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Minha Terra Tem Palmeiras

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Por:   •  24/6/2013  •  2.805 Palavras (12 Páginas)  •  401 Visualizações

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MINHA TERRA TEM PALMEIRAS

Ariquemes

2013

LUCIENE SILVA DE OLIVEIRA

MINHA TERRA TEM PALMEIRAS.

Trabalho apresentado ao Curso de tecnologia em Gestão Hospitalar; Ética, Política e Sociedade, Processo Adnimistrativo, Introdução a Economia e Gestão de Pessoas UNOPAR - Universidade Norte do Paraná

Professores. . Ana Claudia Tamanini Dorigon.

Ariquemes

2013

SUMÁRIO

INTRUDUÇÃO 3

2.0 TERRA FERTIL, DE UM POVO GUERREIRO......................................................4

2.1 SE COLHE O QUE SE PLANTA, E PELO QUE SE LUTA...................................6

CONCLUSÃO 8

BIBLIOGRAFIA 10

Introdução

O uso de plantas medicinais são usadas na cura de doenças desde sempre , sendo que esse costume é passado de pais para filhos que em muitos lugares com difícil acesso ou por falta de recursos é a garantia de sobrevivência de muitas famílias.

O Brasil é possuidor de uma vasta flora, em que varias tradições do seu povo fazem o uso de plantas medicinais no tratamento de varias doenças.

Num pequeno município de Lago do Junco, essa pratica foi diferenciada, pois a comunidade encontrou uma forma de melhorar sua qualidade de vida com a ajuda de alguns parceiros a cultivar essas plantas e melhorar também a saúde daquela população.

TERRA FERTIL, DE UM POVO GUERREIRO

Lago do Junco, um pequeno município maranhense, foi fundado em 1961,está situado a 315 km da capital, São Luís. Sua vegetação predominante sempre foi a palmeira de babaçu, planta que outrora se estendia por toda a região dos cocais e que, por causa da expansão da pecuária, viu-se ameaçada. A extração do fruto dessa palmeira, o babaçu, representava uma das poucas fontes de renda para a população rural. Da palmeira do babaçu, produziam-se telhado, óleo, sabonete, esteira, cesto, abanador, carvão para fazer o fogo, além de alimentos com propriedades medicinais: bom como antinflamatório, bom para o estômago.

As quebradeiras de coco3 sempre fizeram parte da paisagem local, tanto por executarem uma das principais atividades geradoras de renda da população mais carente, quanto pelas bandeiras de luta que erguem. As quebradeiras de coco de Lago do Junco, como todas as outras espalhadas pelo Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins, sempre foram guerreiras que lutavam pelo direito de trabalharem. Uma das suas últimas conquistas foi a sanção da lei municipal do " Babaçu Livre", que lhes deu o direito de poder entrar nas áreas dos cocais sem mais terem de pagar para os donos das terras. Essa conquista fez parte de um longo processo de luta das quebradeiras, que incluiu a preservação da palmeira do babaçu na paisagem do Maranhão.

Outra conquista dessas guerreiras foi a criação da Cooperativa de Quebradeiras de Coco de Ludovico (povoado de Lago do Junco), onde elas produziam artesanalmente sabonete e extraíam o óleo do babaçu. Passaram a vender para a indústria de cosméticos Body Shop, com lojas no mundo inteiro. Essa empresa adquiria vinte e cinco por cento de toda produção de óleo das quebradeiras de coco de oito povoados. A indústria Body Shop pagava para as quebradeiras do Maranhão o dobro do preço de mercado pelo litro do óleo de babaçu. Do Maranhão, para a Inglaterra, da Inglaterra para Paris, Nova York, Milão, para todo lugar elegante onde existisse uma loja Body Shop.

Quanto à educação, era dada por parte da Prefeitura uma atenção para o fornecimento de material didático, transporte escolar, merenda escolar, atividades de lazer. No entanto, o material didático não era suficiente para todo o ano letivo. Havia a necessidade de livros didáticos para o ensino Supletivo, pois a sua falta dificultava o aprendizado do aluno e o trabalho do professor. A inexistência de biblioteca nas escolas como fonte de pesquisa contribuía para o não desenvolvimento das atividades educacionais. A merenda escolar funcionava satisfatoriamente e de forma constante, havendo, portanto, a necessidade de variação no cardápio, com inclusão de frutas, mais higiene e cuidado na sua preparação e fiscalização na distribuição.

No município, existia somente o curso profissionalizante de Magistério, havendo a necessidade da criação de novos cursos, já que este curso não atendia a todas as necessidades e ao interesse dos alunos.4

A saúde5 comprovadamente sempre foi um indicador que comprometia o desempenho do município quanto ao IDH – Índice de

Desenvolvimento Humano.6 Melhorar esse índice, considerado um dos mais baixos do Estado, era mais do que um sonho, era uma necessidade. Dentre os problemas mais latentes nessa área, verificavase a ausência de um posto médico, sendo os casos mais emergenciais atendidos no município de Lago da Pedra. Em 1997, iniciou-se a reorganização dos serviços de saúde com a

formação do CMS (Conselho Municipal de Saúde),

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