Modais De Transporte
Monografias: Modais De Transporte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 6/6/2014 • 4.285 Palavras (18 Páginas) • 737 Visualizações
Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação a Distância
Curso Superior Tecnologia em Logística
3ª Serie
Professor tutor presencial: FÁBIO CARDOSO
Professor EAD: Prof. Me. Luiz Manuel Palmeira
Adriano Aparecido da Silva - 6945450826
Andréia Cristina Lucio Teixeira Salgado -7881718182
César Henrique Quintino - 6751358830
Deibe Maiane – 6788370665
Yasmin Lourenço de Oliveira – 6948480956
SUMARE / SP
2014
SUMÁRIO
1. Introdução----------------------------------------------------------------------------------------------04
2. Modais de transportes--------------------------------------------------------------------------------05
2.1 Fretes Aéreos-----------------------------------------------------------------------------------------06
2.2 Fretes Rodoviários-----------------------------------------------------------------------------------07
2.3Fretes Ferroviário-------------------------------------------------------------------------------------08
2.4 Fretes marítimos-------------------------------------------------------------------------------------09
2.5 Fretes Hidroviários----------------------------------------------------------------------------------10
3. Modal Utilizado neste trabalho----------------------------------------------------------------------11
4. Opções para melhoria do Desempenho e custo---------------------------------------------------12
4.1 Menos Cargas----------------------------------------------------------------------------------------13
4.2 Consolidação dos envios--------------------------------------------------------------------------14
4.3 Única Origem-------------------------------------------------------------------------------------14
4.4 Poucas empresas de transporte------------------------------------------------------------------14
4.5 Juntar cargas---------------------------------------------------------------------------------------15
4.6 Uma única fonte----------------------------------------------------------------------------------15
5. Modelo de tabela de preços para modal escolhido------------------------------------------------17
5.1 Generalidades----------------------------------------------------------------------------------------19
5.2 Cubagem----------------------------------------------------------------------------------------------19
6. Resumo-------------------------------------------------------------------------------------------------20
7. Referências---------------------------------------------------------------------------------------------23
1. INTRODUÇÃO:
A palavra “transporte” vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Podemos dizer que, em síntese, transporte é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para outro. Os transportes podem se distinguir pela possessão, onde o transporte público é destinado a qualquer pessoa e o privado é restringido somente a quem os adquiriu.
Estamos vivendo em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas buscam a cada dia mais melhorar seu desempenho em produtos e serviços, o Brasil como um país continental, de proporções enormes utiliza todos os tipos de modais de transportes para conseguir distribuir sua produção, seja ela industrial ou não, mas cada um tem sua parcela para que nossos produtos sejam transportados de sua origem até o consumidor final. Saberemos após essas informações propor para futuros projetos os modais adequados para algum tipo específico de operação.
Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Você pode analisar os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez nos principais modais de transporte.
2- MODAIS DE TRANSPORTES.
Iremos abaixo explanar cada um dos modais, suas características principais, suas vantagens e desvantagens, principais características, custos vantagens e desvantagens, são eles:
Aéreo, Rodoviário, Ferroviário, Marítimo e Hidroviário.
2.1 Frete Aéreo
O Frete aéreo é o transporte mais adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega. Caracteriza-se pela velocidade de locomoção.
Vantagens:
• Velocidade no deslocamento das cargas.
• Seguro
• Baixo valor do seguro da carga em relação ao valor da mercadoria
Desvantagem:
• Alto custo
• Dificuldades de fechamento das rotas.
2.2 Frete Rodoviário
O transporte rodoviário caracteriza-se pela simplicidade de funcionamento.
Frete rodoviário é o mais praticado no Brasil. algumas rodovias ainda apresentam estado de conservação ruim, o que aumenta os custos com manutenção dos veículos. Além disso, a frota é antiga (aproximadamente 18 anos) e sujeita a roubo de cargas.
Vantagens:
• Caminhão possui maior flexibilidade e facilidade de acesso aos diversos lugares;
• Caminhão pode entregar a mercadoria porta a porta.
• As operações de despacho (papéis), de carga e descarga das mercadorias são mais simplificadas em relação à ferrovia.
• Maior rapidez na entrega das mercadorias.
• Adequados para curtas e médias distâncias, simplicidade no atendimento, agilidade no acesso às cargas, menos manuseio e menos exigência na embalagem.•.
Desvantagens
• Fretes mais altos em alguns casos, menos capacidade de carga entre todos os modais, menos competitivo para rotas longas.
• Alto custo, estradas ruins, preço do Diesel, pedágios, roubos e cargas e sequestros dos motoristas, longas distâncias a serem percorridas, entre outros
2.3 Frete Ferroviário
O transporte ferroviário não é tão ágil e não possui tantas vias de acesso quanto o rodoviário, porém é mais barato, propiciando menor frete, transporta quantidades maiores e não está sujeito a riscos de congestionamentos. No caso do Brasil temos: Na década de 20, as ferrovias apresentaram grande expansão no país, ao passo que após essa década verificou-se uma verdadeira estagnação do sistema ferroviário. Os atuais 30.350 km de ferrovias, se comparados com a extensão territorial do país, resultam numa densidade ferroviária extremamente baixa.
Vantagens:
• Grande capacidade no transporte de cargas e passageiros;
• É mais econômico que o rodoviário;
• Possui diversas opções energéticas (vapor, diesel, eletricidade);
• Material rodante é de longa duração;
• Os trens modernos podem atingir grandes velocidades;
• Preço e seguro, Adequado para longas distâncias e grandes quantidades.
Desvantagens:
• Necessidade de transbordo, menor flexibilidade no trajeto, diferença na largura de bitolas
• Alto custo sua implantação e no caso do Brasil nosso tipo de relevo Planáltico torna-se um problema a mais.
.
2.4 Frete Marítimo
O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional ou longo curso refere-se ao transporte marítimo internacional. Inclui tanto os navios que realizam tráfego regular, pertencentes a Conferências de Frete, Acordos Bilaterais e os outsiders, como aqueles de rota irregular, os “tramps”.
Vantagens:
• Maior capacidade de carga,
• custo e carrega qualquer tipo de carga
Desvantagens:
• Distâncias entre os centros de produção,
• Maior exigência nas embalagens
• Congestionamentos nos portos e necessidade de transbordos,
• No Brasil, um dos principais problemas que afetam o transporte marítimo é a ineficiência portuária, responsável pelos grandes congestionamentos e pela deterioração de muitos produtos, acarretando enormes prejuízos. Os navios permanecem cerca de 70% do tempo útil parados, problemas portuários, seja por reparos técnicos.
2.5 Frete Hidroviário
Frete Hidroviário: É um dos mais antigos meios de transporte que se conhecem, tendo desempenhado importante papel na penetração, povoamento e ocupação do interior dos continentes. Nesses casos, os rios funcionaram como verdadeiros caminhos naturais. Permitem transportar mercadorias, geralmente produtos agrícolas movimentação de granéis e seus insumos para os portos, a principal hidrovia do Brasil é a Tietê Paraná, concluída em 1999.
Vantagens:
• Seu custo operacional é muito baixo, pois depende basicamente das operações de carga e descarga;
• Possui grande capacidade de carga;
• É muito econômico para grandes distâncias;
• Apresenta pequeno consumo de energia
Desvantagens:
• Baixa velocidade e falta de eclusas
• Relevo, enquanto os rios de planície são ótimos para a navegação, os de planalto costumam apresentar cachoeiras. E não podemos esquecer que nosso relevo predominante é a formação de planaltos
3. MODAL UTILIZADO NESTE TRABALHO
3.1 Para o trabalho a seguir, foi escolhido o frete Rodoviário, que é o mais utilizado em nosso país e o mais fácil de tornar uma unidade de negócio autônoma pelos custos relacionados;
As tarifas de frete são organizadas individualmente por cada empresa de transporte e o frete pode ser calculado por peso, volume ou por lotação do veículo.
A composição do frete rodoviário é a seguinte: frete básico: tarifa x peso da mercadoria.
Se a carga for "volumosa", pode-se considerar o volume no lugar do peso; taxa de ad-valorem: percentual cobrado sobre o valor da mercadoria; seguro rodoviário obrigatório, os percentuais são aplicados sobre o preço FOB da mercadoria.
O usuário deve consultar a transportadora para conhecer quais cláusulas da apólice de seguro dão cobertura e quais ele deve complementar com sua seguradora; Outras taxas são combinadas entre as partes, como dificuldades de acesso, dificuldades nas entregas, regiões com restrições, entregas com veículos dedicados, veículos especiais, emissão de documentos de transportes, utilização de cofres, rastreamento, emissão de documentos, etc...
Os custos de transporte são uma parte significativa nos custos de logística por parte das empresas. Com o aumento dos preços dos combustíveis o aumento dos custos de transporte pode chegar a mais de 50%. Esses custos são transmitidos aos clientes juntamente com o aumento das mercadorias. Custos com transportes são um dos maiores desafios para a empresa e há varias maneiras em que os custos podem ser reduzidos. Muitas estratégias podem ser utilizadas pela administração para reduzir custos.
4. Opções para melhoria da Desempenho e custo.
4.1 Menos Cargas
Como os custos de transporte são muito altos, a administração tem que adotar estratégias que ajudem a identificar problemas de transporte na cadeia de fornecimento e desenvolver soluções para resolver estas questões. Ao gerente de transportes é dada a tarefa de proporcionar o melhor transporte (qualidade), na hora certa e com o preço ideal. Da mesma forma que o departamento de compras tem como tarefa obter os melhores preços com maior volume, o gerente de transporte deve adotar a mesma estratégia quando se trata do número de portadores. Um gestor de transportes deve gastar seu tempo para encontrar a melhor empresa e preço por transporte que necessita, mas às vezes isso leva a um grande número de portadores que não são usados, embora dando um excelente serviço. A abordagem da multi-portadora enfoca-se então em um trabalho no qual o gestor de transportes pode negociar o melhor negócio para cada rota, porém sem observar o quadro geral.
No caso de reduzir-se o número de transportadores, a quantidade de trabalho que é fornecido aos portadores remanescentes aumentará. Ao oferecer aos portadores (transportadores) um maior volume de trabalho, o portador deverá ser capaz de oferecer tarifas mais baixas através de todas as rotas. Pode ser o caso de que em algumas rotas a taxa não seja tão vantajosa como ànegociada com outra empresa, mas de uma maneira geralas taxas tendem a serem menores.
Como os veículos operam com mais cargas, as taxas negociadas teoricamente devem cair ainda mais casoa empresa tenha a intenção de manter as rotas em que operam com aumento de volumen em razão de mais pedidos.
Obviamente, como qualquer estratégia também existem inconvenientes. O risco associado à utilização de apenas um pequeno número de portadores é que uma empresa pode tornar-se muito dependente dos transportadores. Se uma empresa utiliza cinco empresas equitativamente, e uma dessas empresas vai à falência, em seguida, a empresa terá que encontrar rapidamente outra empresa para que possam atribuir essas rotasque ficaram sem cobertura, caso contrário, os atrasos podem gerar implicações financeiras com os clientes que não recebem entregas, e também o que é pior, uma queda na satisfação do cliente, o que poderia levar a menos pedidos no futuro. Caso a empresa trabalhe com centenas de empresas o procedimento seria encontrar empresas para cobrir um número reduzido de suas entregas causando problemas mínimos, utilização de parceiros também é uma das características para abaixar os custos das empresas transportadoras, que cobram todas as generalidades de seus clientes e não repassam para os parceiros, gerando receita, Na maioria das vezes essas cobranças são realizadas e o prestador de serviços não chega a receber essa parcela, hoje a maioria das empresas de transportes utilizam parceiros para enregas no fim de suas rotas, pois é quase impossível conseguir fechar todo território nacional com frota própria, somente algumas das grandes empresas de transporte conseguem e tem bases em quase todo território nacional, poe exemplo: Brasspress, TNT, JSL, em alguns casos mesmo sendo umas das maiores a TNT ainda agrega veículos à sua frota,
4.2 Consolidação dos envios
No caso de uma empresa que utiliza serviços de transportadores para suas entregas o pagamento é negociado por trajeto, com base no peso, distância e outras variáveis. Uma estratégia que pode ser utilizada pelos gestores de transporte é a consolidação de envios para que menos viagens sejam feitas, possibilitando que a empresa obtenha benefícios com taxas menores que são justificadas pelo aumento dos volumes a serem enviados e consequentemente maior arrecadação. A consolidação dos embarques significa que os gestores de transporte estão se afastando de LTL (pequenos fretes e caminhão incompleto) e preferindo envios de FTL (caminhão completo). Isso nem sempre é possível, mas considerando que os descontos para embarques maiores são habituais, o gerente de transporte poderá conseguir redução de custos por meio dessa estratégia.
4.3 Única Origem
Algumas empresas pensam que os melhores preços de negociação podem ser conseguidos quando se utiliza uma única fonte para todos os seus transportes. É bastante comum que os departamentos de compras utilizem uma única fonte para uma vasta gama de produtos que um único fornecedor pode proporcionar. O mesmo pode ser feito para o transporte. Ao fornecer toda a oferta de transporte, através de uma RFQ (Request for Quote), uma empresa pode oferecer as transportadoras uma explicação detalhada sobre o que eles precisam que, muitas das vezes, pode estar fora do que normalmente é feito por um transportador comum. Em caso de utilizar uma única fonte, a empresa teria de avaliar cuidadosamente a capacidade do licitante para prestar o serviço e se seus veículos estão habilitados e em bom estado assim como a estabilidade para descartar possíveis riscos de falência durante o contrato.Se o contratado atende as necessidades da empresa e foi feita uma avaliação adequada sobre a empresa, pode-se conseguir uma economia significativa trabalhando com uma única transportadora.
4.4 Poucas empresas de transporte
Atualmente, com os custos de transporte bastante elevados, a gerência deve implementar estratégias para identificar problemas na cadeia de suprimentos e desenvolver soluções para esses problemas. Os transportadores têm como principais tarefas fornecerem para seus clientes melhores serviços de transporte, na hora certa e com o preço ideal.
Da mesma forma que o departamento de compras realiza grandes compras para obterem descontos com a quantidade, o encarregado de transportes deverá adotar a mesma estratégia na hora de definir quais as empresas de transportes deverá trabalhar. O gerente de transportes dedicará seu tempo a encontrar melhores transportes ao menor preço, mas muitas vezes isso envolve o uso de muitas empresas de transporte. A teoria de transportadores múltiplos acontece quando a empresa de transporte realiza negócios com os melhores transportes para cada rota, mas sem observar o contexto.
Reduzir o número de empresas de transportes possibilita oferecer mais cargas a um número reduzido de transportadoras. Desta maneira, ao oferecer mais cargas à transportadora terá mais chances de obter preços menores para contratar seus serviços de transporte em todas as rotas. Pode ser que em algumas rotas as tarifas não sejam tão vantajosas como as negociadas com outro transportador, porém, geralmente o que observa-se é uma diminuição nos preços.
Quanto mais cargas são oferecidas para os transportadores os mesmos deveriam baixar os preços, pois dessa maneira podem manter suas rotas e aumentar o volume de carga nelas.
Por outro lado ao utilizar poucas transportadoras corre-se o risco de tornar-se dependente dessas empresas de transporte. Se uma empresa utiliza seis transportadores e algumas dessas empresas, por algum motivo, inicia processo de falência, necessitará com urgência substituí-la por outra que possa cobrir as rotas que se encontrarão sem cobertura, o que ainda pode gerar uma diminuição na satisfação dos clientes da empresa contratante e consequentemente menos pedidos.No caso de uma empresa que possui centenas de transportes a saída de algum deles levaria a busca de uma nova transportadora que cubra essa pequena porcentagem de entregas o que causaria menos problemas.
4.5 Juntar cargas
Se uma empresa utiliza transportadoras para suas entregas pelas quais os preços que ela paga são negociados com base no peso, distância e outras variáveis. Uma das estratégias pelas quais pode-se utilizar é a de consolidar cargas e dessa maneira fazer menos viagens obtendo maiores benefícios devido aos baixos preços baseados nos grandes envios. Consolidar as cargas significa que o encarregado dos transportes deve passar de realizar envios parciais para envios de carga completa (caminhão completo). Isso nem sempre é possível, mas os descontos por realizar grandes envios sempre é uma opção de estratégia viável. Os encarregados de transporte sempre devem estar atentos, aos momentos nos quais podem-se realizar envios de caminhões completos.
4.6 Uma única fonte
Algumas empresas alcançam os melhores preços quando se utilizam de uma única fonte para todos os seus transportes. Usar uma fonte única para uma ampla gama de produtos que um único fornecedor pode oferecer é umaprática bastante comumde ser realizada pelo departamento de compras. O mesmo pode ser feito para o transporte. Através de um sistema dinâmico e on-line as empresas de transporte podem ofereceraos clientes variadas opções de transporte. Uma empresa pode necessitar realizar transportes que normalmente não os realiza devido as despesas operacionais em encontrar a operadora indicada e com um bom preço, para isso, existem transportadoras com serviços de transporte totalmente flexíveis. Imaginem o caso em que uma empresa tem que trazer desde um porto, 10 caminhões em mercadoria , provavelmente a quantidade de caminhões que irá encontrar disponíveis junto as transportadoras será aquém da necessária. Nesses casos, possibilita que essas empresas disponham de uma solução imediata. É importante salientar que contratar apenas uma empresa de logística pode vir a ser um risco, porém se a empresa é confiável e sustentável é recomendado utilizá-la.
5. TABELA DE PREÇOS PARA O MODAL ESCOLHIDO PARA O TRABALHO
Abaixo tabela de modal rodoviário de carga para atendimento operação Fracionada.
Hoje as empresas de transporte aumentaram as suas cobranças diferenciando da tabela de preços, aonde chegam a gerar mais de 30% de sua receita em cobranças referentes às generalidades das tabelas, TDE, TRT, Pernoite, Diária, ETC...
5.1 Generalidades
Nota-se que as generalidades faz parte da tabela, onde serão cobrados os valores qe não são corriqueiras à operação, exemplos, Cubagem TDE, (Taxa de dificuldade de entrega), TRT, (Taxa de restrição de Trânsito), Re-entrega, devolução, paletização, emissão de documentos, ETC...
5.2 Cubagem
, outro fator importante que encarece os preços para a operação de fracionados é a cubagem, exemplo do cálculo de cubagem.
O conceito de cubagem envolve a capacidade de se completar a carga de um veículo utilizando-se todo o seu volume disponível para carga e capacidade de peso ou tonelagem. Desta forma, podemos dizer que a função da cubagem no transporte, é evitar que se ocupe todo o espaço físico do veículo sem utilizar toda a sua capacidade em peso ou vice-versa.
Transportar uma caixa de 1M³ contendo isopor ou algodão, e transportar uma outra caixa idêntica de 1M³ porém, contendo peças de ferro ou tijolos, percebemos na relação peso x volume que não representam a mesma coisa. O ferro ou tijolos possuem um peso muito maior que o isopor ou algodão, mas ocupam o mesmo espaço no veículo de 1M³.
Utilizando-se desse conceito, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística - NTC & Logística, recomenda que as tarifas básicas por tonelagem sejam calculadas levando-se em conta cargas cuja densidade permita ao veículo completar o seu limite de peso bruto antes que se esgote a sua capacidade volumétrica. A relação ideal de peso/volume para a cubagem de carga foi estabelecida em 300 kg/m3 isto é, para uma densidade equivalente a 1 KG/M³, o fator de cubagem será de 300, que é o fator de multiplicação pelo volume do bem a ser transportado, tendo em vista que os meios de transporte rodoviários, normalmente possuem essa relação de peso/volume.
6. RESUMO
Conseguimos com essas informações definir os tipos de modais existentes e que estão em pleno funcionamento em nosso país, existem mais alguns modais que não foram explanados, pois sua caracterização é específica e de pouca viabilidade técnica e operacional, exemplo os Dutoviários, utilizados geralmente pelas refinarias para transporte de liquídos e gases inflamáveis.
Foram deferenciados os tipos de modais e abordados quais são as suas vantagens e suas desvantagens, podemos avaliar que o Brasil é um país extremamente rodoviário e mesmo quando utilizamos outros modais, temos que fechar as rotas utilizando esse modal, pela falta de infraestrutura ou pelo simples fato de ser inviável para investimentos.
Foram abordados também quais são os desafios das empresas para abaixar os custos com a logística e o transporte e que hoje o seu produto esta sendo massacrado pelo custo dos fretes, algumas empresas se mudam de uma região a outra para diminuir os custos com essa conta, que no final quem acaba pagando é sempre o consumidor final e o seu produto pode deixar de ser atrativo pelo preço, perdendo mercado e diminuindo sua produção, causando inúmeros problemas.
Utilizamos também uma tabela de preços para exemplificar quais são os custos relativos para a utilização do frete rodoviário em quase todo território nacional, esta tabela esta em plena atividade em uma operação de transportes para um cliente de produtos veterinários, podemos notar que algumas rotas são inviáveis pelo custo, às vezes dependendo do valor de seu produto e do peso cubado, sería mais fácil utilizar outro modal.
Notamos também que hoje as empresas de transporte aumentaram as suas cobranças diferenciando da tabela de preços, aonde chegam a gerar mais de 30% de sua receita em cobranças referentes às generalidades das tabelas, TDE, TRT, Pernoite, Diária, ETC...
Na maioria das vezes essas cobranças são realizadas e o prestador de serviços não chega a receber essa parcela, hoje a maioria das empresas de transportes utilizam parceiros para enregas no fim de suas rotas, pois é quase impossível conseguir fechar todo território nacional com frota própria, somente algumas das grandes empresas de transporte conseguem e tem bases em quase todo território nacional, por exemplo: Brasspress, TNT, JSL, esta porém trabalha com um diferencial, utiliza somente operações com veículos fechados e contratos fechados com grandes empresas somente, em alguns casos mesmo sendo umas das maiores a TNT ainda agrega veículos à sua frota, mas solicita aos seus parceiros que utilizem em seus veículos o logotipo da empresa. Mas também podemos afirmar que sua facilidade e simplicidade o modal rodoviário ainda é o mais atrativo para novos negócios, primeiro pela facilidade de se adiquirir veículos para a composição de frotas, agregar terceiros para realização de tarefas de coleta e entregas, a contratação de empresas parceiras para fechar as rotas de distribuição.
Hoje podemos deparar com pessoas que trabalham com o modal rodoviário e não possui um veículo sequer, mas tem o poder de negociação com parceiros e agregados. Isso explica o porquê hoje no Brasil temos um número enorme de empresas de transportes, seja ela uma micro-empresa até uma grande empresa de transportes, por ser a modal onde se é mais fácil adiquirir um veículo e iniciar a transportar, temos inúmeros exemplos de empresas que iniciaram suas operações com uma motocicleta e com o passar do tempo e com o aumento da demanda foram adiquirindo outros veículos, aumentando a frota e contratando mais pessoas.
Hoje as empresas utilizam de estratégias internas para poderem gastar menos com transporte, como segurar as cargas para juntar e pagar um único frete, utilizar o menor número possível de transportadoras, utilizar uma única fonte de negociação de fretes, a consolidação dos envios também é uma forma de baratear um pouco a conta, hoje as empresas investem em seu pessoal interno para que possam forçar a ter uma ótima negociação com o fornecedor de serviços de transportes, exigindo o máximo de prestação.
Foi elaborada uma tabela para prestação de serviçoes de transporte em uma operação de fracionados em quase todo território nacional, isso nos mostra quão grande é a nossa malha, dificultando o atendimento de todo o país por um único fornecedor de transportes, algumas das grandes empresas de transportes nacionais utilizam filiais próprias nas capitais, geralmente o interior dos estados são atendidos por parceiros que recebem em suas bases as mercadorias e distribuindo para os clientes finais. Essa administração é um problema para as empresas de transporte hoje em dia. Constata-se a existência, no País, de uma demanda potencial por roteirizadores, visto que somente 5% das empresas transportadoras utilizam esta tecnologia. Caso houvesse um incentivo para o seu uso, todos lucrariam em decorrência do desenvolvimento de tecnologia, da diminuição dos roubos com o aumento da segurança, do aumento da arrecadação de impostos, que deixa de ser feita em função do roubo de cargas, etc.
Finalmente, com este artigo foi possível constatar a importância dos transportes e os seus efeitos multiplicadores na economia de um país. Melhores condições de transporte no Brasil poderiam ampliar a competitividade dos produtos nacionais. A empresa ainda investe na formação de seus profissionais, destacando-se a criação de uma universidade coorporativa. Entretanto, nota-se que ainda predomina em sua estrutura organizacional uma dependência das experiências individuais dos funcionários. Isto é, não existe uma cultura organizacional para o uso generalizado da Tecnologia da Informação e de Comunicação (TIC).
Nesse quesito, há uma divergência de conceitos de rotas dinâmicas, pois para a empresa avaliada são aquelas que permitem a alteração diária, enquanto os fabricantes atribuem essa característica a aquela que pode ser alterada em tempo real, em função de diversos fatores, tais como: acidentes, cancelamento de pedidos, condições de tráfego e inclusão de pedidos.
7. REFERÊNCIAS
AGUILERA L. M. Relatório Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP). Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA) e Instituto de Economia (IE – UNICAMP). Dezembro de 2001.
AGUILERA L. M. Grupo Multidisciplinar de Pesquisa em Tecnologia da Informação aplicada às áreas de Gestão, Logística e Transportes. Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA) e Instituto de Economia (IE – UNICAMP). Relatório Técnico, Dezembro de 2000.
ANEFALOS, L. e CAIXETA FILHO, J. V. Análise da Utilização de Sistemas de Rastreamento por Satélite em Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas. Revista de Administração, v. 35, n. 4, p. 22-35, 2000.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE DE CARGA. n. 6, p. 48-50, 2001.
AQUINO, M. Avanços em WADGPS e WASS. Revista do Geoprocessamento. v. 4, n. 13,p. 49-50, 1996.
ARANHA, F. Sistemas de Informação Geográfica: Uma arma estratégica para o Database Marketing. Revista de Administração de Empresas, v. 36, n. 2, 1996.
BACIC, M. J. Administración de Costos: Processo Competitivo y Estratégia Empresarial, Tese de Doutorado. Universidad Nacional del Sur. Bahia Blanca, 1998.
BELIZÁRIO T. B. As Tecnologias de Informação e de Comunicação aplicadas às áreas de Logística e Transportes. Panorama Mundial e Estudo de Mercado Local. Relatório final de projeto de Iniciação Científica. Orientadores: Prof. Dr. M. J. Bacic
(IE/UNICAMP), Drs. L. M. Aguilera, C. A. de Oliveira Fernandes e M. A. de Oliveira. Financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processo 00/09158-6. Dezembro, 2001.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, 1993.
CARPINTÉRO, J. N. Novas Técnicas e Velhos Princípios: Competitividade Empresarial e Formas de Gestão, Tese de Doutorado. Instituto de Economia – IE UNICAMP. Campinas, 2000.
CASTRO, N. Intermodalidade, Intramodalidade e o Transporte de Longa Distância no Brasil. Texto para discussão do IPEA n° 367. São Paulo: IPEA. 1995.
NAZÁRIO, P. Intermodalidade: importância para a logística e estágio atual no Brasil, Obtido via Internet. http://www.cvlog.net. Acesso em 07/04/2003.
PESSOA, L. M. da C. WADGPS: maior precisão a longas distâncias. Revista do Geoprocessamento. v. 4, n. 13, p. 47-48, 1996.
REINHARD, N. Evolução das ênfases gerenciais e de pesquisa na área de Tecnologia de Informática e de Comunicações aplicada nas empresas. Revista de Administração, v. 31, n. 4, p. 5-6, 1996.
SOCINFO. Programa Brasileiro da Sociedade da Informação. Obtido via Internet.
http://www.socinfo.org.br/documentos/index.htm. Acesso em 30/0/2009.
TEIXEIRA, A. L. de A. Qual a melhor definição de SIG? Revista do Geoprocessamento.
...