O Lider De Classe

O filme vem mostrar a história real de um jovem chamado Brad Cohen, que, com seis anos de idade começou a manifestar tiques, e aos doze anos, por meio da observação de sua própria mãe e do que ela leu em livros, foi diagnosticado com Síndrome de Tourette, que nada mais é do que um distúrbio genético, de natureza neuropsiquiátrica, caracterizado por fenômenos compulsivos (perturbações), que, muitas vezes, resultam em uma série repentina de múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais, durante pelo menos um ano, tendo início antes dos 18 anos de idade.

No início do filme, não tem um bom relacionamento com o pai, mas conta com um irmão protetor e uma mãe que o apoia. Desde a infância sofre preconceitos devido a síndrome. Cansado dos tratamentos sem solução, Brad resolve abandonar o acompanhamento médico.

No entanto, apesar de ser portador dessa síndrome, nunca desistiu de seu sonho: o de ser professor. Assim, usou a síndrome para criar, desde muito cedo uma filosofia de vida, dedicando a maior parte do seu tempo perseguindo seu ideal.

O filme dá a mensagem em todo o tempo que Cohen não possui uma deficiência, como muitos pensavam e sim uma limitação e, não é essa limitação que limita Brad, e sim, a forma como é significada pelas pessoas.

Mas, essa limitação cria em Cohen um desejo que funciona como elemento propulsor, motivador, uma espécie de compensação. No entanto, esse seu desejo esbarra em um contexto social que não dá a ele oportunidades de trabalho, de convívio social.

Infelizmente, a maioria das pessoas viam Cohen como um deficiente, portador de uma síndrome que de modo generalizante incapacitava e o limitava a atuar de forma ativa e eficiente no seu espaço.

Para as pessoas Cohen não tinha personalidade, era visto por todos como sendo diferente, mas acima de tudo deficiente, e isso o tornava incapacitado para qualquer coisa. Na realidade para as pessoas Cohen não era uma pessoa e sim sua síndrome.

No entanto, isso não deixou Cohen se abater, mudou-se para Atlanta em busca de seu sonho, passou por diversas entrevistas de emprego. Todos achavam seu currículo excelente, mas na hora da entrevista, vinha a desculpa e a discriminação e, fatalmente não davam nenhuma resposta.

Depois de várias tentativa negativas, Brad ainda não desiste e sai novamente em busca de emprego e vai até uma escola e faz uma entrevista com o diretor que, apesar de adorar seu currículo, diante de sua síndrome impossibilita Cohen de lecionar em sua escola. Então sai de lá muito triste e bravo consigo mesmo. Mas não desiste, ao ligar para sua mãe, ela o incentiva, pede para que não deixe a síndrome lhe vencer.

Diante disso, para ajudar nas despesas vai trabalhar na construção civil com seu pai, que aparentemente sempre teve vergonha dele e, na realidade não acreditava que poderia um dia realizar seu sonho. Mas com o tempo se irrita com essa sua atitude e se desliga da construtora e parte para novamente buscar seus sonho.

Foca então em seu objetivo, imprime vários currículos, faz um mapa das escolas que ainda não havia visitado em Atlanta e os entrega. Um dia é chamado em uma escola, após várias conversas com a direção, com os professores que, aparentemente não o aceitavam, eles lhe deram a chance de ser professor da educação infantil, o enxergando pela primeira vez como um profissional.

De lá para cá, seguiu seu sonho com maestria, antes de iniciar, planejou suas aulas, o que iria fazer, os materiais e recursos que iria precisar e partiu para a escola.

A partir do momento que foi aceito na escola, os professores