Narração

Narrador:

Conta-se que certa vez uma estranha assembleia teve um lugar em uma carpintaria. Foi uma reunião das ferramentas para tirar suas diferenças.O martelo assumiu a presidência da reunião, com arrogância. O metro exigiu que o martelo renunciasse:

1 Metro: Peço que o sr. Martelo renuncie, pois faz muito ruído e passa o tempo todo golpeando, batendo. Não há quem aguente mais.

2 Martelo: Aceito a culpa, mas quero que o parafuso também se retire: Ele precisa de dar muitas voltas para servir para algumas coisas, e com isso se perde um preciso tempo.

3 Parafuso: aceito me retirar, desde que a lixa também seja expulsa. Ela é muito áspera em seu tratamento, e além do mais vive tento atrito com os demais.

4 Lixa: um momento olhem como tem defeitos o metro. Ele também deve sair do local, porque fica sempre medindo os demais, conforme sua medida. Por acaso você se acha que é o único perfeito aqui?

Narrador: Enquanto assim discutiam, entrou o carpinteiro. Colocou o avental e iniciou, feliz, o seu trabalho. Tomou a madeira e usou o martelo, o parafuso, a lixa e o metro.

Depois de algumas horas, a madeira grossa e rude do início tinha se transformado em um lindo móvel.

Bastou fecha a porta, para as ferramentas retomarem a discussão. Contudo, o serrote com calma falou:

Serrote: senhores, foi demonstrado que todos temos defeitos, Mas também pudemos observar, nas últimas horas, que todos temos qualidades. Foi exatamente com as nossas qualidades que o carpinteiro trabalhou e consegui criar uma obra de arte, um móvel muito bem acabado.

Narrador:

Então, todos concordaram que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para afinar e limiar a aspereza. O metro era preciso, exato suas medidas. Sentiram-se como uma equipe capaz de produzir moveis de qualidades. Sentiram-se felizes com seus pontos fortes e por trabalharem juntos.A mesma coisa acontece com os humanos, Quando as pessoas buscam pequenos defeitos nos demais, a situação se mostra negativa e tensa.