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Multimidias Na Educação

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Por:   •  15/11/2014  •  1.993 Palavras (8 Páginas)  •  458 Visualizações

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Multimídias na Educação

Aspectos teóricos – metodológicos do estudo

Na educação contemporânea o professor não é visto como a

fonte de todo o conhecimento e o conhecimento não é um objeto,

algo que possa ser transmitido do professor para o aluno. Contudo,

ainda hoje, em muitas escolas, predomina a comunicação vertical,

o professor é o detentor do saber absoluto, agindo como um transmissor

de conhecimento e não permitindo que o aluno discuta suas

idéias e traga novas informações para a sala de aula. Muitos professores

não levam em conta a experiência que os alunos já trazem

consigo e não estimulam a discussão sobre o que eles aprendem em

casa, na rua, na TV, no rádio, revistas e Internet.

Os meios de comunicação informática, revistas, televisão,

vídeo têm atualmente grande poder pedagógico visto que se

utilizam da imagem e também apresentam conteúdo com agilidade

e interatividade.

Assim, torna-se cada vez mais necessário que a escola se

aproprie dos recursos tecnológicos, dinamizando o processo de

aprendizagem. Como a educação e a comunicação são indissociáveis,

o professor pode utilizar-se de um aparato tecnológico na

escola visando à transformação da informação em conhecimento.

Multimídia e vídeo digital no ensino e aprendizagem

A expressa necessidade de um maior envolvimento entre as

áreas tecnológica e educacional é cada vez mais evidente. Hoje, a

relação educação e tecnologia é presente em quase todos os estudos

que analisam o contexto educacional. Grinspun (1999), aponta que

educação e políticas de ciências e tecnologia, ocupam lugar de centralidade

nas decisões políticas em termos de qualificação dos recursos

humanos, exigência de novos padrões de desenvolvimento.

O espaço educativo escolar deveria ser constituído de ambientes

de troca de saberes e construção de reflexões e práticas transformadoras.

No entanto, os alunos, muitas vezes, não encontram um

ambiente em que possam discutir suas idéias e participar do ato de

aprender, mutuamente. Um dos problemas mais debatidos quando

se fala em escola e os jovens de hoje é justamente o distanciamento

que há entre a cultura escolar e a cultura da juventude. Os conteúdos

e conceitos aprendidos em sala de aula muitas vezes não fazem

sentido para estes jovens que almejam um futuro que na maioria

das vezes não está ligado ou relacionado com o que vêem nas salas

de aula.

Acredita-se que um dos principais motivos deste distanciamento

é a falta de espaços comunicativos na escola, que certamente

permitiriam uma maior participação dos discentes. Por isso, diante

da complexidade da cultura juvenil, é necessário aos ambientes

educacionais instaurar espaços de negociação entre educadores e

educandos, possibilitando uma troca de posições e visões de mundo

que permitam uma aproximação entre estas duas culturas num

mundo de aprendizagem e cultura digital.

A escola, para fazer cumprir sua responsabilidade social de

educar e formar os novos cidadãos precisa contar com professores

que estejam dispostos a captar, a entender e a utilizar as novas linguagens

dos meios de informação e comunicação a serviço de sua

prática pedagógica que deve ser compreendida como uma forma

específica de práxis, portanto, prática social que envolve teoria e

prática, própria da prática educativa. Como afirmou Freire (1991,

p. 109) “praticar implica programar e avaliar a prática. E a prática

de programar que se alonga na de avaliar a prática, é uma prática

teórica”.

Assim, entende-se que a sala de aula não é o único lugar onde

ocorre a aprendizagem e que a comunicação pode proporcionar,

através de variados meios, a formação de diferentes ambientes de

aprendizagem e uma maior participação dos alunos nas relações de

ensino.

A concepção de aprendizagem exaustivamente disseminada

nos dias de hoje ressalta o quão importante são as interações entre

sujeitos e objetos para a aprendizagem. Para Silva (2000) a pedagogia

interativa é uma proposta que valoriza o papel do professor

como mediador de novas e recorrentes interações e encorajador da

rede de conhecimentos que os alunos constroem e do desenvolvimento

de novas competências comunicativas.

Apesar dos discursos inquietantes e iniciativas já existentes,

assiste-se

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