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Modo de competência e regime monetário

Seminário: Modo de competência e regime monetário. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/10/2014  •  Seminário  •  575 Palavras (3 Páginas)  •  511 Visualizações

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Regime de Competência e Regime de Caixa:

A Contabilidade adota o regime de competência para apurar o resultado econômico e medir a rentabilidade das operações. Basicamente, por esse regime, as receitas são reconhecidas no momento da venda, e as despesas, quando incorridas. O regime de competência coincide com o ciclo econômico.

A liquidez é a capacidade de pagar compromissos financeiros no curto prazo. Em sentido amplo, a liquidez é relacionada com as disponibilidades mais direta e bens realizáveis no curto prazo. Em sentido restrito, a liquidez é relacionada somente com as disponibilidades.

A Administração Financeira adota o regime de caixa para planejar e controlar as necessidades e sobras de caixa e apurar o resultado financeiro (superávit ou déficit de caixa).

O controller moderno tem consciência da importância do regime de caixa e, por sua vez, o tesoureiro moderno compreende a importância do regime de competência, pois esses dois conceitos não são conflitantes. A diferença ou semelhança entre os dois conceitos é demonstrada por meio de um simples exemplo prático. O exemplo a ser desenvolvido considera um ambiente de inflação zero, ou com os valores expressos em moeda forte

1) Compra de matéria-prima no mês 0, com prazo de 3 meses para pagamento, no valor de R$ 1.000,00

2) Pagamento de outros custos, no mês 1, no valor de R$ 200,00

3) Venda total do estoque de produtos acabados, no mês 2, com prazo de recebimentos de 2 meses, no valor de R$ 80,00

4) A eventual insuficiência de caixa é coberta com empréstimo bancário, até esse valor.

5) Os juros são calculados com a taxa de 4% ao mês, sobre o valor de empréstimos e dos juros a pagar, e são apropriados mensalmente e pagos ao final do ciclo operacional.

Portanto, podemos verificar que o regime de competência e o regime de caixa produzem o mesmo resultado ao final do ciclo operacional. Caso não fosse possível amortizar integralmente os empréstimos no final do ciclo operacional, significaria que as operações da empresa não estariam gerando caixa em nível suficiente, o que implicaria descapitalização ao longo do tempo, pois a empresa precisaria captar mais empréstimos e pagar mais juros a cada ciclo operacional.

A DFC nada mais é do que a demonstração da conta caixa. O regime de caixa mostra qual o volume de recursos financeiros necessários para financiar as operações da empresa, porém de recursos financeiros necessários para financiar as operações da empresa, porém somente será conhecido esse valor no final do ciclo financeiro.

O regime de competência mostra com antecedência o provável resultado financeiro da operação. Com base em DR, já podemos conhecer o superávit de caixa operacional antes dos juros, que será gerado no final do ciclo operacional. Alguns críticos do regime de competência dizem que de nada adianta conhecer o lucro, se não se tiver certeza de que as vendas serão recebidas, pois as empresas “quebram” por falta de caixa, pois não se podem pagar compromissos financeiros com o lucro. É certo, porém, que um contador consciente, por meio das técnicas estatísticas, e obedecendo aos princípios contábeis, irá provisionar o valor do provável “não recebimento”,

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