O Pensamento Evolutivo pré-Darwiniano
Por: abraao101 • 4/5/2016 • Relatório de pesquisa • 596 Palavras (3 Páginas) • 223 Visualizações
O pensamento evolutivo pré-Darwiniano
Evidentemente a Evolução é um conceito pré-Darwiniano. Entretanto, no século XIX, falar sobre qualquer assunto que desafiasse o poder da criação Divina era algo fortemente condenado. Propor uma Evolução era como tirar de Deus o pleno mérito por toda a perfeição das formas vivas existentes!
A Revolução Científica permitiu avanços culturais, e foi impossível impedir o pensamento crítico das pessoas. A origem da Terra começou a ser estudada muito além dos dogmas religiosos.
Impulsionados pelas grandes descobertas nos campos de Astronomia de Copérnico, Galileu, Newton, Kepler, foi inevitável que outros cientistas se sentissem compelidos a dar explicações naturais para os fenômenos observados.
Charles Robert Darwin
Charles Robert Darwin é sem duvida, um dos pesquisadores mais influentes da história da Ciência. Nasceu em 1809 na pequena cidade inglesa de Shrewsbury e foi educado até os oito anos em casa. Aos oito anos foi matriculado na escola local, bastante rígida, aonde aprendeu línguas clássicas, como Latim e Grego. Sua mãe morreu nesse mesmo ano.
Durante toda a infância, foi um ávido colecionador. Conta-se que ele juntava tudo o que pudesse se pensar: ovos, pedras, conchas, selos postais e etc.
Em 1825 Darwin foi para Edimburgo, por vontade do pai (que era um medico bastante conhecido, de família rica), a fim de se tornar médico. Entretanto, Medicina era a última coisa que Charles queria na vida! E dois anos mais tarde Charles desiste do curso e volta para casa.
Após desistir da carreira de médico, o pai de Darwin fica ainda mais duvidoso sobre o futuro do filho. Sem idade para seguir carreira militar, ele decide mandar o filho para cursar Artes e formar-se clérigo da Igreja Anglicana, em Cambridge. Na visão dele, aliar o gosto do filho por história natural com a atividade religiosa era o correto. Nesta época, grande parte dos naturalistas respeitados também eram clérigos. E Charles achou o lugar perfeito para se estudar história natural.
Em Cambridge, Charles conheceu Jonh Stevens Henslow, um Naturalista, que talvez seja a pessoa que mais influenciou Darwin em toda a vida, dedicava-se principalmente á botânica.
A proximidade era tanta que Charles era conhecido como O homem que andava com Henslow.
Beagle
Darwin terminou a graduação em Artes, e se dedicou integralmente á história natural. Neste momento, Henslow o aconselha a fazer um tour pelas florestas tropicais. Era o incentivo que Charles precisava. Eram as Florestas tropicais que ele lera nos livros e se maravilhara!
A bordo do HMS Beagle, Charles sentia náuseas terríveis, sequer conseguia comer. Conseguia apenas ler os livros que levou.
Desembarcou na América do Sul, e, no Brasil, Charles experimentou um "Caos de Prazer" com a Floresta Atlântica e uma extrema reprovação á escravidão. Ainda na costa do
Atlântico, Charles coletou fósseis, fez observações geológicas, etiquetou pássaros...
Cinco anos de viagem haviam gerado muito materiais de coleta. Agora, Charles era conhecido e respeitado como cientista. Durante grande parte dos anos posteriores, ele se dedicou a publicar livros sobre a fauna e flora da viagem do Beagle. Além disso, as várias contribuições em Geologia o tornaram ainda mais respeitado.
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