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Minha Terra Tem Palmeiras

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Por:   •  7/10/2013  •  1.907 Palavras (8 Páginas)  •  420 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O texto minha terra tem palmeiras nos mostra que o uso de plantas para cura de doenças tem sido uma prática quase tão antiga quanto a existência do homem.

Em um pequeno município do Maranhão, chamado Lago do Junco, o uso das plantas medicinais era muito usado pela população, pois lhes faltavam recursos financeiros e instituições medicas. Neste município essa pratica se diferenciou de outros lugares, pois a comunidade transformou o uso de ervas fitoterápicas em uma forma de melhorar a qualidade de vida, por meio da implantação do Horto e da Farmácia fitoterápica, que foi resultado do fórum de desenvolvimento local; em 1999.

Os principais parceiros eram a prefeitura municipal, a paróquia São José e as lideranças locais. A idéia era aproveitar a diversidade da flora local e estimular a produção de plantas medicinais, e em médio prazo produzir o suficiente para exportar, o excedente que não fosse assimilado pelo mercado local.

O lago do Junco foi fundado em 1961, pertence a região dos cocais, micro região do Médio Mearim, está situada a 315km da capital de São Luiz, conforme o IBGE em 2000 sua população era de 9.211 pessoas, sendo que 6102 viviam na zona rural, e sempre apresentou indicadores socioeconômicos inferiores aos de outros municípios. A vegetação predominante era a palmeira de babaçu, sendo uma das poucas fontes de renda da população rural, da palmeira do babaçu , produziam-se telhado, óleo, sabonete, esteira, cesto, abanador, carvão para fazer fogo, além de alimentos com propriedades medicinais como antiflamatório e bom para o estômago. As quebradeiras de coco, eram pessoas guerreiras que lutavam pelo direito de trabalhar, uma das ultimas conquistas foi a sanção da lei municipal do “babaçu livre” que as dava direito de entrar nas áreas dos cocais sem ter que pagar para os donos, essa conquista fez parte do processo de luta pela preservação da palmeira do babaçu na paisagem do Maranhão. Outra conquista foi a criação da cooperativa de quebradeiras de coco de Ludovico, onde passaram a extrair o óleo retirado do babuçu, e passaram a vender para indústria de cosméticos, onde tinha lojas espalhas pelo mundo inteiro.

Quanto a educação, era dada por parte da prefeitura com o fornecimento de material didático, transporte escolar, merenda escolar, atividades de lazer, porém o material didático não era suficiente para todo o ano letivo, o que dificultava o aprendizado dos alunos.

No município existia apenas o curso de magistério que não atendia a todas as necessidades e aos interesses dos alunos, de acordo com o IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) a saúde do municipio era considerado um dos mais baixos do estado.

Em 1997 iniciou-se a reorganização dos serviços de saúde com formação do CMS (Conselho Municipal de Saúde), criação do FMS (Fundo Municipal de Saúde) com o objetivo de minimizar os problemas ligados a saúde, atuando na prevenção, controle e erradicação de doenças e agravos existentes na comunidade, na comunidade existia também o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), com 28 agentes que atendiam 1.542 famílias, quanto à medicação fitoterápica, de modo geral, todos usavam e grande parte dos moradores possuía plantas em casa, essa era a realidade do município quando em 1999 o governo federal por meio do Programa Comunidade Ativa em parceria com o Sebrae implantou no município uma das cinco experiências-piloto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DSL) que realizou um diagnóstico socioeconômico da localidade, que identificou entre outras potencialidades do município, a diversificada flora medicinal e tradição cultural no cultivo e utlização destas plantas resultando na elaboração, pela comunidade, de uma Agenda Local de Pacto, em que ficou definida a implantação de um horto de plantas medicinais em que veio a se concretizar em dezembro de 2001.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 PONTOS MAIS ESPECÍFICOS DAS DISCIPLINAS

A farmácia verde já provou sua aplicabilidade, porém o alcance ainda é muito pequeno, o que poderia ser feito para que a área de abrangência do projeto alcançasse toda a área do município seria uma boa aplicabilidade de gestão de pessoas, mostrando os principais pontos do projeto, a importância da participação de cada um para que o projeto pudesse obter os resultados que almejavam, onde a comunidade seria beneficiada com a farmárcia verde, com os medicamentos fitoterápicos para a cura e prevenções de doenças o que ajudaria a melhorar o IDH do município, ocorreria uma mudança nas pessoas com os cursos de capacitação para aqueles que tivessem interesse.Realizaria um redesenho junto a comunidade, onde se poderia obter uma visão diferenciada das atividades que faziam parte da cultura e que já se praticavam no local. Com a ajuda da comunicação através de reuniões, folhetos, faixas, avisos em rádios e tvs a divulgação deste trabalho alcançariam um público maior, tornando o grupo em uma equipe de sucesso.

A farmácia constituía-se em uma pequena unidade (40m²) de beneficiamento artesanal das ervas medicinais, associada a um Horto Fitoterápico onde se cultivavam inicialmente 30 espécies de plantas medicinais que foram catalogadas, porém para que houvesse uma maior eficácia nos tratamentos, o que poderia ser feito para que se ampliasse essa experiência, além das 30 espécies catalogadas, poderiam ser identificadas e cultivadas outras espécies de plantas medicinais, além disso, utilizar a tecnologia para realizar mais pesquisas com as mesmas, com o propósito de demostrar sua eficácia, ampliando assim o número de espécies catalogadas, beneficiando no tratamento e prevenção de outras doenças.

Os remédios fitoterápicos eram distribuídos apenas na sede do município e localidades próximas, para que esse produto alcançasse a população de uma forma mais abrangente poderia realizar um trabalho de divulgação, demostrando a importância de cada medicamento para a cura de determinadas enfermidades. As ampliações das redes de distribuição de medicamentos também contribuíram para a abrangência dos remédios para a população, disponibilizando-os em farmácias populares e para o projeto Saúde da Família, com o intuito de utilização de forma sistemática, visando que a sua eficácia já havia sido comprovada pelos estudos.

Eram trinta agentes de saúde atuando no projeto Farmácia Verde. Esse número não seria o suficiente para atender a toda a demanda da comunidade, pois além de administrarem os medicamentos fitoterápicos (cultivo e coleta, além de secagem e manipulação das plantas) os agentes tinham

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