Minha Terra Tem Palmeira
Pesquisas Acadêmicas: Minha Terra Tem Palmeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FlaviaRosa • 10/10/2013 • 2.043 Palavras (9 Páginas) • 292 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3. CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
1 INTRODUÇÃO
Em realização de sua missão diante da sociedade no que dizer respeito ao incentivo ao empreendedorismo, através do quais as pessoas são responsáveis pelos próprios desenvolvimentos, o Sistema Sebrae instituiu o projeto Desenvolvendo Casos de Sucesso. Experiências exitosas, que distribuir os valores da cooperação e do associativismo, devem ser compartilhadas como uma comprovação de que, com iniciativa e esforço, é possível concretizar ideais, beneficiando e transformando a realidade de muitas pessoas em todo o país.O Estado do Ceará, a exemplo da região nordeste, surge, neste contexto, como uma fortaleza singular capaz de superar várias adversidades, sejam estas o preconceito ou as condições climáticas. Isso faz com que seja possível exportar flores cultivadas em pleno sertão cearense ou desenvolver a fruticultura através da irrigação na região. O Sebrae/CE, ao publicar estes estudos de caso, frutos de trabalho desenvolvido no seu dia-a-dia, valoriza a sua equipe de colaboradores, e acredita que, como estes, muitos outros surgirão, evidenciando que o cearense tem muita história pra contar. E histórias de sucesso.
2 DESENVOLVIMENTO
O livro Histórias de Sucesso foi criado através de casos de empreendedores que fizeram sucesso com os seus negócios, histórias com que pequenas e meras atitudes de seus empreendedores alavancaram para o sucesso. Dentre esses algumas delas se destacaram mais.
Em um pequeno município do Maranhão chamado Lago do Junco, um município humilde e pessoas com poucos recursos e muitas dificuldades para moradores da região encontrar profissionais na área de saúde. Maranhão com sua rica flora de plantas medicinais as pessoas usavam para o tratamento e cura de várias doenças, decidiram então através deste método criar uma forma de melhorar a qualidade de vida das pessoas daquela região essa pratica diferenciou em beneficio da comunidade por meio da implantação do Horto e da Farmácia Fitoterápica.
Lago do Junco sempre apresentou indicadores menores em comparação a outros municípios. A vegetação predominadora sempre foi a palmeira de babaçu, planta que antigamente estendia-se por toda a região dos cocais e que, por causa da ampliação da pecuária, viu-se ameaçada. A comercialização do fruto dessa palmeira, o babaçu, representava para uma quantia considerável da população rural uma das poucas fontes de renda. Da palmeira do babaçu, produziam-se telhado, óleo, sabonete, esteira, cesto, abanador, carvão para fazer o fogo, além de alimentos com propriedades medicinais: bom como antinflamatório, bom para o estômago e etc.
As quebradeiras de coco se destacaram por executarem atividades que mais geram renda daquela comunidade carente. As quebradeiras de coco sempre lutaram por seu direito de trabalhar, conquistaram também a aprovação da lei municipal que foi “Babuaçu Livre” que davam o direito de adentrar e sair das áreas dos cocais sem pagar aos donos das propriedades. Varias outras conquistas estas guerreiras conseguiram como produzir artesanalmente sabonetes e extraíram o óleo de babuaçu. Passaram a vender os produtos para uma indústria de comércio que tinha uma loja no mundo inteiro e com isso seus negócios iam expandindo cada vez mais.
Outra coisa que preocupou muito aquela comunidade era a educação oferecida pela prefeitura. A falta de várias coisas que faziam muita diferença, como transporte, merenda, materiais didáticos entre outros, no entanto só existia um curso profissionalizante que era Magistério e com isso havendo necessidades de criação de novos cursos para despertar o interesse das pessoas.
A saúde por sua vez também tinha uma necessidade muito grande de melhorar com também os seus índices considerados uns dos mais baixos do Estado, não tendo postos nesta comunidade os casos emergências eram atendidos em Lago da Pedra.
Em 1997 começaram a reorganizar os serviços da saúde que junto com o Conselho Municipal de Saúde (CMS) e criou o Fundo Municipal de Saúde (FMS) que implantaram programas para melhorar a saúde com objetivo de amenizar esses problemas atuando na prevenção controle deles.
Quanto às plantas medicinais, todas as pessoas cultivavam um pouco destas plantas em casa, pois não existiam médicos profissionais na área da saúde e nem postos, mas próximos. Com a realidade desse município o governo federal por meio do Programa Comunidade Ativa em parceria com o Sebrae implantou no município uma das cinco experiências-piloto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS) no Maranhão. Procuravam destacar, valorizar a participação comunitária e estimulou o comprometimento dos moradores locais com a questão do desenvolvimento e, a partir desse despertar, buscou desenvolver lideranças capazes de dar sustentação a ações que visassem à promoção do desenvolvimento. Lago do Junco foram potencializados locais a diversidade da flora medicinal e mais a tradição cultural no cultivo e na utilização destas plantas, fazendo com que fosse elencada pela população na Agenda Local do Fórum a implantação de um horto de plantas medicinais e de um laboratório para a manipulação de fitoterápicos.
O povo de Lago de Junco uma comunidade batalhadora, humilde, porem não elevada. Quando o Programa Comunidade Ativa do governo federal surgiu na cidade encontraram o lugar perfeito para desenvolver suas atividades, e escolher aquele município para assim realizar a experiência-piloto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS).
No entanto, inicialmente a equipe DLIS pronunciou juntamente com a Prefeitura de Lago do Junco e outras lideranças comunitárias a realização de um seminário, buscando sensibilizar a comunidade para a questão do desenvolvimento sustentável e, ainda, conquistar o seu comprometimento.
Também foi criado nesse momento, o Fórum de Desenvolvimento Local, formado pela Prefeitura Municipal de Lago do Junco – Secretaria Municipal de Saúde –, Paróquia São José e lideranças comunitárias locais. A partir daí passaram a organizar dividir, agir, articular as tarefas, apoiarem-se as parcerias e desenvolver atividades econômicas sustentáveis, apropriadas
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