O Incentivo a produção cultural nas universidades públicas
Por: Vinicius Confessor • 10/4/2018 • Trabalho acadêmico • 3.429 Palavras (14 Páginas) • 170 Visualizações
Nome: Vinicius Confessor Brandão de Araújo
Idade: 20 anos
Curso: Atualmente me encontro no terceiro ano de Relações Públicas e me formo no fim do ano de 2018.
Cargo de interesse: Diretor Vice-Presidente
Histórico: Diretor de eventos no ano de 2017, gestão Vivá.
Atividades desenvolvidas: Durante o ano de 2017 no que diz respeito a parte esportiva da atlética fiquei responsável pela modalidade do futebol de campo, acompanhando a mesma na LFI (Liga de Futebol do Interior), Desafio entre gigantes em Rio Claro e no Inter. Já nas atividades relacionadas a minha diretoria participei da realização de todas as festas da atlética, O inter é nosso na La casa, Integração no Sagae, Recalculando Rota na On the Road, Festa dos cem dias na Chácra du Tadeu, Pré inter também na Chácra du Tadeu e por fim na organização da Tenda diurna do Inter Bauru. Quanto as atividades a serem realizadas no Inter fui alocado na comissão de patrimônio, na qual pude participar mais assiduamente anteriormente ao Inter, já que durante sua realização meu tempo foi todo tomado pelas atividades de DM e organização da Tenda diurna.
Motivação para assumir o cargo: Eu sempre quis entrar na atlética desde o meu primeiro ano de faculdade, mas não me via pronto pra enfrentar o desafio que as pessoas diziam ser estar na atlética, então acabei entrando em outros projetos na faculdade, mas sempre me mantive próximo da atlética de alguma forma. No meu terceiro ano terminei os projetos que havia iniciado e finalmente me via pronto pra enfrentar esse desafio e me candidatei pra diretoria de eventos, área que eu havia pegado gosto durante outros projetos que havia realizado.
Eu consegui passar e finalmente eu estava ali, era como um sonho, eu realmente não conseguia acreditar que estava dentro da atlética e que poderia contribuir da forma que eu sempre quis pra atlética. O ano de eventos não foi nada fácil, começamos praticamente desacreditados após O Inter é Nosso, tanto pela organização pré e durante o evento quanto pelos resultados da festa no que diz respeito ao respaldo financeiro pra atlética, que vinha de um ano difícil e ainda não possuía um situação totalmente confortável financeiramente. O ano foi passando e a diretoria e a atlética como um todo foi crescendo de uma forma muito boa e alcançando objetivos muito além dos imaginados, mesmo com o Inter acontecendo aqui em Bauru. Eu posso dizer que a diretoria de eventos terminou o ano de cabeça erguida e com o objetivo muito mais do que cumprido, fazendo uma das maiores e melhores festas que Bauru já viu, o nosso Pré Inter. Mas não posso dizer o mesmo de mim enquanto membro da atlética, o ano de 2017 foi o ano mais difícil da minha vida sem dúvidas, em decorrência de muitos problemas que ocorreram na minha vida pessoal o meu potencial e toda a ajuda que eu sempre quis poder dar dentro da atlética não foram exercidos na minha visão. Eu me encontrava em um quadro depressivo e isso realmente prejudicou tudo o que aconteceu durante esse ano pra mim, em muitos momentos pensei em deixar a atlética e até a faculdade, pois não fazia sentido, principalmente na atlética, estar fazendo parte de algo que eu não podia estar fazendo a diferença, e eu conseguia ver isso na minha diretoria e nas pessoas que realmente me conheciam e confiavam em mim que as críticas ao meu trabalho só existiam porque elas sabiam do que eu era capaz e o motivo de eu estar ali dentro.
Por isso a minha motivação para assumir o cargo de Vice-Presidente da atlética é fazer diferente, é entrar de cabeça pronto para enfrentar todo e qualquer desafio, disposto a ensinar tudo que eu puder para quem for entrar, mas também aprender tudo que a gestão tiver para me ensinar, construir um grupo que trabalhe realmente unido e esteja disposto a trabalhar para ajudar o outro. Quero poder fazer com que a Unesp Bauru sinta o amor e o orgulho que é ser Bauru, como eu sentia quando entrei na faculdade e que me fez querer entrar na Atlética a qualquer custo. Quero durante a próxima gestão ser um líder, que realmente seja o exemplo do que é ser um atleticano e que demonstre para toda a gestão que podem contar comigo e que faça com que eu também possa contar com eles para tudo que a Atlética precisar. Sei que todo esse esforço será pela Atlética, o que significa lutar pelo que ela é, por seus interesses e pelo que ela acredita, muitas vezes tendo que deixar de lado o que eu acredito ou acho certo, mas que não é o melhor para a atlética.
Análise sobre o ano de 2017:
Esse ano foi um ano completamente atípico na Atlética, pela primeira vez na história o Inter seria em Bauru e a gestão seria a responsável por preparar a delegação de Bauru para esse que era o maior desafio já enfrentado por qualquer um, pois realizar todas as atividades normais da atlética ao mesmo tempo em que se organizava o Inter parecia loucura e para os atletas jogar o Inter em casa possuía uma pressão muito maior.
Na minha visão foi um ano muito produtivo e muitas expectativas foram superadas, a atlética conseguiu se reerguer na questão financeira e recuperou um pouco da sua imagem dentro do campus, mas isso ainda não aconteceu no que se refere a questão esportiva. Ainda não conseguimos uma maneira efetiva de conseguir novos atletas isso tem se mostrado nos resultados dos últimos três anos.
Quando paro pra pensar em gestão, a primeira coisa que me vem na cabeça é a liderança da mesma e na minha visão tivemos uma presidência muito boa esse ano, e dava pra ver a vontade de ambos em fazer tudo o que podiam por Bauru, mas o grande problema é que essa vontades não eram compartilhadas, não existia uma unidade dentro da presidência, era nítida a separação dos dois e isso fez com que não houvesse uma grande proximidade entre presidência e o resto da gestão, e quando não existe essa proximidade não existe liderança, pois um líder trabalha junto do seu grupo, e infelizmente a presidência não conseguiu essa aproximação, não por falta de vontade, claramente, mas por não conseguir transparecer uma liderança sólida, enquanto unidade, pronta para ajudar a quem precisasse dentro da gestão e também cativando algo para que pudesse contar com todos da gestão quando precisassem ser ajudados.
Na parte de comunicação da atlética vejo que ela foi efetiva, mas o fato de ser um ano de Inter fez com que a diretoria ficasse sobrecarregada, já que precisavam desenvolver todas as atividades da atlética e ainda assim realizar e auxiliar atividades ligadas especificamente ao Inter. O fato de ter alguém que trabalhasse especificamente com vídeo foi um diferencial desse ano, algo que deve ser levado para os próximos anos com maior planejamento, já que podíamos ver a gabi claramente sobrecarregada por ser a única pessoa da diretoria que trabalhava com vídeo e a demanda desse ano em relação ao material ter sido muito grande, o que na minha visão fez com que o trabalho dela não pudesse alcançar todo o potencial que possuía.
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