Micro E Pequenas Empresas
Artigos Científicos: Micro E Pequenas Empresas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: crisbiofa • 18/3/2015 • 5.898 Palavras (24 Páginas) • 958 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
LAURO DE FREITAS - BAHIA
2014
Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação a Distância
ETAPA 1
As Relações com as Grandes Empresas e com o Estado
As Micro e Pequenas Empresas desempenham um papel de fundamental importância no crescimento socioeconômico nacional já que com a abertura de novos empreendimentos sobrelevam sua participação no desenvolvimento do país, principalmente no que diz respeito a geração de emprego e renda, daí terem se tornado um dos grandes focos da economia nacional.
Essas empresas com o passar dos anos tem se tornado um dos principais pilares de sustentação da economia brasileira, quer pela sua enorme capacidade geradora de empregos, quer pela enorme quantidade de estabelecimentos desconcentrados geograficamente em todo território. De acordo com dados do SEBRAE (2007) as micros e pequenas empresas respondem por 98% das empresas nacionais.
Contudo, a maioria desses estabelecimentos que são aberto a todo ano, encerram suas atividades com um pouco mais de um exercício social, apenas algumas conseguem prolongar seu ciclo de vida dentro do mercado, ante sua fragilidade de concorrência para com os grandes grupos empresariais.
A empolgação inicial de ser dono do seu próprio negócio faz com que muitos empreendedores iniciem suas empresas sem traçar um planejamento estratégico, que envolve a pesquisa e o estudo de informações a respeito do mercado no qual a empresa está inserida, direcionando a tomada de decisões e diminuindo os riscos aos quais estas organizações estão sujeitas, principalmente em um cenário competitivo e globalizado. Traçar planos e definir as estratégias empresariais tornam-se fundamentais para que o empreendedor garanta o sucesso e a perpetuidade do negócio.
Ao iniciar uma atividade empresarial, o pequeno investidor deve primeiramente elaborar um Plano de Negócios, isto é, um documento de análise e planejamento que permite verificar a viabilidade do negócio através de uma análise de cenários, em que se identificam os pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças encontradas no ambiente em que a empresa está inserida. Considerado também uma ferramenta de gestão, o plano deve estar pautado em informações econômicas e de mercado, estratégias de marketing e de recursos humanos, plano financeiro e operacional, além de todas as informações sobre a empresa e as pessoas envolvidas em sua gestão.
O Plano de Negócios, além de nortear o empreendedor sobre qual caminho a empresa deverá seguir, serve também como instrumento de captação de recursos financeiros junto a investidores, bancos e órgãos governamentais.
Estes conhecimentos possibilitarão ao empreendedor a oportunidade de sobreviver em um mercado de concorrência acirrada e de poucos incentivos governamentais oferecidos a este segmento tão importante da economia brasileira.
Empreender relaciona-se com a identificação e implementação de oportunidades de negócio, através da inovação e da criação de valor ao negócio (DORNELAS, 2001). Sendo assim, o termo empreendedorismo é muito mais abrangente que o simples ato de criação de empresas.
Com o intuito de proteger esses tipos de empresas, reconhecidamente substanciais para a vida econômica e social de sua comunidade, como geradoras de empregos e produtos e prolongar a sua vitalidade mercantil, foi criado em 1996 o SIMPLES, “Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”.
Posteriormente, mais precisamente no ano de 2006, esse sistema foi readaptado por meio da Lei Complementar 123/2006 que trouxe um inovador aparelho de amparo e apoio as atividades empresariais de pequeno porte, proporcionando a esse tipo de empreendimento um modelo simplificado de tributação, capaz de reduzir a burocracia, facilitar o acesso ao crédito, aspectos relacionados às licitações públicas, às relações de trabalho, à capitalização e à inovação, ao acesso à Justiça, dentre outros. Tal lei foi reeditada pela Lei Complementar 139/2011 que trouxe a ampliação do teto da receita brutal anual da ME de R$ 240.000,00 para R$ 360.000,00 e da EPP, que antes era inferior a R$ 2.400.000,000, para inferior a R$ 3.600.000,00.
Cabe ressaltar que tanto o empreendedor como a micro e pequena empresa são importantes para a economia brasileira, tornando-se um mecanismo de redução de desigualdades sociais, visto que geram oportunidades de desenvolvimento socioeconômico, aumento da renda e geração de empregos.
Apesar da unificação de impostos com a criação do Simples Nacional, ainda são muitos os tributos que envolvem a micro e pequena empresa, que necessita de maiores incentivos fiscais por parte do governo, uma vez que é um setor tão importante da economia nacional. Contudo, com uma boa gestão e um plano estratégico em mãos, é possível assegurar crescimento e êxito ao pequeno empreendedor, afinal alguns gigantes da indústria também começaram pequenos um dia!
Segundo Peter Drucker, em sua obra intitulada O Gestor Eficaz, “onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisão valente." E é dotado de conhecimento e tomando várias decisões valentes que o pequeno empreendedor galgará o sucesso de sua empresa.
A Centralidade do Modelo
Após avaliar a necessidade da elaboração do Plano de Negócios para definição das estratégias empresariais, o empreendedor deve analisar um estudo sobre o universo no qual a pequena empresa está inserida, avaliar as principais dificuldades encontradas pelos gestores que se aventuram na abertura do seu próprio negócio.
Pesquisas realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que, no ano de 2007, no Brasil, as microempresas representavam 99,2% dos empreendimentos brasileiros, 20% do PIB (Produto Interno Bruto), gerando 57,2% do total de empregos formais no país.
Por outro lado, os estudos mostram que 59, 9% das empresas criadas não sobrevivem além dos 4 anos de vida. Se refletirmos sobre esses números, vemos que
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