O CONCEITO DE ESTRESSE
Por: nilce1967 • 10/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.031 Palavras (13 Páginas) • 284 Visualizações
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PATOS – PB
2012
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SUMÁRIO[pic 11]
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 CONCEITO DE ESTRESSE
2.2 FASES DO ESTRESSE
2.3 TIPOS DE TRATAMENTO
2.4 DISTRIBUIÇÃO DOS DADOS
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade abordar as disciplinas ministradas no semestre 2014.2 do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da UNOPAR, Polo Patos-PB.
A presente produção textual tem como objetivo trabalhar o conteúdo do eixo temático, incentivar a interatividade e a regionalidade, auxiliar na aplicação de conceitos estudados nas disciplinas do semestre.
Para que a concretização do presente trabalho fosse concluída com êxito e objetividade, foi-se aplicado um questionário para identificação do nível de estresse, com profissionais que atuam em salões de beleza, clínicas de estética e Spar.
Com a coleta dos dados, pôde-se fazer sua distribuição em gráficos para melhor compreensão e análise.
De início o presente trabalho aborda-se cobre o estresse, elucidando conceitos, fases do estresse e tipos de tratamento.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 CONCEITO DE ESTRESSE
No conceito medicinal, estresse é um estado físico causado pelo excesso de adrenalina circulante no organismo. Vários fatores como o excesso de trabalho, trabalhos perigosos e insalubres, o trânsito, a falta de tempo, geram um constante “estado de alerta”, que origina o estresse (TAUCHEN, 2006, p. 105).O termo estresse deriva-se do latimstringere que significa espremer, e seu uso tornou-se mais frequente a partir das décadas de 30 e 40 (COOPER, 1988 apud MORAES, 2000, p.36).
De acordo com SACCONI (2003, p. 792), estresse é o: “conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, emocional, social, econômica, etc., capazes de afetar o equilíbrio físico e emocional do indivíduo”.
A palavra "Estresse" vem do inglês "Stress". Este termo foi usado inicialmente na física para traduzir o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão. Por meio dessas definições de estresse podemos observar de como é importante à pessoa estar sempre em equilíbrio mental e físico.
De acordo com Seyle (1956 apud MORAES, 2000, p. 59), “na década de 30, fez uso da palavra estresse para descrever uma síndrome por ele identificada que apresentava profundas correlações com o estado de saúde física e mental, bem como com o adoecimento dos indivíduos”.
De acordo com Seyle (1965 apud Zanelli 2004), estresse é o grau de desgaste total causado pela vida. Já para França e Rodrigues (1997, p. 16), o termo estresse foi definido como “uma relação particular entre uma pessoa, seu ambiente e as circunstâncias às quais está submetido, que são avaliadas pela pessoa como uma ameaça ou algo que exige dela mais do que suas próprias habilidades ou recursos podem dar, e que põem em perigo seu bem estar”.
O nível de tensão que o sujeito experimenta atualmenteprovoca um desgaste físico e psicológico que se conhece como estresse. Segundo Lipp e Malagris(1995 apud REVISTA TERRA E CULTURA, 2003), o estresse não é recente, ao retomar a história de evolução do homem, verificou-se que em seu habitat natural, ele ficava exposto a grandes perigos da selva. E quando se via em situações que ameaçava sua vida, entrava em alerta, fazendo surgir o medo.
Neste momento, sua musculatura se contraía e aumentava seus batimentos cardíacos, caracterizando um estado de tensão. A repetição constante destes momentos certamente instalaria um quadro de estresse. Sendo assim, o estresse tem acompanhado o indivíduo nas diversas fases de sua evolução: saída de casa em busca de alimentos para sobrevivência, trabalhando em campo, revolução industrial, guerras e tecnologia.
Então, percebe-se que o estresse são reações que as pessoas desenvolvem quando enfrentam eventos que percebem como perigosos para seu bem-estar físico e/ou psicológico (REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL, 2000).
Apesar de algumas aplicações do termo estresse na medicina existirem desde o início do século XX, foram os trabalhos de Seyle a partir de 1936 que deram visibilidade ao fenômeno que passa a ser reconhecido na medicina e na biologia, depois empregado também pela psicologia. O estresse, “síndrome específica, constituída por todas as alterações não especifica manifestações fisiológicas, mas sem causa definida” (SEYLE, 1965 apud ZANELLI, 2004 p.8). É justamente esse caráter inespecífico presente na definição do estresse que explica a grande difusão do conceito que pode, por esta razão, ser empregado nas mais variadas circunstâncias (ZANELLI, 2004).
De acordo com Lipp (1994, p. 12),
O estresse é uma doença, que pode afetar adultos e crianças, e a pessoa estressada tem grande risco de ficar doente e falecer antes do tempo. Em dose pequena, o estresse dá energia, vigor, coragem, força de vontade para fazer coisas novas, isso se souber lidar com ele.
Ainda de acordo com Lipp (1994, p.19),
Estresse emocional é “uma reação global do organismo, com componentes físicos, psicológicos, mentais e hormonais, que ocorre quando a pessoa necessita fazer uma adaptação significativa no seu modo de viver, de sentir e de ver o mundo”.
Desta forma, compreende-se que estresse é uma forma de reação do organismo às mudanças ocorridas no mundo e que afetam, de forma direta ou indireta, os seres que habitam uma sociedade.
Nas leituras realizadas sobre o tema, vários autores abordam esse assunto. Um deles é Muchinski (2004), quando relata que o estresse influencia nos estados afetivos mais intensos como: raiva, frustração, irritação, reduzindo a autoconfiança e a autoestima, manifestando-se de várias maneiras, tanto no trabalho como na vida pessoal.
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