O Consumismo

O Consumismo

Yasmin Fraga

Estudante do 3º ano.

SINOPSE: Por vezes, uma grande patologia. Quando alimentado, o consumismo pode ser levado a grandes maus.

Palavras- chaves: Consumismo, capitalismo, mídia.

INTRODUÇÃO:

O consumismo deriva da palavra consumir. O ato de consumir produtos sem noção que podem ser prejudiciais para saúde ou para o ambiente. A influencia do capital é forte, uma vez que utilizam de propagandas e publicidade maçantes por meio da TV, cinema ou até rádio. É visível a grande culpa de indução que essas empresas fazem ao consumo desnecessário, mas é de total entendimento quando talvez, o consumismo seria a conseqüência do capitalismo.

DESENVOLVIMENTO:

Existe grande diferença entre Consumo e Consumismo. A palavra Consumo, desgina a necessidade de sobrevivência através do que é adquirido. Já o Consumismo é o gasto de tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, ou seja, tudo aquilo proveniente de curiosidade de experimentar, devido às propagandas na TV ou o uso e apelo dos produtos que são de marca. Mas é complexo definir a palavra “Supérflua”, já que para algumas pessoas o que é considerado supérfluo para outras pode ser essencial, de acordo com as camadas sociais a que a polução pertence.

Por vezes, o consumismo também pode gerar violência, uma vez que as pessoas, as quais cometem crimes na maioria das vezes não roubam ou furtam por necessidade, e sim por vontade de ter o produto, e de não ter capital suficiente para adquiri-lo. É, nesses casos em que a necessidade de consumo se torna uma patologia, uma compulsão chegando muitas vezes a uma doença comportamental. Pessoas que compram compulsivamente coisas usarão, ou sem utilidade. Compram apenas para atender a vontade de comprar.

Ultimamente tem acontecido um aumento significativo do consumo em todo mundo, provocado também pelo crescimento populacional e, principalmente, pelo acúmulo de capitais das empresas, que puderam expandir e oferecer os mais variados produtos. Mas, como vários estudiosos afirmam, a sociedade capitalista é cruel e, para suprir as necessidades de consumo, o homem interfere profundamente no meio ambiente, pois tudo que o homem desenvolve é proveniente da natureza.

Desde a primeira Revolução Industrial, o mundo se transformou de forma exacerbada, podendo explicar tal compulsão pelo ato de consumir. Com as criações e invenções de máquinas, o processo de produção foi acelerado, se libertando então dos artesanatos. As fábricas já chegaram impondo um novo modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado e produtos industrializados. Um novo contexto mundial traz grandes transformações com enormes contrastes. Trouxe ações negativas por não ter se preocupado com o meio ambiente para o mundo globalizado que temos hoje. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de alguma forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade, que barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas.

Ou seja, para suprir as sociedades de consumo, o homem interfere profundamente do meio ambiente. O planeta já mostra sinais de esgotamento, um exemplo disso é a escassez de petróleo que é um recurso não renovável, e sua utilização corresponde a 40% em média de energia consumida no mundo, tendo em vista a sua importância no cenário mundial, pois algumas pesquisas mostram que o petróleo existente será suficiente por mais 70 anos.

Mas as questões ambientais diferem em relação aos países ricos e pobres. 20% da população são responsáveis pela geração de maior parte da poluição e esse percentual é similar ao percentual da população que possui as riquezas do mundo. Enquanto essa população vive em altos níveis de consumo, outra grande maioria clama por atenção, sendo elas cerca de 2,4 milhões de pessoas, que residem em locais sem saneamento; 1 bilhão sem acesso a água potável, e mais 1,5 milhões de pessoas sem habitação adequada. Há ainda cerca de 1 bilhão de crianças subnutridas.

A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma grande necessidade de consumo, seja por mercados internos ou externos, já que o aumento do consumo registra uma maior necessidade de produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais emprego, aumentando a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o próprio consumo. O excesso de todo este processo leva a intensificação da produção e consequente aumento da extração de matérias-primas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não-renováveis.

É característica do mundo desenvolvido que a oferta exceda geralmente a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados. Com a rápida fabricação, a oferta era maior que a procura, levando a estratégias de marketing extremamente agressivas e sedutoras. Sem falar nas facilidades de créditos do sistema financeiro.

É definida também a questão da sociedade de consumo. Utiliza-se esse termo em economia e sociologia para designar o tipo de sociedade que se encontra em uma avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista e que se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços. O conceito está ligado ao de economia de mercado e ao conceito de capitalismo, entendendo economia de mercado; aquela que encontra o equilíbrio entre oferta e demanda através da livre circulação de capitais, produtos e pessoas, sem intervenção estatal. É a velha história do Liberalismo político/econômico.

As principais características da sociedade de consumo:

. Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, levando a que as empresas recorram a estratégias de marketing agressivas e sedutoras que induzem o consumidor a consumir, permitindo-lhes escoar a produção.

. A maioria dos produtos e serviços está normalizada. Os seus métodos de fabrico baseiam-se na produção em série