TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Microeconomia E Macroeconomia

Dissertações: Microeconomia E Macroeconomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/11/2013  •  2.607 Palavras (11 Páginas)  •  417 Visualizações

Página 1 de 11

1) Microeconomia e Macroeconomia

Inflação

No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar. Em Economia, é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviços, isto é, o aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.

Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação.

Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem básico, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de consumo, aumentando a procura do produto e, conseqüentemente, o seu preço.

“Efeito do dólar na inflação faz Copom elevar Selic para 9,5% ao ano

Autoridade monetária decide pela quinta elevação consecutiva dos juros, diante da dificuldade em controlar o avanço da inflação

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumentou em 0,50 ponto porcentual, para 9,5% ao ano, a taxa básica de juros (Selic) nesta quarta-feira, em decisão unânime, sem viés - ou seja, a decisão é válida até o próximo encontro, em dezembro. Trata-se da quinta elevação consecutiva do juro básico da economia neste ano. A trajetória de alta teve início em abril, quando a autoridade monetária subiu a Selic de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%. A decisão não surpreendeu o mercado financeiro, que apostava de forma quase unânime no aumento de 0,50 ponto. Trata-se da maior taxa de juros desde março de 2012.”

Taxa de Juros

Define-se como juros o rendimento que se obtém quando se empresta dinheiro por um período determinado. Os juros são para o credor (aquele que tem algo a receber) uma compensação pelo tempo que ficará sem utilizar o dinheiro.

Por outro lado, quem faz um empréstimo em dinheiro ou faz uma compra a crédito, geralmente terá que pagar um acréscimo pela utilização do dinheiro ou pelo parcelamento da totalidade do valor do bem. A esse acréscimo também dá-se o nome de juro.

Para determinar o valor dos juros são definidas taxas percentuais (taxas de juros) fixadas pelo credor. As taxas de juros são calculadas de acordo com alguns fatores como, a inflação em vigor, com o que foi acordado no contrato ou com o risco do empréstimo para o credor. As taxas podem ser maiores ou menores numa relação proporcional ao tamanho do risco.

No Brasil, os bancos utilizam uma taxa de referência básica, criada em 1979 pelo Banco Central do Brasil, chamada Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Essa taxa também é utilizada na delimitação das taxas de juros para o comércio.

No mercado financeiro, existem diversas modalidades de juros: juros simples, juros compostos, juros nominais, juros de mora, juros reais, juros rotativos, juros sobre o capital próprio, entre outras.

“Calotes crescem e levam a alta na taxa de juros

Bancos estatais têm autorização para emprestar a juros mais baixos, mas o volume de recursos é controlado.Quando alguns tomadores começaram a dar calote no começo deste ano, emprestadores preocupados no setor informal elevaram as taxas de juros para pequenas e médias empresas, previamente de 25% a 40% ao ano, para até 125% ao ano. O aumento provocou uma onda ainda maior de calotes nas últimas semanas, na medida que os proprietários se viram impossibilitados de reaver bilhões de dólares em dívidas podres, muitas delas manuscritas e difíceis de cobrar em tribunais.”

Taxa de Cãmbio

A taxa de câmbio é a relação cambiária que existe entre duas moedas de países diferentes. Este dado estabelece que quantidade da moeda X se obtém em troca da moeda Y. Noutros termos, indica quanto dinheiro se pode comprar com a moeda de outro país.

As operações de câmbio (compra e venda de divisas) podem realizar-se nos bancos e nas casas/agências de câmbio, que, regra geral, cotizam duas taxas de câmbio: uma para a compra e outro para a venda. Por exemplo: se quisermos comprar dólares, o preço a pagar à casa de câmbio é de 0,74 euros por cada dólar. No entanto, se quisermos vender euros, iremos receber 1,34 dólares por cada euro que entregarmos.

Pode-se mencionar duas taxas de câmbio: a taxa de câmbio real e a taxa de câmbio nominal.

O câmbio real é aquele que estabelece a relação pela qual uma pessoa pode trocar bens e serviços de um país pelos de outro.

O câmbio nominal, por sua vez, é a relação direta entre uma moeda e outra estrangeira. É a taxa de câmbio que é usada nos bancos e nas casas de câmbio.

O Banco Central de cada país pode optar por vários sistemas de taxas de câmbio. A taxa de câmbio fixa é determinada pelo Banco Central (a instituição decide o preço da moeda). Em contrapartida, a taxa de câmbio flutuante ou flexível permite que o preço seja determinado pela lei da oferta e da procura.

“Taxa de câmbio provoca pessimismo em empresas brasileiras

O índice de otimismo entre os diretores financeiros (CFOs) das empresas brasileiras neste trimestre é o mais baixo desde que passou a ser calculado, em 2012. A taxa de câmbio, o código tributário e as políticas governamentais preocupam as empresas do País.

Internamente, as dificuldades estão em manter as margens, gerenciar o capital de giro e contratar e preservar funcionários qualificados. A quinta edição da pesquisa trimestral Panorama Global dos Negócios, conduzida pela Duke University, Fundação Getulio Vargas e CFO Magazine com o apoio da BMFBovespa e do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) mostra os diretores financeiros brasileiros entre os mais pessimistas da América Latina.”

A)Medidas Descritivas

Descrever um conjunto de dados de forma organizada e compacta

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16.9 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com