Microeconomia
Tese: Microeconomia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dantasrosana • 7/3/2014 • Tese • 3.060 Palavras (13 Páginas) • 277 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA
SANTA TEREZINHA - FAST
MACROECONOMIA
Por: Luana Alves Jorge, Lucas de Oliveira Silva, Marilene Evangelista Cardoso, Nilene Magalhães Alves dos Santos, Renata Dantas Lopes, Rosana Dantas Lopes e Ronaldo Pereira Cardoso.
Prof. Fernando Mota
MACROECONOMIA
Estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbios.
O estudo macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistema mercantilista vigente na Europa, este movimento foi chamado por Keynes de Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença que a riqueza e o poder de uma nação estavam no acumulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista.
O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da grande depressão iniciada em 1929, onde foi intensificada a urgência dos estudos das questões macroeconômicas. O Brasil tem significativo crescimento econômico desde os anos 30 até a década de 80, formando também diferentes grupos econômicos, ferindo o sentido de equidade social.
O objetivo fundamental da macroeconomia é determinar os fatores que influenciam o nível da renda e do produto do sistema econômico.
Lembrando: o problema fundamental da economia é a escassez de recursos;
Recursos devem ser empregados de maneira racional e adequados para conseguir maior quantidade de produtos.
Suas metas:
• Aumentar nível de emprego
• Estabilizar preços.
• Distribuir renda socialmente justa.
• Crescer a economia
• Solucionar conflitos e objetivos.
Aumentar Nível de Emprego
Pode-se dizer que a questão do desemprego, a partir dos anos 30, permitiu um aprofundamento da análise macroeconômica. Surgiu o livro de John Maynard Keynes - Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda -, em 1936, que forneceu aos governantes os instrumentos necessários para que a economia recuperasse seu nível de emprego potencial ao longo do tempo.
Deve-se salientar que antes da crise mundial dos anos 30, a questão do desemprego não preocupava a maioria dos economistas, pelo menos nos países capitalistas. Isso porque predominava o pensamento liberal, que acreditava que os mercados, sem interferência do Estado, conduziriam a economia ao pleno emprego de seus recursos, ou a seu produto potencial: milhões de consumidores e milhares de empresas, como que guiados por uma "mão invisível", determinariam os preços e a produção de equilíbrio, e, desse modo, nenhum problema surgiria no mercado de trabalho.
De fato, desde a Revolução Industrial, em fins do século XVIII, até o inicio do século XX, o mundo econômico parece ter funcionado mais ou menos assim. Entretanto, a evolução da economia mundial trouxe em seu bojo novas variáveis, como o surgimento dos sindicatos de trabalhadores, os grupos econômicos e o desenvolvimento do mercado de capitais e do comércio internacional, de sorte a complicar e trazer incertezas sobre o funcionamento da economia. A ausência de políticas econômicas levou à quebra da Bolsa de Nova York em 1929, e uma crise de desemprego atingiu todos os países do mundo ocidental nos anos seguintes.
Com a contribuição de Keynes, contudo, fincaram-se as bases da moderna Teoria Macroeconômica, e da intervenção do Estado na economia de mercado. Na verdade, Keynes praticamente inaugurou uma questão da Macroeconomia que perdura até hoje, qual seja, qual deve ser o grau de intervenção do Estado na economia e em que medida ele deve ser produtor de bens ou serviços. A corrente dos economistas liberais (hoje neoliberais) prega a saída do governo da produção de bens e serviços, enquanto outra corrente de economistas apregoa um maior grau de atuação do Estado na atividade econômica.
Estabilizar Preços
Define-se inflação como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Por que a inflação é um problema? Como será mostrado em detalhes mais adiante, a inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos.
Costuma-se aceitar que um pouco de inflação faz parte dos ajustes de uma sociedade dinâmica, em crescimento. Efetivamente, a experiência histórica mostra que existem algumas condições inflacionárias que são inerentes ao próprio processo de crescimento econômico. As tentativas dos países em vias de desenvolvimento de alcançarem estágios mais avançados de crescimento econômico dificilmente se realizam sem que também ocorram, concomitantemente, elevações no nível geral de preços.
Mesmo em países mais desenvolvidos, a inflação também é uma questão presente, dado que, quanto maior o nível de atividade econômica, mais próxima permanece a utilização dos recursos produtivos de seu limite máximo, gerando tensões inflacionárias.
É importante salientar que, enquanto nos países industrializados o problema central é o do desemprego, nos países em vias de desenvolvimento o foco mais importante de análise é o da inflação. Esse tema é de difícil abordagem, dado que as causas da inflação diferem entre países (deve-se levar em conta, por exemplo, o estágio de desenvolvimento e a estrutura dos mercados) e, mesmo num dado país, diferem no tempo (alguns dos fatores inflacionários hoje no Brasil não estavam presentes quando do surto ocorrido a partir de meados dos anos 60).
Distribuir Renda socialmente justa
A economia brasileira cresceu razoavelmente entre o fim dos anos 60 e a maior parte da década de 70. Apesar disso, verificou-se uma disparidade muito acentuada de nível de renda, tanto a nível pessoal como a nível regional.
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