Natação - Nado Borboleta

1 HISTORIA

Segundo os historiadores a ação de nadar é tão antiga quanto o homem. Esses movimentos dentro da água já eram praticados desde os primeiros tempos, quando os primitivos nadavam para garantir sua sobrevivência fugindo dos predadores e até mesmo por diversão. No ocidente, o britânico Lord Byron no século XIX, teve a coragem de atravessar o canal Dornadelos que liga a Europa à Ásia e tinha uma distância de 1,5 quilômetros, em aproximadamente 1 hora, tornando esse feito um marco na época.

No Brasil, em 1932 começam a surgir novos talentos, dentre eles uma mulher que é considerada até hoje a melhor nadadora de todos os tempos, Maria Lenk começou a treinar no Rio Tietê, na época que era limpo.

O nado borboleta é um dos mais novos nados, que devido às imperfeições existentes na regra FINA, que não elaboraram com precisão o nado peito. Em 1927 o alemão Redemacher fez suas primeiras tentativas, sendo dado ao estilo o nome “borboleta” em 1933 e só de fato entrado para a natação em 1953. A partir desse ano, eram apresentadas algumas sequencias de submersões e aparições na superfície, tendo sua posição quase plana em 1956.

Hoje, no Brasil, quem possui os melhores resultados nessa modalidade é o nadador César Cielo, conquistando várias medalhas internacionais.

2 METODOLOGIA.

Sendo um dos mais interessantes estilos de natação, os braços realizam movimentos simultâneos, e simetricamente os dois braços executam a braçada para baixo - para trás e passam em cima da água, pelos lados, para frente. As pernas unidas executam movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, imitando a movimentação da barbatana caudal do golfinho.

2.1 Posição do corpo

Deitado de ventre, na horizontal, desenvolvendo no nado oscilações verticais.

“O corpo deverá estar o mais nivelado possível à superfície” (MASSAUD,2004)

2.2 Movimento dos braços

Ao iniciar, ficam estendidos a frente do corpo, na linha dos ombros com as palmas das mãos para baixo. Com movimentos suaves, começa-se a tração dos braços para a lateral, em seguida para baixo para dentro e efetua o movimento com o flexionamento dos braços. Do início até a metade da braçada o nadador consegue projetar-se a frente com uma facilidade maior, fase esta chamada de deslizamento. Do meio até o final da braçada o nadador sente uma propulsão maior. Esta parte da braçada utiliza-se como fonte propulsiva mais a resistência do que a sustentação. Antes do final da tração os braços se separam ao lado dos quadris e sobem para fora da água. Antes do final do deslocamento os braços se separam e sobem para fora da água, estendo e entrando na água novamente na linha dos ombros.

2.3 Movimento das pernas

As pernas, os pés e os quadris não podem ficar tensos para realizarem movimentos ativos. Na movimentação ativa dos quadris para baixo a pressão da água desvia o quadril para cima. No momento em que os quadris começam a movimentar-se junto com o tronco para cima, a pressão da água na superfície superior estende as pernas, nos joelhos e as pernas realizam um movimento forte para baixo, que gera o deslocamento do nadador. Nadar com respiração rítmica, executando inspiração