Nós Somos Os Melhores
Artigo: Nós Somos Os Melhores. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: carina1010 • 18/3/2015 • 599 Palavras (3 Páginas) • 221 Visualizações
RESENHA : NÓS SOMOS OS MELHORES
RENATO DA SILVA QUEIROZ é professor titular de Antropologia na Universidade de São Paulo. Publicou, entre outros títulos, Um mito bem brasileiro, Não vi e não gostei e A caminho do paraíso.
No livro, Não vi e não gostei, o antropólogo, analisa os mais diversos preconceitos, como o racial, o religioso e o político.
No capítulo de título, Nós Somos os Melhores, a visão etnocêntrica o autor explica o que é etnocentrismo.
Segundo ele é uma visão que torna a cultura do outro inferior, sem valor, onde o centro de tudo está em valores que são passados de geração em geração, de acordo como são educados, conforme seus costumes.
Para o autor etnocentrismo é um fenômeno universal, acontece no dia a dia, por exemplo, na questão das raças, na maneira de vestir, diferenças sexuais, no campo religioso, culturas diferentes a qual não nos identificamos, são consideradas estranhas, julgando o diferente, dando origem ao preconceito.
Cada um tem uma forma de enxergar o outro conforme sua cultura, sem ao menos conhecer, Julgamos que somos os melhores, assim usamos para discriminar, como forma de exploração ou para se defender.
De acordo com QUEIROZ, isso é uma forma etnocêntrica de pensar, como se o nosso grupo fosse o certo, e todos os outros fossem errados.
Para afirmar, o autor cita outros antropólogos que encontraram excelentes exemplos de etnocentrismo como M J Herskovist, à mitologia dos índios cheroqui com o Herói Criador que encantado com a segunda figura que lhe era bonita e perfeita, significava para ele a origem dos seus antepassados. A primeira foi tirada antes do tempo, descendem os homens brancos e a terceira que esqueceu no forno e queimou, seria os negros, segundo os cheroqui índios de pele moreno-avermelhada.
Como a maioria dos mitos e visões de mundo, a atitude etnocêntrica para os índios cheroqui a obra perfeita da criação não são os brancos pálidos, nem os negros carbonizados, mas os próprios índios.
Claude Lévi-strauss, com a chegada dos espanhóis ás Grandes Antilhas, enquanto brancos cristãos decidiam se os índios possuíam alma ou não, os nativos observavam cadáveres de europeus para ver se eles também estariam sujeitos a decomposição. Estes são alguns entre outros exemplos citados pelo autor que mostram as diferenças culturais nos mais diversos aspectos.
Portanto o problema da questão não está apenas em perceber as diferenças, mas sim em aprender a lidar com elas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://pedagogiafacilcederj.blogspot.com.br/2012/10/revisao-ap1-lingua-portuguesa.html
http://dirleydossantos.blogspot.com.br/2009/12/etnocentrismo.html
http://www.xtec.cat/~lvallmaj/aniversa/etnocen2.htm
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