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Classe C

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Por:   •  8/10/2012  •  2.054 Palavras (9 Páginas)  •  1.240 Visualizações

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classe C

INTRODUÇÃO

Para entender este potencial consumidor da Classe C e antecipar-se às expectativas cada vez mais altas de consumo, é necessário conhecer os fatores que delinearam este segmento e possibilitaram a este aumentar sua representatividade no mercado brasileiro. Neste ponto serão estudados alguns fatores, julgados os principais, que ocorreram nos últimos anos propiciando a ascensão da Classe C no mercado consumidor brasileiro.

Para Medeiros (2008), os estímulos governamentais e as iniciativas privadas para viabilizar o consumo de novos segmentos da população, tanto através da expansão do nível do emprego e da renda, da política de valorização do salário mínimo, dos programas governamentais prioritários e de estratégias empresariais para conquistar novos segmentos sociais, também são responsáveis pela robustez do crescimento econômico.

A classe C continua em evidência principalmente após o notório crescimento de consumidores que migraram de classes mais baixas. Muito se fala da melhoria da renda, das ofertas de crédito e até de planos do Governo que realmente favorecem este público, como o bolsa-família, por exemplo.

Com aproximadamente 44% dos consumidores brasileiros incluídos na classe C, especialistas acreditam que as empresas de bens e serviços voltarão suas estratégias e campanhas de Marketing para atrair a maior parte da população brasileira consumidora.

O acesso ao crédito e melhores salários mostram um novo comportamento desta classe, que antes deste favorável cenário financeiro escolhia os produtos de uma gôndola baseado no preço. Hoje é a qualidade que define a compra. E este consumidor está adquirindo cada vez mais produtos de informática, entretenimento e de linha branca.

Desenvolvimento.

De acordo com o sistema CCBE, se classificam as pessoas profissionalmente, segundo

sua classe social. Assim, os profissionais mais comuns na classe A são os banqueiros,

empresários, políticos (de cargos de alto escalão), grandes agricultores, diretores de empresas

nacionais e multinacionais, pessoas ligadas à arte e à cultura (de fama internacionalmente reconhecida) e, mais recentemente, técnica científicos ligada à área tecnológica e de

telecomunicações. Os profissionais da classe B são os escriturários de grandes empresas,

bancários, médicos, profissionais liberais e autônomos. Os profissionais da classe C são os

viajantes, trabalhadores do transporte e comunicação, trabalhadores de processos de produção, professores, enfermeiros, profissionais com cursos de especialização (mecânica, elétrica, corte e costura etc). Os profissionais da classe D são os trabalhadores da construção civil, as empregadas domésticas, os trabalhadores rurais e o trabalhador autônomo de pequeno porte (costureira, faxineira, encanador), que fazem parte do trabalho informal.

Os Consumidores da Classe C

O brasileiro da classe C, nas últimas décadas, deixou de ser visto como um mero

coadjuvante e tem ocupado um papel cada vez maior na economia do país. Diferente de há vinte anos, quando havia bem menos produtos e tudo era menos acessível, hoje existe uma grande concorrência, o que gera uma guerra de preços e economia mais equilibrada. Segundo Flauzino (2008, s/p):Num novo cenário econômico brasileiro, a classe C consome mais e com qualidade

e o abismo social tem ficado menor. A visão de “rico cada vez mais rico e pobre

cada vez mais pobre” não é mais inquestionável e pela primeira vez na história a

renda da classe C aumenta mais que das classes A e B. Graças ao crédito, o

consumidor das classes “menos favorecidas” mostra que tem grande potencial. O

Brasil não deixou de ser um dos piores países em distribuição de renda, mas depois

de quase uma década e meia de aumento do abismo social, uma transformação sutil

porém importante vem ocorrendo, no sentido oposto.

Nova classe média é dividida em C1 e C2

Especialistas em consumo já reiteram a classe C como potencialmente promissora. Com o aquecimento da economia, o acesso da classe C (integrada por pessoas cuja renda domiciliar varia entre R$ 1.530 e R$ 5.100) a bens de consumo

e seu poder de compra vem aumentando gradativamente e atualmente é a classe que mais consome no Brasil, responsável por 42,9% do consumo no país. Atualmente a classe C corresponde a cerca de 50% da população brasileira, segundo dados do IBGE, e seu crescimento acarretaram também em segmentação dentro da chamada “nova classe média”, baseada em hábitos e comportamento de consumo.

De acordo com a analista de mercado da Nielsen, Samanta Puglia, o que separa a classe C1 da C2 e D é basicamente a renda e a experiência com o consumo. “Hoje o consumidor da classe C1 está vivendo uma fase de experimentação de um novo padrão de vida e com isso seus parâmetros e expectativas também vão mudando”, diz.

Segundo a analista, as principais diferenças entre as classes C1 e C2 está no nível de renda, que influência diretamente no poder aquisitivo, no estilo de vida e conseqüentemente, nos hábitos de compra. Dentre os principais diferenciais estão:

- Maior poder de compra

- Praticidade/conveniência

- Saudabilidade (faz bem)

- Indulgência

- Sofisticação

“Podemos dizer que o cenário em que vivemos é muito semelhante para todas as classes sociais e que os vetores do crescimento estão presentes em todos os níveis, com maior ou menor grau, são esses os vetores que influenciam o crescimento do mercado de consumo como um todo”, explica a analista sobre os diferenciais de consumo entre as subdivisões da classe C e acrescenta que na classe C1 temos a maior parte de pessoas mais

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