Modelos De Administração Natura S/A
Exames: Modelos De Administração Natura S/A. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: heitorsm • 1/11/2013 • 989 Palavras (4 Páginas) • 2.148 Visualizações
1. Introdução
As necessidades humanas são a essência de toda organização, contudo
esta essência é variável de acordo com ponto em que os indivíduos se situam
na dimensão do tempo e espaço. Até mesmo o contexto sócio-econômico
pode ser fator preponderante para a definição destas que acabam dirigindo os
rumos das organizações. Para Chiavenato (2003): “O homem é considerado
um animal dotado de necessidades que se alternam ou se sucedem conjunta
ou isoladamente”, logo neste contexto de carências inconstantes surgem as
organizações, que de acordo o mesmo “são extremamente heterogêneas
e diversificadas, de tamanhos diferentes, de características diferentes, de
estruturas diferentes, de objetivos diferentes.”
Assim se as necessidades são inconstantes, conseguintemente as
organizações também, os processos compreendidos durante todas essas
metamorfoses são fundamentalmente adequáveis a cada situação. Estes
processos em conjunto resume a Administração, conforme Chiavenato (2003)
afirma em:
(estruturação), da direção e do controle de todas as atividades
diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma
organização. Assim, a administração é imprescindível para existência,
sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a administração, as
organizações jamais teriam condições de existir e de crescer.”
Sendo assim cabe ao administrador, o responsável por estes processos,
ter uma visão vasta do cenário em que a organização se situa e identificar
os fatores internos e externos que influenciam os objetivos organizacionais,
aplicando assim o modelo administrativo pertinente, conforme Chiavenato
(2003):
resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época.
E, nesse caso, todas elas foram bem-sucedidas ao apresentarem
soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas
as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e o
administrador precisa conhecê- las bem para ter à sua disposição um
naipe de alternativas adequadas para a situação.”
Estabelecendo assim o conceito de que as organizações não estão
atreladas exclusivamente a um único modelo. Segundo veremos adiante na
Natura S.A., a empresa em foco nesta análise, as organizações que
prevalecem são aquelas que se adaptam.
2. A escola clássica da Administração
A Escola clássica da administração passou a existir em 1903,
fruto do desenvolvimento caótico das empresas pós-revolução industrial,
essas organizações precisavam alargar sua produção e minimizarem
seus custos entre outros fatores. A escola Clássica da administração pode
ser decomposta em dois grandes blocos, o primeiro liderado por Taylor,
chamado “administração cientifica” e o segundo tem como percursor Fayol e é
denominada de “Teoria clássica da administração”.
A abordagem clássica da administração aborda assim duas áreas
distintas: a operacional, de Taylor, com ênfase nas tarefas e a administrativa de
Fayol com ênfase na estrutura organizacional.
2.1. Teoria da administração cientifica – Taylor.
Esta designação deriva da aplicação de métodos científicos (observação,
experiência, registro e análise) as implicações da administração. Taylor
defende com sua teoria o foco nas tarefas da organização, sua teoria emprega
a redução de desperdícios e o aumento da produção por meio de técnicas de
engenharia industrial.
Para fomentar a produção, Taylor desenvolveu métodos onde o
trabalhador recebia pelo que produzia a fim de estimular maior dedicação
dos funcionários, ele identificou que salários pagos por dia não motivavam os
trabalhadores e freavam a produção.
As apreensões de Taylor eram em determinar métodos eficientes de
realizar tarefas repetitivas, obter o máximo de dedicação dos funcionários,
padronização de ferramentas e instrumentos empregados além de estabelecer
uma bifurcação entre planejamento e execução.
O estudo de Taylor apesar de todos os benefícios, recebeu críticas,
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