, sobretudo no que se refere ao comércio internacional.
Através da mídia podemos verificar que apesar de desvalorização, câmbio ainda esta abaixo da taxa de equilíbrio. Apesar de ter batido recorde nos últimos dias e de acumular alta de 15% em 2013, o dólar ainda está abaixo da taxa de equilíbrio. O professor de economia internacional André Nassif, da Fundação Getulio Vargas (FGV), disse que o câmbio de equilíbrio está entre R$ 2,70 e R$ 2,90, pelo menos 14% acima da cotação atual do dólar comercial, que encerrou a semana vendida a R$ 2,3534.
Os economistas definem a taxa de equilíbrio como aquela que é neutra para exportadores, importadores e produtores domésticos, sem fornecer incentivo específico a nenhuma das três partes. “Na última década, o país assistiu à sobrevalorização do real, que prejudicou as vendas externas, principalmente de produtos industriais, e estimulou as importações”, declarou Nassif. (AGENCIA BRASIL).
.http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-24/apesar-de-desvalorizacao-cambio-ainda-esta-abaixo-da-taxa-de-equilibrio.Acesso em 26.09.2013.
2) Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial
a. Medidas Descritivas
l. Medidas de Tendência Central
Medida de tendência central é um valor único que tenta descrever as características de um conjunto de dados, identificando uma posição central dentro de um conjunto de dados. Três tipos são utilizados:
Media aritmética: é o resultado da divisão da soma de todos os valores da amostra pela quantidade total de valores.
Moda: é o valor que ocorre com mais frequência em determinada amostra.
Mediana: é o valor central da amostra, quando o n é um numero impar ele é o valor central das observações.
ll. Medidas de Dispersão
As medidas de dispersão servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes, descreve então o quanto os dados distam do valor central. Desse jeito, as medidas de dispersão servem também para avaliar qual o grau de representação da média. As principais medidas de dispersão são:
-Amplitude total: é a diferença entre o valor maior e o valor menor de um grupo de dados;
-Soma dos quadrados: é baseada na diferença entre cada valor e a média da distribuição;
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