O Memorial Descritivo
Por: fioresi • 27/4/2017 • Resenha • 733 Palavras (3 Páginas) • 588 Visualizações
TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR
GESTÃO DEMOCRÁTICA NOS SISTEMAS E NA ESCOLA
MEMORIAL DESCRITIVO
É fato que a educação básica é considerada o nível necessário para a construção da cidadania, visto que, o aluno ao concluir esse período escolar, por certo dominará conhecimentos e habilidades que o possibilitem escolher rumos em sua vida adulta, estando assim, preparado para a inserção no mercado de trabalho e/ou seguir o caminho em ensinos superiores. Porém a nossa prática diária nos mostra que esse ensino básico oferecido pelas nossas escolas, não é de excelência, vez que o atual quadro de educadores da educação, carecem de uma política educacional com valorização em suas respectivas carreiras, qualificação, salário/plano de carreira e condições de trabalho.
Quanto a gestão democrática escolar, o livro base nos fez conhecer quatro elementos indispensáveis para uma boa gestão democrática ( participação, pluralismo, autonomia e transparência), isto por que a participação de todos na gestão democrática é uma das condições básicas, o pluralismo nos traz conflitos de ideias e essas diferenças é primordial para o processo democrático, já autonomia é o ato de autogovernar e como exemplo, podemos mencionar quando a escola constrói seu próprio PPP, (Projeto Político Pedagógico) de forma coletiva. A transparência, surge objetivando transformar a escola em espaço público, garantindo por questão de ética acesso da sociedade, dando visibilidade de todo ocorrido naquele ambiente de forma clara.
Embora, haja esforços para solucionar as questões sociais por meio de políticas educacionais de inclusão social, como ocorrido no governo Lula, vê-se que a conquista de uma escola digna para todos no Brasil, ainda é um sonho, começando pela comunidade escolar (pais, responsáveis por alunos, alunos e educadores), que infelizmente não possui identidade coletiva, e sim grupos com ideias diferentes, que se organizam um mínimo necessário para sobreviver na organização escolar. Dados obtidos em pesquisa realizada sobre escolas técnicas jurisdicionadas ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, no Estado de São Paulo, em uma tentativa de compreender o campo de tensão constituído no contexto escolar, considerando as relações instauradas entre direção, professores, coordenadores pedagógicos, pais e alunos quando reunidos em órgãos colegiados e reuniões pedagógicas coletivas, chegou-se à conclusão que, embora diretores, professores e funcionários administrativos possam sentir-se inseguros em situações de conflitos gerados em reuniões de órgãos colegiados nos processos institucionais, essa animosidade, pode, às vezes, funcionar como o estímulo que faltava para implementação de ideias comuns que originam projetos coletivos. A “privatização e militarização: ameaças renovada à gestão democrática da escola nos mostra que a privatização da educação é uma tendência política de alcance global e as medidas que favorecem essa privatização contam com forte presença nos processos de reforma educacional em um número crescente de países, independentemente de seu nível de desenvolvimento econômico, tradição administrativa ou cultura política.
É sabido que o profuncionário é um curso de formação técnica que consiste em um conjunto de atividades teórico-práticas, investigativas e reflexivas, cuja finalidade é oferecer uma formação profissional e contribuir para uma nova identidade profissional. Nesse viés, nota-se que esses objetivos têm sido alcançado, vez que, as atividades, têm nos conduzido a uma aprendizagem acerca da funcionalidade escolar, algo que por vezes não conhecíamos, como nessa disciplina que possuiu um enfoco maior na gestão democrática e as ações investigativas me conduziu saber que a escola onde exerço minhas atividades laborais, opera democraticamente, esse experimento é possível na admissão de diretor, onde o postulante passa por um processo seletivo democrático. Neste giro, percebi também que nessa escola, há gestão democrática, pois antes de qualquer ação, a diretora convoca o Conselho de Escola para compartilhar, planejar, discutir e aprovar os objetivos e metas a serem alcançadas num determinado período e mesmo não tendo chefe de secretaria, dentro do aprendizado que estamos tendo nesse curso, verifica-se que a democracia também prevalece nos afazeres atribuídos as secretárias. Conclui-se que uma escola não se faz somente por professores e alunos, mas de todo um corpo de profissionais que são necessários e indispensáveis para uma gestão qualificada e democrática, como vista nessa disciplina. Contudo, na prática os educadores não docentes, ainda não são reconhecidos, tendo restrição de suas funções, mas é necessário valorizá-los e beneficiá-los com atividades conjuntas que propiciem ainda mais, uma gestão democrática escolar.
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