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O CURRÍCULO: TEORIA, HISTÓRIA E PRÁTICA DOCENTE

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Por:   •  19/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.934 Palavras (8 Páginas)  •  595 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho e uma análise teórica sobre o currículo nos referindo à construção intelectual e histórica do mesmo. O currículo escolar abrange todas as experiências escolares conjunto de experiências, vivências e atividades na escola convergentes para objetivos educacionais.

As teorias curriculares diferenciam-se pela importância que atribuem a conceitos como aprendizagem, conhecimento, dimensão humana, cultura ou sociedade. Iremos relatar as teorias: A teorias curriculares não críticas, teorias curriculares críticas e teorias curriculares pós-crítica.

Compreende-se o currículo deve ser analisado, criticado e entendido de maneira que o fundamento de análise e envolva a relação de poder, suas bases sociais, culturais, ideológicas para assim produzirmos um conhecimento critico e reflexivo.

O CURRÍCULO: TEORIA, HISTÓRIA E PRÁTICA DOCENTE

Todas estas experiências e atividades precisam ser levadas a sério, trabalhadas integradamente ao processo de aprendizagem e, como tais, se constituírem em atividades curriculares ou nem deveria haver espaço para elas na escola. Entendemos estas atividades todas como integradas ao processo de aprendizagem e, portanto, como curriculares, devendo-se rever imediatamente a forma como hoje são tratadas. Todo o currículo tem um caráter ideológico.

O currículo traz propostas que embora, intencionalmente, valorizem o processo de inclusão, podem estar muito distantes da efetivação desse compromisso nas salas de aula.

Então, assim como as mesmas autoras sugerem, deve-se destacar a importância de observarmos a realidade escolar e as complexas relações que interferem no cotidiano da escola e da sala de aula.

O Currículo pode ser definido como um projeto seletivo de cultura, que é social, política e administrativamente condicionado, que preenche a atividade escolar e se torna realidade dentro das condições da escola tal como se acha configurada.

O currículo não é estático, ele está sempre em processo de construção e desenvolvimento, abrangendo desde os níveis centrais da política curricular, até a sua concretização em sala de aula, o ideal é que a escola prepare o educando para vida, discutindo e ensinando os problemas atuais e não dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais, sair do cotidiano buscar novos conhecimentos e maneira nova para transmitir a aprendizagem.

A definição de Currículo sugere uma perspectiva teórica e prática que diz respeito aos microespaços sociais de ação, às possibilidades de deliberação dos professores sobre seu próprio trabalho e à compreensão de como o Currículo se converte em cultura real para professores e alunos. O Currículo não contempla “todos os níveis socioeconômicos e não visa à inclusão, tanto educacional quanto social, dos marginalizados”.

A História do Currículo se constitui entre e com outras áreas do conhecimento, produzindo sentidos que mesclam e reconfiguram noções advindas. O campo do Currículo no Brasil vem, desde os anos noventa, colocando em diálogo teorizações de vertentes críticas com enfoques denominados de pós-críticos, advindos especialmente do pós-estruturalismo e do pós-modernismo.

A tendência teórica metodológica distinta, também os estudos curriculares de natureza sócio-histórica produzidos no país vêm se constituindo como “híbridos culturais” que disputam a hegemonia desse tipo de pesquisa com historiadores e, particularmente, com aqueles que focam na História da Educação.

Podemos dizer que, embora as preocupações com a História do Currículo remontem aos anos setenta, os estudos sócio-históricos no campo são relativamente recentes. Afinal, é somente na década posterior que eles começam a ser desenvolvidos por sociólogos e curriculistas ingleses e estadunidenses, além de alguns historiadores franceses, em perspectivas teóricas metodológicas diversas.

No Brasil, os estudos em história do currículo surgem de forma incipiente no final dos anos oitenta, fomentando o surgimento de grupos de estudos e pesquisa que têm dialogado tanto com vertentes francesas de História do Currículo. A partir do final dos anos noventa, as contribuições da vertente americana, com Thomas Popkewitz, tem sido uma alternativa para este tipo de estudos, principalmente porque nos desafiam a expandir o horizonte teórico-metodológico por meio de aproximações com as perspectivas contemporâneas da teoria social.

No mundo ocidental a década de 1960 se mostrou uma década “questionadora”, afinal esse período é marcado por um turbilhão de ideias, novidades tecnológicas e científicas, filosofias existencialistas, movimentos sociais e questionamento moral e cultural da formação da civilização ocidental. Dentre as várias dinâmicas sociais do período uma vertente de pensamento passa a contestar as escolas, tanto na sua estrutura institucional quanto na sua legitimidade no sistema de ensino.

Sobre o currículo o clima de agitação acaba por configurar uma perspectiva teórica que não satisfeita com a realidade escolar, tece longas e duras críticas às teorias tradicionais. Esse movimento ganha “corpo” e presença acadêmica nos Estados Unidos, Inglaterra e França, e é nesse clima de conspiração que emerge uma sociologia do currículo, baseada em críticas e altercações sobre a organização curricular.

Nos Estados Unidos, neste momento, desenvolve-se um campo de pesquisa consistente sobre currículo, esse campo buscava realçar uma compreensão mediada pelo conceito e entendimento da questão cultural.

Em 1973, especialistas em currículo participam de uma conferência na Universidade de Rochester (E.U.A), e dali desenvolveriam duas corretes de pensamento sobre analise do currículo. Uma baseada no neomarxismo e na teoria crítica e outra baseada numa tradição humanista e hermenêutica. No entanto, as duas correntes são conhecidas como “reconceitualistas”.

O currículo na Inglaterra se mostra numa literatura rica, porém desconhecida, isso devido à falta de traduções seja para o francês ou qualquer outra língua. Afirma ainda que desde o século XIX as reflexões sobre definição da cultura e seus aspectos de significação geravam discussões, debates filosóficos e políticos entre intelectuais britânicos, em especial, os debates em educação, acabavam por dar espaço a interrogações acerca dos conteúdos cognitivos e culturais suscetíveis de serem incorporados aos programas escolares e sobre a distinção possível destes conteúdos, em emprego das diferentes categorias de público aos qual o ensino se dirige. Portanto, essas transformações características dos anos 70 são parte

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