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Musicoterapia No Tratamento Do Autismo

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Por:   •  4/12/2013  •  2.787 Palavras (12 Páginas)  •  699 Visualizações

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MARIA ELENI GOMES ARAÚJO MAIA

A MUSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DO AUTISTA

SÃO PAULO

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................03

2. O QUE É AUTISMO?...........................................................................04

3. O QUE É MUSICOTERAPIA?..........................................................................07

4. TRATAMENTO DO AUTISMO COM A MUSICOTERAPIA........................10

6. CONCLUSÃO.........................................................................................................12

7. REFERÊNCIAS......................................................................................................13

1. INTRODUÇÃO

O trabalho que será desenvolvido nesta disciplina, musicoterapia e Saúde Mental tem como tema “A musicoterapia no tratamento do autismo”, mostrar a importância do tema, pois nos últimos anos vem crescendo de forma significativa os estudos sobre o tratamento do autismo com a influência da musicoterapia, sendo que os estudos vem mostrando grandes resultados da doença.

Este trabalho vem organizado por capítulos os quais são eles:

O que autismo? O que a musicoterapia? Tratamento do autismo com a musicoterapia.

Trataremos de conceitos básicos para melhor entendimento sobre o assunto deste transtorno, cujo objetivo fundamental é mostrar neste processo de tratamento o resultado de desenvolvimento com a musicoterapia que apresentada no individuo acometido desta doença.

No decorrer do trabalho mostra-se que o autismo é um distúrbio de desenvolvimento caracterizado por dificuldades e anormalidades em várias áreas: habilidades de comunicação, relacionamento social, funcionamento cognitivo, processamento sensorial e comportamento. Aproximadamente de 10 a 15% de pessoas com autismo tem inteligência na média ou acima; 25 a 35% funcionam a níveis próximos a deficiência mental leve, enquanto o restante é portador de deficiência mental entre moderada e profunda.

A origem desta enfermidade, atualmente ainda é desconhecida. Existem teorias que atribuem causas de ordem genética hereditária, perturbação precoce das relações interpessoais e uma combinação de fatores orgânicos e afetivos.

O Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo é dois de abril, é um momento de reflexão sobre essa síndrome, pois depende de toda a sociedade o desenvolvimento do individuo com autismo, devido à doença se apresentar de forma singular e muito peculiar.

2. O QUE AUTISMO?

Segundo a definição Wikipédia, o autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização de estabelecer relacionamentos e de comportamento. Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID). Entretanto, a tradução correta e mais recente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.

Segundo Kanner (1944), O autismo é um distúrbio congênito caracterizado por alterações no desenvolvimento infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida, caracterizando-se por um retrocesso das relações interpessoais e diversas alterações de linguagem e dos movimentos. Estes sintomas são reconhecidos principalmente entre os 6 e os 36 meses de idade. As causas são desconhecidas, mas pode estar associado a fatores genéticos e problemas pré e pós-parto.

Já o teórico Rimland (1964), resume o ponto de vista dominante atual, caracterizando o autismo infantil como um distúrbio independente. As crianças

autistas possuem, geralmente, aspectos saudáveis e são bonitas (uma das carac-

terísticas mais marcantes). O processo básico deste sintoma é a perda do contato emocional e interpessoal. Problemas de sociabilidade, isolamento intenso e agressividade. Observa-se que as crianças não respondem as carícias, palavras e nem às atenções dos adultos. Em contraste com a apatia frente às pessoas, a criança parece fascinada por objetos giratórios. Preocupa-se com que o ambiente fique conservado de forma inalterada. Passa muito tempo jogando com objetos repetitivamente. É indiferente às palavras e à qualquer som emitido por outras pessoas. Porém pode dar atenção ao ruído de uma porta ou ao barulho de um avião. Possuem hipersensibilidade ao toque e aos sons. Algumas crianças autistas, entre 4 e 5 anos, são capazes de repetir propagandas de TV, trechos de músicas populares, o que não significa um ato de comunicação, apenas foram absorvidas estruturas codificadas.

Os autistas apresentam anomalias de linguagem, repelem o contato com as pessoas e afastam o olhar quando alguém os encara.

Ocorrem, eventualmente casos de crianças autistas serem diagnosticadas como surdas-mudas, devido ao fato de não comunicarem-se verbalmente e levando a crer que nem conseguem ouvir. Há provas demonstrando que o autista possui a sua capacidade auditiva intacta.

(...) buscam um relacionamento com outras pessoas expressando-se mediante gestos, indicando necessidades e desejos. Usa sons vocálicos desarticulados com finalidade comunicativa. (Barcellos, 1992).

Nos casos de síndromes de traumas cranianos não se verificam as alterações de linguagem e de movimento que ocorrem nos autistas e nem de bloqueio da afetividade. Nas crianças com trauma craniano podem ocorrer paralisias, movimentos desarticulados, atrofias musculares, deformações no crânio, incapacidade

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