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O MERCADO DO PETRÓLEO: OFERTA, REFINO E PREÇO

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Por:   •  17/9/2014  •  2.443 Palavras (10 Páginas)  •  420 Visualizações

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A nova oferta global envolve recursos produzidos sob novas condições técnicas e econômicas, com impacto sobre o volume de reservas.

Além do domínio da tecnologia, é necessário que sua aplicação viabilize o retorno lucrativo do investimento realizado.

O crescimento da demanda de petróleo é um dos principais direcionadores da evolução de sua oferta, sendo um dos componentes da formação do preço do petróleo. Este mesmo patamar de preço viabiliza a implementação de novas tecnologias de recuperação ampliada do petróleo e o desenvolvimento comercial de áreas petrolíferas.

As maiores e mais baratas reservas de petróleo estão situadas nos países produtores da OPEP no Oriente Médio. A nova oferta de petróleo tem como características o conhecimento tecnológico detido por empresas petrolíferas internacionais; áreas produtoras com rotas seguras para abastecimento dos mercados dos Estados Unidos e União Européia.

Na camada pré-sal das Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo em especial, a produção de petróleo no Brasil será um dos componentes da nova oferta, tanto por qualidade, quanto por sua localização e também por sua valorização.

Os recursos tecnicamente recuperáveis de petróleo convencional são estimados em 2,4 trilhões de barris, enquanto as reservas provadas atingem, em 2011, cerca de 1,4 trilhões de barris. Os recursos de petróleo convencional oscila entre 7 e 8 trilhões de barris, incluindo os recursos a serem descobertos entre 1995 – 2025 cerca de 900 bilhões de barris, onde os maiores volumes se encontram no Oriente Médio, na Rússia e na região do Mar Cáspio.

Considerando o petróleo não-convencional, os recursos se ampliam, principalmente em áreas petrolíferas e em petróleo extra pesado. Em 2010, a produção de petróleo foi de 30 bilhões de barris ou 80 milhões de barris/dia.

De fato, apenas um terço do planeta foi explorado na pesquisa por novos recursos, devido o petróleo ser barato e só recentemente atingiu o patamar mais estável de US$ 80-100/barril, valor que permite ampliar tanto a pesquisa por novas jazidas, quanto o volume existente explorado e desenvolvidos em condições econômicas.

A avaliação das empresas petrolíferas vem a partir da produção e reposição de suas reservas de petróleo e gás natural. Estimativas de reservas funcionam como previsões de produção no futuro. A valorização de uma empresa também provem de seu desempenho e do sucesso que obtém com a descoberta de novas reservas.

Uma taxa superior a 100% Indica que a empresa está encontrando um volume de petróleo superior ao que produz.

O índice de reciclagem de reservas é uma indicação do valor criado na busca de novos recursos. A evolução do preço do petróleo também incide sobre a avaliação das reservas, tornando economicamente viáveis reservas com custos de produção mais elevados.

De fato, as estimativas de reservas e de sua produção futura combinam informações econômicas, tecnológicas e geológicas.

A comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos exige que as empresas listadas em bolsa apresentem um relatório de suas reservas provadas.

Nos países produtores da OPEP, na década de 80 uma reavaliação resultou em um aumento em seu volume estimado, em especial porque elas teriam sido subavaliadas no momento da descoberta dos recursos.

A inclusão das reservas de gás natural juntamente com as de petróleo, com a unidade comum expressa em barris de petróleo equivalente.

Os chamados fatores subjetivos tais como impostos, restrições regulatórias, sociais e ambientais. Cabe ressaltar que o volume de reservas provadas esta diretamente relacionado ao preço do petróleo e sobre o volume que poderá, de fato, constituir as reservas provadas. Um colapso nos preços do petróleo afeta, portanto, o valor das reservas de uma empresa.

A informação sobre o volume de reservas prováveis e possíveis reduz o risco de investidores e financiadores em relação à empresa.

O fator de recuperação atual é de 30–35%, mas se for aumentado em 10%, isso poderia representar 200 a 300 bilhões de barris adicionais de reservas globais ou cerca de 10 anos a mais de produção.

De acordo com a legislação brasileira, o governo federal detém todas as reservas todas as reservas de petróleo e gás natural no país, as reservas provadas de petróleo correspondem ao volume estimado de petróleo, cujos dados geológicos e de engenharia demonstram serem recuperáveis a partir de reservas conhecidas, considerando preços e custos das datas em que as estimativas foram feitas.

Nas décadas de 1980 e 1990 houve avanços na descoberta e produção de petróleo no mar em águas profundas. Na mesma época a implementação da estratégia dos países da energia internacional de energia. Mais recentemente, o declínio observado em áreas seguras, como o Mar do Norte e o campo de Cantarell (no México), estimularam a busca de petróleo a custo mais elevado.

As empresas estatais tendem a explorar as reservas de petróleo com objetivo de ganhos de curto prazo e de maximização do fluxo de receita para os tesouros nacionais, sem a necessidade de transparência em suas operações e na gestão de suas reservas.

As quinze maiores empresas de petróleo por volume de reservas estão nos seguintes países: Arábia Saudita, Irã, Iraque, kuaite, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Líbia, Nigéria, Catar, Rússia, Argélia, México, Brasil e Estados Unidos.

A predominância das empresas estatais indica sua importância no mercado internacional nos próximos anos. O ranking das estatais em matéria de reservas não prevalece no ranking de reposição das reservas. As estatais tendem a não produzir suas posições por meio de exploração e descobertas.

Na década de 2000, as reservas descobertas pelas empresas internacionais de petróleo passaram a ser localizadas em novas fronteiras tecnológicas, seja em águas ultra profundas, seja a partir de areias petrolíferas e óleo de xisto no Canadá ou ainda em offshore no Ártico.

Quanto a evolução, as descobertas de novas jazidas foi determinada por diversos fatores, tais como: condições físicas de acesso; evolução da demanda de petróleo e derivados; regime regulatório; desenvolvimento tecnológico e evolução dos preços.

A maior parte dos poços perfurados está na America do Norte, enquanto na Arábia Saudita foram perfurados apenas 1.500 poços, ou seja, a maior parte dos territórios de outros países produtores ainda pode ser

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