O CONHECIMENTO, CRIAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO COM A ESPIRAL SECI
Ensaios: O CONHECIMENTO, CRIAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO COM A ESPIRAL SECI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bela0880 • 25/2/2014 • 2.296 Palavras (10 Páginas) • 471 Visualizações
Universidade Anhaguera-Uniderp
O CONHECIMENTO, CRIAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO COM A ESPIRAL SECI
Desafio de Aprendizagem
Curso: Ciências Contábeis I
Disciplina: Gestão do Conhecimento
INTRODUÇÃO
A interrelação entre competitividade e conhecimento tem sido objeto de crescente atenção e tema de discussão no meio empresarial e acadêmico. A visão da estrutura do setor, como determinante da rentabilidade da empresa, tem sido contraposta, mais recentemente pela visão da empresa baseada em recursos. A capacidade de mobilizar e integrar os recursos tangíveis ou intangíveis que a empresa detém é fator relevante para seu sucesso.
1. DEFINIDO O CONHECIMENTO
A filosofia ocidental moldou o modo como os teóricos organizacionais tratam o conhecimento. A divisão cartesiana: Sujeito e Objeto, Conhecedor e Conhecido, com uma visão de que a organização processa a informação do ambiente externo para uma adaptação as novas circunstancias. Esta visão não explica a inovação, pois a cada problema não buscam a solução ou fazem a mudança, elas criam novos conhecimentos de dentro para fora, visando redefinir o problema como as soluções, e no processo automaticamente recria seu ambiente, assim definida por Peter Drucker (2002).
Desde o período clássico grego, a historia da filosofia pode ser vista como o processo de busca a definição da palavra conhecimento. Conforme ressalta Nonaka (1994), “o conhecimento pode ser definido como uma crença justificadamente verdadeira”. Ou ainda, como denota Liebeskind (1996), “conhecimento é uma informação cuja validada é estabelecida por meio de testes de veracidade”.
Segundo Davenport e Prusak (2003) [...] o conhecimento envolve aspectos mais amplos e profundos, conhecimento é uma mistura fluída de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentando, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores.
Nas organizações, ele costuma estar incorporado não só em documentos [...], mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais. De acordo com Hitt, Ireland e Hoskisson (2002), o conhecimento pode ser visto como informações repletas de experiência, julgamento, insights e valores. Lacombe e Heilborn (2003) corroboram com os autores quando mencionam que o conhecimento também pode ser definido como conteúdo de valor agregado do pensamento humano, derivado da percepção e manipulação inteligente das informações.
Ainda é comum associar o conhecimento, no contexto empresarial, aos laboratórios e unidades de pesquisa e desenvolvimento e, portanto, a tecnologia e as descobertas e inovações. Entretanto, o conhecimento que torna a empresa capaz de competir vai alem daquele contido nos produtos: ele esta presente tanto nas decisões como nas atividades mais cotidianas das organizações. Para Spender (2001, p 37) termo conhecimento, deve estender-se alem das patentes ou do conhecimento incorporado nos artefatos humanos e envolver o ato de conhecer revelado na solução de problemas e nas praticas produtivas de individuais ou grupos na organização.
1.1 Criação da Gestão do Conhecimento
Teoria da criação do conhecimento foi criada para explicar a inovação e terá sua própria epistemologia, mesmo que diferente da abordagem ocidental e tradicional, a base da nossa epistemologia é a distinção clara e focada entre o tácito e explícito. Onde a chave pra a criação do conhecimento reside na mobilização e na conversão do conhecimento tácito, com a preocupação do conhecimento organizacional, oposto a ao conhecimento individual, nossa teoria terá sua própria ontologia, distinta que concerne aos níveis das entidades criadoras do conhecimento, levando em consideração a epistemologia e ontologia, em que ocorre a espiral da criação do conhecimento.
A emersão desta espiral ocorre quando o conhecimento tácito e explícito interagem, o que denominamos como socialização, externalização, combinação e internalização, constituindo o motor do processo de criação do conhecimento, que uma determinada instancia, crença, compromisso ação, independente de qual for seu significado para cada um é sempre um conhecimento, para algum fim, Takeuchi e Nonaca (2008).
A historia sobre a criação do termo gestão do conhecimento teve seu inicio com a automação, por volta de 1970, em que os sistemas de computadores eram denominados “processadores de dados”, pretendia-se com esta caracterização conduzir a noção de grupos de dados que alimentavam computadores e os quais processava-nos individualmente ou ainda em pequeno grupos (DILLON, 2002).
Após esta fase iniciou-se um processo em que os dados estavam combinados com uma estrutura e rótulos, o que configurou o “processamento de informações”. A principal diferença desta fase com a anterior e que nesta os dados não eram gerenciados de forma isolada, tornou-se possível estocá-los em tabelas permitindo operações um pouco mais complexas.
Notadamente, tanto as especializações em negócios como nas pesquisas entre os acadêmicos, a ênfase dada à gestão do conhecimento aumentou rapidamente nos últimos tempos. Teece (2000) identifica três objetivos fundamentais, os quais estão alinhados com a evolução abordada por Dillon (2002), que caracterizam o movimento da gestão do conhecimento:
a) A criação de “depósitos” de conhecimento com informação externa: inteligência competitiva e melhor pratica; e com informação interna: relatórios de pesquisas internas; e, conhecimento interno informal como discussões em base de dados.
b) O aprimoramento do acesso ao conhecimento e com isso a reutilização deste por meio do desenvolvimento de ferramentas analíticas com interfaces amigáveis.
c) Valorização do ambiente de conhecimento organizacional, incluindo a espontaneidade dos indivíduos para compartilhar o seu conhecimento e experiências.
A partir dos anos 90, um novo conjunto de aplicações emergiu, diferindo qualitativamente das fases antecessoras. Iniciou-se um processo de armazenamento de informações de toda parte da organização: financeira, demográfica, clientes, produtos, entre outros. Não surpreendentemente, este processo assumiu uma conotação que a distinguisse das demais, denominado de “processamento de conhecimento”, neste âmbito o aprimoramento
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