O Filme Falado
Dissertações: O Filme Falado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edidrigo • 10/10/2013 • 1.357 Palavras (6 Páginas) • 335 Visualizações
INTRODUÇÃO
A presente produção textual se refere à finalização dos estudos realizados no primeiro período do curso de pedagogia da UNOPAR, unidade Goiânia e tem com objetivo relatar as reflexões sobre a Educação a partir do trecho do filme “O filme falado” e das explicações da protagonista correlacionando com as disciplinas cursadas durante esse semestre.
A Educação tem como objetivo construir sujeitos pensantes e atuantes na sociedade, levando em consideração as questões sociais, históricas, filosóficas, culturais, éticas e psicológicas, onde o professor tem um papel muito importante na construção e elaboração dos conhecimentos desses sujeitos e da realidade social em que vivem.
O estudo a seguir foi elaborado em grupo e pretende demonstrar qual é o papel da pedagogia na formação de alunos ativos construtores e construídos pela sociedade, a fundamentação, através do processo histórico, do mito e do cotidiano, como ocorre o processo de desenvolvimento do indivíduo através da aquisição da linguagem e como a Educação foi consolidada nos diferentes momentos históricos apresentados no filme.
O homem vem se construindo como sujeito, através das transformações e mudanças que ocorrem no decorrer da sua vida. Constrói a sociedade através da busca por conhecimento, novas experiências culturais, sociais e políticas, baseado em fatos e mitos de acontecimentos do passado.O homem esta em constante aprendizado ele se modifica e modifica a sociedade em seu beneficio ou não.O conhecimento se dá através da interação do indivíduo com o mundo, em constantes processos de assimilação, acomodação e reorganização de dados. Piaget mostra que o desenvolvimento se dá através da relação do aluno com o meio em que vive, o conhecimento é construído a partir da ação do sujeito sobre o objeto. Conhecer algo não significa parafrasear a realidade, o sujeito deve ser capaz de observar e modificar o objeto, fazendo parte e compreendendo como se realizou todo o processo.
Assim, Como forma de comunicação humana, o mito está obviamente relacionado com questões de linguagem e também da vida social do homem, uma vez que a narração dos mitos é própria de uma comunidade e de uma tradição comum. Não se conseguiu definir, no entanto, a natureza precisa dessas relações. Alguns lingüistas admitem explicitamente a necessidade de uma ciência mais abrangente, como por exemplo uma nova ciência geral da semiologia, cuja tarefa seria estudar todos os signos essenciais à vida social, e uma nova psicologia, que caracterizaria inicialmente vários sistemas do conhecimento e da crença humanos. O estudo da sociedade e da linguagem pode começar apenas com os elementos fornecidos pela fala e pelas relações sociais humanas, mas em cada caso esse estudo se confronta com uma coerência de tradições que não está directamente aberta à pesquisa. Essa é a área em que atua a mitologia.
Algumas concepções mitológicas podem exemplificar a complexidade e a variedade das relações entre mito e sociedade. O papel dos Mitos é extremamente importante na constituição da cultura, independente do local que se originou – se pertence ou não a um povo – o mito contribuiu para o desenvolvimento individual e colectivo. Os mitos permitem a tomada de consciência sobre a vida instintiva, possuem a capacidade de gerarem padrões de comportamento que garantem a evolução psico-sosial, e a atitude criativa perante a vida. Eles não deixam de representar a história da nossa humanidade,
dando um sentido à nossa existência afectiva e espiritual.
Como diz Joseph Campbell: “aquilo que os seres humanos têm em comum revela-se nos mitos. Eles são histórias da nossa vida, da nossa busca da verdade, da busca do sentido de estarmos vivos. Os mitos são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana, daquilo capazes de conhecer e experimentar interiormente”.
Considerando o homem uma pessoa que fala e a palavra é a senha de entrada no mundo humano, vamos examinar mais profundamente o que vem a ser a linguagem especificamente humana. A linguagem é um sistema simbólico. O homem é o único animal capaz de criar símbolos, isto é, signos arbitrários em relação ao objeto que representam e, por isso mesmo, convencional, ou seja, dependentes de aceitação social. A linguagem, portanto, é um sistema de representações aceitas por um grupo social, que possibilita a comunicação entre os integrantes desse mesmo grupo. Entretanto, na medida em que esse laço entre representação e objeto representado é arbitrário, ele é, necessariamente, uma construção da razão, isto é, uma invenção do sujeito para poder se aproximar da realidade. A linguagem, portanto, é produto da razão e só pode existir onde há racionalidade.
A linguagem é, assim, um dos principais instrumentos na formação do mundo cultural, pois é ela que nos permite transcender a nossa experiência. No momento em que damos nome a qualquer objeto da natureza, nós o individuamos, o diferenciamos do resto que o cerca; ele passa a existir para a
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