O PEDAGOGO E A SUA REALIDADE NAS ESCOLAS
Trabalho Escolar: O PEDAGOGO E A SUA REALIDADE NAS ESCOLAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ahrbatista • 8/10/2013 • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 575 Visualizações
INTRODUÇÃO
O trabalho do pedagogo no processo educativo, vai além do que podemos imaginar, mas a realidade é bem preocupante, durante o desenvolvimento do trabalho, fiz visitas em algumas escolas do bairro, e pude perceber, que para o trabalho do pedagogo ser completo, precisa também do apoio de orgãos do governo, da sociedade e de todos os funcionários da escola é sim um trabalho em grupo, para acontecer a inclusão de alunos com necessidades especiais, é preciso investimentos na preparação dos professores, e uma estrutura adequada. Quando dizemos necessidades especiais, pode ser dificuldades de aprendizagem, mas também uma necessidade de locomoção como por exemplo os cadeirantes, as escolas não tem estrutura para essas crianças, pois observei que não há rampa, mas escadas. A atual organização é pautada em um currículo único para todos. Ao receber um aluno que necessita de um currículo diferenciado, o professor não tem no sistema atual, onde se pautar. Daí começa todo o trabalho de investigação, diagnóstico para então pensar em uma proposta que atenda esta diferença. Pude observar que o sistema municipal que cuida desta área não tem o mesmo entendimento quanto ao perfil de atendimento que os professores e pedagogos tem nas escolas.
DESENVOLVIMENTO
O pedagogo, assim como todo o corpo docente deve estar em constante processo de formação continuada. Isto possibilitará uma reflexão mais objetiva da real necessidade da cada aluno, bem como um planejamento curricular diferenciado para o aluno que apresentar uma necessidade educativa diferenciada. O professor ao se deparar com um aluno com necessidades especiais no espaço da sala de aula, o mesmo é desafiado a flexibilizar as atividades para atendê-lo nas suas especificidades educativas. Com o numero grande de alunos por sala, esse trabalho é dificultado, já que, para atender esse aluno é preciso conhecê-lo e reconhecê-lo em suas habilidades e dificuldades e adaptar as atividades, sem contudo, excluí-lo do currículo comum e dos conteúdos trabalhados. O pedagogo pode assim, auxiliar o professor à partir de sugestões de
leituras que abordam o tema, pode propor uma aproximação entre escola, família e outros orgãos que atendam este aluno, bem como sugerir atividades diferenciadas para trabalhar com os alunos, é importante que o pedagogo seja uma ponte de ligação. Nós como seres humanos, temos o dever de contribuir com a socialização do aluno que tem necessidade educativa especial, não é só um compromisso educacional. Essas pessoas enfrentam muito preconceito da sociedade em geral, é muito importante que o professor ajude a criança a vencer a barreira do preconceito e assim, conseguir ver a possibilidade real de crescimento pessoal que essa socialização saudável pode trazer a todos. A função da escola e do processo educativo: a escola deve repensar o seu papel, Educar é formar o ser humano, em suas múltiplas dimensões: cognitiva, afetividade, ética, estética, com a formação da cidadania, valores, etc. Todos podem aprender, mais importante que ensinar é fazer aprender. A reorganização dos tempos e espaços escolares, as mudanças no cotidiano da prática pedagógica exigem que a escola redimensione a organização de seus tempos e espaços com flexibilidade. Uma boa escola caracteriza-se por uma série de fatores que podem ser evidenciados a partir do controle que tem que ser feito pelo sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, junto a alunos, professores e diretores.
CONCLUSÃO
As escolas estão começando a se preparar para esses alunos com necessidades especiais, mas para fazer realmente a inclusão dos mesmos, ainda falta muito. Essa proposta implicará em uma nova postura da escola comum, que deverá propor, no projeto pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos agentes educativos por práticas hetergêneas e atentos à diversidade existente na escola. O processo de inclusão envolverá, portanto, a reestruturação das culturas, das políticas e da rotina de nossas escolas, esse processo vem ocorrendo gradativamente. Pois a inclusão não é somente o aluno estar presente na sala de aula, mas sim está interagindo
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