O Projeto De Ensino Aprendizagem

FACULDADE DE PORTO FELIZ

CURSO DE PEDAGOGIA

O Projeto de Ensino Aprendizagem

como Instrumento de Gestão do Trabalho

em Sala de Aula

Porto Feliz/SP

2014

Alunas:

Elaine C. De Camargo Provasi

Karina Alves Leite

Vânia Hidalgo Souza

3º semestre

O Projeto de Ensino Aprendizagem

como Instrumento de Gestão do Trabalho

em Sala de Aula

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade de Porto Feliz, como requisito para obtenção de nota para a Disciplina Currículos.

Professora: Erica Borin

Porto Feliz/SP

2014

O Projeto de Ensino Aprendizagem como Instrumento de Gestão do Trabalho em Sala de Aula.

O projeto de Ensino Aprendizagem também chamado de plano de ensino, plano de curso ou plano de estudos, é um instrumento que ajudará o professor a estruturar suas atividades na escola.

Este é um campo muito importante na práxis docente: - como vai estruturar sua atividade; que necessidades localiza no grupo; quais seus objetivos; que conteúdos vai propor e como vai avaliar. Com isso o professor pode sair da mera rotina.

Há também um grande problema enfrentado pelos coordenadores, que é a resistência dos professores ao planejamento. Porque eles resistem? Imposição, Controle, Falta de condições, Inutilidade, Comodismo, Incoerência da equipe pedagógica.

A tarefa do professor é uma das mais complexas, mas ainda há muitos que digam que qualquer um pode ser professor desde que tenha um livro nas mãos. E em alguns casos realmente não deixa de ser verdade, ainda existem professores que querem transformar seus alunos em meros copistas. Muitos veem o planejamento como uma coisa inútil, mas, no entanto o planejamento é justamente o que está faltando no cotidiano escolar.

A elaboração e realização do projeto de Ensino Aprendizagem, tem como intuito o desejo de mudança, de acertar e de aperfeiçoar. É um instrumento de luta, de resistência para tentar fazer um trabalho melhor.

Na construção dos planos de ensino, é importante saber que o PPP é a grande referência para os demais projetos da escola, inclusive o Processo de Ensino Aprendizagem.

A disciplina que o professor ministra não é o seu “feudo” ou propriedade particular. O educador tem autonomia, mas esta deve estar integrada na perspectiva geral do trabalho da área, do curso e da escola, buscar superar as visões parciais, dicotômicas do planejamento, em direção à concepção dialética.

Visões parciais e dialética do Planejamento:

Polo 1 Polo 2 Dialética

Universal – é tudo sempre igual. Particular – cada realidade é uma. Universal – particular (cada realidade é uma, mas é também parte de um todo.

Levar planejamento pronto no primeiro dia de aula. Fazer o plano só depois de conhecer a turma. Levar uma primeira elaboração, uma orientação geral, que vai ser completada ou revista.

Dogma do cumprir o programa. Esquecer o programa. Programa como meio e não como fim em si mesmo.

Planejamento formal, alienado. Não planejamento (ou planejamento espontâneo, ingênuo, não sistematizado). Planejamento consciente, crítico, intencional, aberto e interativo.

Valorização do conhecimento acumulado pela humanidade. Valorização da realidade concreta. Busca da articulação dialética entre realidade e conhecimento.

Superar a inversão entre o necessário contingente: muitos conteúdos que são meramente contingenciais tornam-se cotidiano da escola “necessários” (tem que ser dados). Já a construção do conhecimento torna-se contingencial.

O professor precisa se preparar, para que possa se recusar a dar um conteúdo em que não vê sentido.

Compete ao professor trabalhar com alunos concretos: ser professor do aluno