Nao Estou Pronto
Dissertações: Nao Estou Pronto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anapjoteira • 10/5/2013 • 376 Palavras (2 Páginas) • 495 Visualizações
estou me preparando para postar. este texto é apenas um pensamento nao é um trabalho completo. A ocupação do Vale do Guaporé pelos portugueses, e mais tarde, o alto preço da borracha no mercado mundial, levou toda a região do alto Madeira e Mamoré a intensificar a produção da colheita do látex. Por outro lado, era já um sonho antigo a ligação do Mato Grosso (Vila Bela) com o Atlântico, pelos dos rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas. A Bolívia, que fazia parte do território de Charcas, após a guerra pela independência, perdeu para o Peru a saída que tinha para o mar, nascendo daí o interesse em chegar ao Atlântico, pelos rios brasileiros.
As cachoeiras do rio Madeira eram as grandes dificuldades naturais para o escoamento da produção comercial do Brasil e da Bolívia, pelos rios da região que agora, com o Tratado da Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição, promulgado em 27 de março de 1867, dava à Bolívia o direito de, pelos rios brasileiros, chegar com seus produtos até o Atlântico.
Pretende-se com esta pesquisa contar as origens e o histórico sobre a estrada de ferro.
A construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré é um feito épico. Por cinco décadas, desde as primeiras idéias até sua conclusão em 1912, milhares de pessoas enfrentaram o ignoto, as doenças, o medo e a morte. Estimam-se em mais de 5.000 as mortes por moléstias tropicais desconhecidas, ataques de índios e de animais selvagens, acidentes, desaparecimentos na mata, etc... Entre aqueles diretamente envolvidos em sua construção. Aqui, nossas homenagens e preito de gratidão a esses bravos, nossos antepassados na conquista e ocupação da Amazônia.
Em 1882 os governos do Brasil e da Bolívia assinaram um tratado relativo à navegação de seus rios fronteiros, e à construção de uma estrada de ferro ligando o rio Mamoré ao trecho navegável do Madeira. Novos estudos foram encomendados pelo governo brasileiro. A Comissão Morsing (em 1883) produziu um relatório que depois se mostrou basicamente correto embora inconcluso, pois as doenças praticamente dizimaram a comissão. A Comissão Pinkas (em 1884) substituiu-a, e produziu um relatório bem mais otimista que o de Morsing, embora tenha sido acusado de tê-lo forjado. A grande discrepância entre os dois estudos deu margem a severas críticas ao projeto da ferrovia.
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