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Minha Terra Tem Palmeira

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Por:   •  22/10/2014  •  1.510 Palavras (7 Páginas)  •  243 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Lago de Junco no Maranhão, zona rural com indicadores socioeconômico inferiores a outros municípios, onde se tem uma vasta e diversificada flora em que a população utiliza as plantas medicinais para cura de doença. Essa prática acabou transformando a comunidade de forma que houvesse uma melhora na qualidade de vida, através do Horto e da Farmácia Fitoterápica.

Esse desenvolvimento da comunidade foi resultado de reorganização dos serviços de saúde, parceria com a Prefeitura Municipal, Paróquia São José, Governo Federal, lideranças comunitárias e o SEBRAE, em que houve a implantação de um projeto piloto - Projeto Farmácia Verde. Esse projeto, soube juntar a cultura local, utilizando a matéria prima, capacitando a população, para que assim houvesse melhoras nos índices de desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO

O texto relata que a comunidade do pequeno município de Lago do Junco era muito carente e que apresentava indicadores socioeconômicos inferiores aos outros municípios. A população rural vivia da vegetação da palmeira, uma das poucas fontes de renda e lutavam por uma vida digna, através do esforço e da luta conquistaram uma Cooperativa, onde produziam artesanalmente sabonetes e óleos.

A educação do município precisava de melhorias, pois o material didático não era suficiente, não havia biblioteca e havia apenas um curso de magistério que não atendia os interesses dos alunos, além da merenda escolar não havia variação, higiene e nem fiscalização.

Em relação à saúde, verificava- se a ausência de um posto de saúde, desta forma iniciou-se a reorganização dos serviços de saúde, formando conselhos para que fossem implantados programas voltados à saúde pública, com o intuito de minimizar os problemas e atuando na prevenção, controle e erradicação de doenças e agravos existentes. A medicação fitoterápica, na comunidade era muito usada, devido a cultura de cultivar as plantas em casa e preparar a medicação.

O Governo Federal em parceria ao SEBRAE implantou um projeto piloto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS), procurando valorizar a participação comunitária e estimular o comprometimento dos moradores, em busca do desenvolvimento de lideranças capazes de dar sustentação a ações que visassem a promoção de desenvolvimento. Com o diagnóstico socioeconômico, foi identificada como potencialidade local a diversidade da flora medicinal e mais a tradição cultural no cultivo e a utilização das plantas, gerando a necessidade de implantação de um horto de plantas medicinais e de um laboratório para manipulação de fitoterápicos.

O governo federal encontrou um terreno para desenvolver as atividades, a Prefeitura do município e outras lideranças comunitárias começaram a realizar seminários, buscando sensibilizar a comunidade para um desenvolvimento sustentável. As ações existentes por meio do Fórum passou a dividir tarefas, agir, articular, firmando parcerias e desenvolvendo atividades capazes de responder pela melhoria da qualidade de vida.

Através da capacitação, os membros do Fórum foram reforçados da capacidade de liderança, libertando o trabalho em equipe e o conhecimento da realidade local em parceria ao SEBRAE, assim despertou-se na comunidade a ideia de desenvolvimento para se ter uma melhor qualidade de vida. Durante este processo de capacitação, surgiu a ideia de fabricar, comercializar os medicamentos e usá-los.

A Associação da Farmácia Verde e Horto de Plantas Medicinais, percebeu através de seus agentes que a comunidade desenvolvia de forma inadequada o cultivo e a manipulação de plantas medicinais, além da importância de orientação técnica nos procedimentos realizados, sendo assim, a Paróquia São José que cedeu um terreno para cultivo das plantas medicinais e a prefeitura arcava com os custos de deslocamento dos técnicos, aquisição de materiais, além de ter equipamentos e instrumentos utilizados na Farmácia Fitoterápica.

Com a inauguração da Farmácia Fitoterápica em uma pequena unidade de beneficiamento artesanal das ervas medicinais, associada a um Horto Fitoterápico onde se cultivavam 30 espécies de plantas medicinais, passou a beneficiar e potencializar o atendimento na zona rural e indiretamente a população urbana-rural por meio de acesso à medicação alternativa local abaixo do custo.

A prefeitura por meio da Secretaria de Saúde resolveu expandir a ação, transformando o local cedido para construção da farmácia em um Centro de Saúde Municipal, levando à emancipação no atendimento médico-hospitalar, além da contribuição de ter incorporado os medicamentos produzidos na Farmácia Verde e ajudando na divulgação desse potencial e a importância dos remédios fitoterápicos para prevenção de doenças.

A gestão de mudança acabou sendo influenciada pelos fatos externos relacionados à macro ambiente, com o uso de tecnologia, economia, participação da sociedade.

A mudança no município ocorreu em parceria do governo e a comunidade, utilizando as quatros principais atividades que podem ser descritas dentro da área de processos administrativos: planejamento, organização, controle e avaliação, considerando o planejamento como os seminários que foram realizados, buscando sensibilizar a comunidade para a questão do desenvolvimento sustentável e da importância do comprometimento de cada parte envolvida com o processo. A organização está ligada ao fórum onde foram divididas as tarefas e ações de forma que as parcerias desenvolvessem as atividades econômicas sustentáveis a fim de melhorar a qualidade de vida da comunidade. Em relação ao controle, foi realizado um diagnóstico sócio econômico a fim de verificar as potencialidades do município, a diversidade da flora medicinal, a tradição cultural no cultivo e utilização das plantas medicinais e do laboratório de manipulação.

O projeto ajudou na economia do município, a participação comunitária teve uma ocorrência de melhora e a redução de enfermidades mais frequentes. Todos os fatores estimularam a expansão do horto medicinal e fortaleceu a experiência em outros municípios, reconhecimento da população.

TÓPICOS PARA DISCUSSÃO:

• A farmácia verde já provou sua aplicabilidade,

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