O Portfólio Na Aula de Ferramentas Tecnológicas

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

Os desafios e as possibilidades do uso das ferramentas tecnológicas no contexto da pandemia em instituições escolares

 DESENVOLVIMENTO:

2.1 ENFRENTANDO AS CRISES;..............................................................................5

2.2 OLHANDO PARA O HOJE:....................................................................................6

2.2.1..............................................................................................................................7

2.2.2..............................................................................................................................9

4 CONCLUSÃO.........................................................................................................10

1. INTRODUÇÃO

Os desafios e as possibilidades do uso das ferramentas tecnológicas no contexto da pandemia em instituições escolares

De repente a educação, que já não andava em equilíbrio há décadas, viu-se diante de um sinal de alerta. Um inimigo, oculto e letal, invadiu o mundo e colocou em xeque a humanidade. Era hora de todos se fecharem e aguardar, mas aguardar o quê? O mundo parou e consequentemente as escolas, princípio de tudo e direito básico de todos. A instituição que tem por dever formar e informar cidadãos estava diante de um grande desafio, continuar atuante em seu fim, levando o conhecimento ao seu destino, derrubando barreiras e construindo pontes.

Como fazer uma engrenagem há muito defasada, que não consegue atingir o objetivo de igualar as oportunidades para uma população miscigenada, se manter no esforço continuo de formação e informação? Como numa sociedade desigualitária professores e alunos poderiam continuar um trabalho interrompido abruptamente por uma Pandemia? Num país onde as oportunidades são difíceis de alcançar, constatou-se duas vertentes - a capacidade que o educador tem de se reinventar, se adequar e se incluir nas situações mais adversas levando ao alunado as informações que ele necessita para sua formação e, de outro lado, a gritante falta de investimento na educação básica.

Estados e Municípios criaram mecanismos para levar o conhecimento ao seu destino, os alunos. A tecnologia, que é privilégio de poucos, foi acionada através da criação de plataformas educacionais, WhatsApp, videoaula, em fim, o que estivesse ao alcance para que a engrenagem, já enferrujada, não parasse por completo, aumentando assim a defasagem e a desigualdade já evidente. Foi da noite para o dia que os professores, muitos desprovidos de equipamentos, se viram diante de um grande desafio, encaixar numa tela de computador ou celular todo o conteúdo a ser ministrado e alcançar a atenção dos alunos, o que antes seria feito no quadro, num espaço por ele dominado.

Em termos de aprendizado tecnológico, tivemos que saltar em meses o que estava previsto para 10 a 15 anos. Como em tempo de guerra, os avanços são acelerados. Os aviões para uso militar da primeira guerra, a Penicilina, descoberta na segunda guerra e o uso de bombas de propulsão, que na segunda guerra foram a base das primeiras viagens espaciais. Saltos que só ocorreram devido à crise que se apresentava, levando a uma adaptação forçada às novas tecnologias.

O desafio foi e ainda é grande, uma vez que o inimigo ainda se faz presente e as aulas ainda são parcialmente remotas. A falta de amparo do poder público em oferecer aos alunos condições para receber o que é seu por direito, o conhecimento, e proporcionar ao educador condições de atualização tecnológica e até mesmo financeira dificultam a jornada. Os professores e alunos provaram a capacidade que ambos têm para enfrentar a situação, por mais difícil que seja. Sem dúvida a tecnologia está sendo a melhor estratégia para dar continuidade ao árduo trabalho de “educar”. Sabe-se que o ensino à distância já é uma realidade no ensino superior e em muitas instituições privadas. Alguns professores da rede pública, de uma forma mais comedida e sem uma efetiva cobrança, já trabalhavam com tecnologia em suas diversas modalidades, sempre buscando inserir o aluno numa realidade que também lhe pertence, ainda que não seja efetiva.

O que há de positivo no contexto Pandemia x Educação é a urgência de se adequar à realidade que que veio pra ficar – EDUCAÇÃO DIGITAL. Não se trata mais de uma ferramenta de uso emergencial, agora deve ser ferramenta de uso diário e contínuo. Tanto professores quanto alunos, ou seja, a EDUCAÇÂO num todo, tem o direito de ter acesso aos meios de comunicação mais atuais possíveis. O conhecimento é mutante e ágil. Não se pode esperar pelo amanhã, ele está sendo construído hoje.

1. DESENVOLVIMENTO

A importância das ferramentas digitais na construção de uma educação para todos”.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta múltiplos problemas na área da saúde. Todos esses problemas se intensificam quando enfrentamos epidemias que atingem, em primeiro lugar, a camada mais desfavorecida da população. É essa classe da sociedade que enfrenta inúmeras dificuldades para obter o básico em termos de assistência médica, saneamento e também é a primeira a sofrer com o desemprego, a disparidade social e, consequentemente, o direito básico à EDUCAÇÃO.

1. ENFRENTANDO AS CRISES;

Já enfrentamos diversas crises sanitárias, como varíola, gripe espanhola, poliomielite e meningite. Em todas elas há um padrão no que tange ao enfrentamento, as autoridades tardam no combate, priorizando a economia e os negócios, acarretando milhares de mortes evitáveis.