Nutrição Para Idoso
Trabalho Escolar: Nutrição Para Idoso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: NIKENIKE • 17/8/2014 • 935 Palavras (4 Páginas) • 215 Visualizações
As necessidades calóricas diminuem de 20 a 25 por cento entre os 50 e os 65 anos. Depois desta idade, diminuem cinco a dez por cento em cada 10 anos. Por este motivo, é essencial reduzir o consumo de calorias não nutritivas, como o açúcar, o álcool ou a gordura.
O idoso necessita de uma maior ingestão calórica para que as suas necessidades sejam asseguradas, como por exemplo, em situações de incapacidade ou de anorexia.
Assim, uma má nutrição pode ser evitada dando-se atenção aos alimentos de pouco volume e calorias concentradas que sejam ricas em proteínas, vitaminas e minerais, e que são preparados de um modo saboroso.
Os alimentos de baixo valor calórico devem ser escolhidos com cuidado, pois devem conter todos os elementos essenciais nas devidas proporções. Há uma necessidade evidente de alimentos com alto teor de proteínas, minerais e vitaminas.
A redução da taxa calórica implica a difícil tarefa de alterar hábitos alimentares, que nas pessoas idosas são, em geral, tão arraigados que se torna difícil mudá-los, a menos que o caminho para esta mudança se torne facilitado.
Necessidades proteicas
O aporte proteico não deve exceder 12 a 15 por cento das calorias, mas deve assegurar os ácidos aminados essenciais, em particular a Lisina, a Metionina e o Triptofano. No entanto, há que ter em atenção que os idosos adoecem mais frequentemente. Como a doença causa uma perda proteica significativa no organismo, às dietas planeadas para idosos devem possuir uma margem de segurança.
A carência proteica do idoso surge, sobretudo por carência de aporte devida a fatores económicos e sociais, estados depressivos, anorexia, mau estado de dentição, entre outros fatores.
Necessidades lipídicas
É bem conhecida a relação que existe entre a gordura do regime alimentar e os níveis de Colesterol, assim como a relação deste com a arteriosclerose. Assim, as gorduras devem manter-se na proporção de 25 a 30 por cento das calorias, sobretudo de origem vegetal (azeite e óleos alimentares ricos em ácidos gordos mono e poli saturados), reduzindo ao máximo as de origem animal (manteiga, banha, enchidos, gema de ovo) e com colesterol alto.
Necessidades de hidratos de carbono
Os hidratos de carbono constituem uma fonte importante de energia, indispensável para a atividade muscular. Para, além disso, favorecem a utilização dos aminoácidos. Devem-se administrar ao idoso, quantidades adequadas de hidratos de carbono, para que a glicemia se mantenha dentro dos valores normais.
Os hidratos de carbono devem ser administrados sob a forma de hidratos de carbono complexos representados pelos amidos, pois a absorção destes é lenta na medida em que eles devem ser previamente submetidos à digestão enzimática que os reduzirá a moléculas de glicose. Estão presentes em muitos alimentos de origem vegetal. Os hidratos de carbono devem representar 50 a 60 por cento do valor calórico total.
Necessidade de Vitaminas
Não há dados científicos de que as necessidades vitamínicas diminuam com a idade. Por este motivo, é seguro afirmar que as pessoas idosas necessitam de todas as vitaminas da mesma forma que quando mais jovens, em especial a vitamina A, as vitaminas do complexo B e vitamina C. A melhor maneira de assegurar o aporte de vitaminas diário está na dieta variada. Quando não estiver seguro, utilize produtos farmacêuticos poli vitaminados de tipo geriátrico.
Saiba a que se devem as principais carências vitamínicas do idoso:
- Vitamina D: A carência desta vitamina surge principalmente devido a dois fatores: a falta de exposição ao sol e os regimes alimentares monótonos.
- Vitamina B1: A carência desta vitamina surge devido a uma alimentação pouco diversificada ou ao abuso de açúcares
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