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Modais De Transporte

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Por:   •  28/3/2014  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  485 Visualizações

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1. Introdução

O desenvolvimento de um país está intimamente ligado à disponibilidade de infraestrutura econômica de tal forma que, a infraestrutura de transportes tem um impacto decisivo para a sustentabilidade deste processo.

A oferta de infraestrutura de transportes deve estar disponível a custos razoáveis, de modo a viabilizar o atendimento da crescente demanda.

O transporte é uma das principais funções logísticas. Representa a maior parcela dos custos logísticos. Ele é fundamental para que seja atingido o objetivo logístico: produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possível.

Nesse trabalho, abordaremos os tipos de modais existentes e o comportamento desses modais no mercado logístico atual.

2. Quantos e quais são os tipos de modais?

Em logística os modais básicos de transporte são rodoviários, ferroviários, aeroviários, hidroviários/aquaviários e dutoviários. A escolha de cada modal reflete na condição e necessidade específica sobre o material a ser distribuído, o ritmo de distribuição e o custo logístico.

2.1. Transporte Aquaviário

2.1.1. Característica

É o modal mais utilizado no comércio internacional. Além do transporte internacional, pode ser utilizado entre portos no mesmo país, prática chamada de cabotagem.

Dividi-se em:

- Marítimo – realizado em oceanos e mares.

- Fluvial – realizado em rios.

- Lacustre – realizado em lagos.

2.1.2. Vantagens e desvantagens

Vantagens Desvantagens

Ele possui consumo eficiente de combustível. Na hidrovia, o consumo é de 5 litros por tku (tonelada/km útil). Na ferrovia, esse número sobe para 10 litros. Já na rodovia, salta para 96 litros; Distância dos centros de produção. Ele não liga exatamente os pontos produtivos aos mercados. O desenvolvimento das regiões não se deu na margem dos rios, diferentemente da Europa, por exemplo.

Evitam-se congestionamentos; O fato de ser pouco conhecido. Há imagem negativa de que o transporte hidroviário prejudica o meio ambiente, o que tem de ser superada;

É um modal muito seguro. "Desde 1980, nunca houve perda de cargas na hidrovia Tietê-Paraná", diz Rosseto. E houve apenas uma vítima nesse período; Ele sempre depende de outro modal para complementar o transporte.

A emissão de poluentes é menor. Enquanto o transporte na hidrovia emite 20 kg de CO2/1.000 tku, na ferrovia emitem-se 34 kg de CO2 e na rodovia, 116 kg de CO2; Necessidade de transbordo nos portos;

A emissão de ruídos é menor; Maior exigência de embalagens;

Seu custo de infra-estrutura é mais baixo por km implementado. A vida útil de um comboio é de 50 anos;

Carrega qualquer tipo de carga e possui maior capacidade de carga.

2.1.3. Frete

Os custos do transporte são influenciados por: características da carga, peso e volume cúbico da carga, fragilidade, embalagem, valor, distância entre os portos de embarque e desembarque, e localização dos portos. O frete básico é cobrado segundo o peso ou volume da mercadoria (cubagem), prevalecendo sempre o que propiciar maior receita ao armador. Alguns adicionais costumam ser cobrados, sendo os mais comuns: Ad-Valorem, Sobretaxa de Combustível (Bunker Surcharge), Taxas para Volumes Pesados (Heavy Lift Charge), Taxas para Volumes de Grandes , Dimensões (Extra Length Charge), Adicional de Porto, Fator de Ajuste Cambial CAF e Sobretaxa de Congestionamento Portuário.

2.1.4. Considerações

A questão logística é um dos grandes gargalos do desenvolvimento do interior do país e o sistema hidroviário mostra-se, cada vez mais, viável como alternativa para o transporte de produtos e o escoamento de produções. Mais estudos e investimentos ainda são necessários, mas essa possibilidade ganha cada vez mais força. De promessa, a hidrovia caminha a passos largos para ser solução para segmentos da economia que buscam soluções logísticas eficazes e baratas. Um dos setores que acompanha de perto a viabilização desse modal é o sucroalcooleiro, que não pára de crescer em direção ao interior do país — principalmente na região Centro-Oeste e para o oeste paulista — e, paralelamente, precisa escoar sua produção para os grandes centros consumidores e também para os portos. Isso porque vislumbra, no horizonte, embarques crescentes de açúcar, álcool e derivados para o exterior. O modelo de transporte atual da produção sucroalcooleira está basicamente centrado no modal rodoviário. Cerca de 75% utiliza este tipo de transporte (caminhões). Isto gera alguns problemas, como fluxo intenso de caminhões nos portos, custo alto de transporte e logística, atraso na entrega de produtos, problemas ambientais, diminuição na competitividade dos produtos etc". Mas transportar pela hidrovia não é vantajoso apenas para as usinas de açúcar e álcool. Todos os setores da economia se beneficiam do desenvolvimento dessa alternativa logística.

Os investimentos, principalmente do governo do Estado de São Paulo, têm viabilizado a navegação na hidrovia Tietê-Paraná. O transporte pelo rio permite menor custo, incorre em melhorar a renda do produtor no campo e reduz a emissão de poluentes, além de aumentar a segurança nas estradas e rodovias. O transporte hidroviário é três vezes mais barato e oito vezes menos poluidor que o rodoviário. A economia que se tem ao usar o transporte intermodal (rodo-hidro-ferroviário) pode chegar a 40% se comparado apenas com os custos do modal rodoviário.

Para transportar pelos rios as produções de açúcar e álcool, as empresas que atuam no transporte hidroviário nacional terão de se adaptar. A hidrovia tem sido mais utilizada para transportar grãos. São necessárias adequações, pois há diferenças entre os produtos e o manuseio deles. É necessário aumentar as barcaças e a potência de empuxo, utilizar barcaças tanques e instalar estruturas de recebimento do álcool através de terminais próximos aos portos de atracação da hidrovia, por exemplo.

Vale salientar que a hidrovia náo

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