Novos requisitos e condições para um gerente moderno
Tese: Novos requisitos e condições para um gerente moderno. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thays10 • 24/5/2014 • Tese • 1.305 Palavras (6 Páginas) • 274 Visualizações
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Aula-tema 08: Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo
Nesta aula-tema vamos discutir novas demandas e ambientes para o gestor enfatizando a questão do meio ambiente, da ética e da saúde do trabalhador, passando pela governança corporativa. Nossa discussão será baseada na última parte do livro-texto Tecnologias e ferramentas de gestão[1] (p. 239-283), que trata de temas atuais que provocam impacto diretamente nas organizações.
Nas duas últimas décadas, as organizações estão sendo pressionadas pelo mercado consumidor a assumir uma nova postura perante o mundo e em suas relações, sejam elas com o meio ambiente, funcionários, fornecedores ou clientes.
Essas demandas são determinantes e podem afetar tanto o desempenho operacional como o financeiro das organizações, principalmente aquelas exportadoras, para as quais as exigências dos clientes são maiores.
Segundo a Constituição Federal, o meio ambiente divide-se em natural: ambiente original, composto de solo, água, ar, flora e fauna; artificial: aquele que foi criado ou alterado pelo ser humano; cultural: aquele criado pelo homem e que detém valor histórico, artístico, estético e paisagístico; do trabalho: conjunto de bens, instrumentos e meios de interação do ser humano nas atividades laborais; podem ser de natureza material ou imaterial.
Quando falamos de meio ambiente nas organizações, a preocupação não é somente com o meio ambiente natural, mas com as quatro instâncias citadas, pois todas têm relação com a imagem da empresa e com seus resultados financeiros. Uma organização responsável socialmente é aquela que não polui, cumpre a legislação e as normas ambientais pertinentes. Em atendimento a esses critérios, muitas organizações já aderiram às regras e às regulamentações dos órgãos de controle ambiental.
A visão moderna da responsabilidade social não se limita aos muros da empresa, ela ultrapassa todas as barreiras físicas e atinge a todos. A empresa é responsável não só pelos seus poluentes como também pela poluição gerada pelos seus fornecedores e clientes. Apesar de a preocupação com o impacto de nossas atividades sobre a natureza ser recente, em torno de 25 anos, o impacto existe desde que o ser humano precisou desmatar para plantar e cortar árvores para construir abrigos. Para que a natureza não seja totalmente destruída, é preciso existir equilíbrio entre sua utilização e sua conservação. Caso o equilíbrio não seja mantido, os reflexos podem se estender do local para o global.
A questão do meio ambiente também é uma questão ética e por isso mesmo as empresas poluidoras ou agressoras ao meio ambiente não são consideradas empresas de boa governança corporativa.
Governança corporativa (GC) é o conjunto de ações que envolvem todas as áreas da empresa. Esse conceito foi definido no início da década de 1990, no contexto de uma preocupação dos países desenvolvidos, mais especificamente Estados Unidos e Grã-Bretanha, com a definição de regras de equilíbrio dos interesses de acionistas controladores, acionistas minoritários, administradores, clientes, sociedade, enfim, os stakeholders. Tem grande base de sustentação na ética corporativa ou empresarial, invocando com isso a preocupação com a responsabilidade social.
A preocupação com o meio onde a empresa atua e com os resultados de sua atuação reflete-se na classificação do nível de governança corporativa. Para ilustrar a importância da GC, pode-se pesquisar a classificação das empresas com boa GC na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essa classificação é realizada pelo IGC, ou Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada, que tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentam bons níveis de governança corporativa. Essas empresas devem ser negociadas no novo mercado ou estar classificadas nos níveis 1 ou 2 da Bovespa. As empresas com boa GC têm preocupação com seus stakeholders, ou seja, preocupam-se também com seus funcionários.
Quando se fala sobre a preocupação da empresa com seus funcionários, existe uma tendência de imaginarmos as questões salariais. Porém, essa preocupação deve ir muito além dos muros da empresa. Além da preocupação em atender à legislação vigente em relação a acidentes do trabalho, é necessário, por parte das empresas, o atendimento às Normas Regulamentadoras (NR), em especial a NR nº 7, a qual regulamenta as questões da prevenção da saúde do trabalhador, que deve ser tratada de forma preventiva, por meio de um programa preventivo geral.
Algumas empresas perceberam isso rapidamente e montaram verdadeiros spas ou academias para que seus funcionários pratiquem exercício e tenham momentos relaxantes de combate ao estresse. Com isso, reduzem o número de faltas por dispensas médicas e as despesas com assistência médica. Nota-se então que cuidar da saúde e da segurança do trabalhador não é somente implantar uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), fazer algumas palestras ou atuar com um serviço pós-fato, é muito mais a preocupação sistêmica com o problema.
Para ampliar seus conhecimentos sobre o tema desta aula, você deve assistir às Web Aulas, realizar as atividades de autodesenvolvimento e colaborativa e consultar as referências indicadas no Saiba Mais. No fim da aula, teste seus conhecimentos sobre o tema estudado nas Questões para Acompanhamento da Aprendizagem.
Conceitos
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