O Resumo Rubem Alves

ORDENAR O MUNDO

• A aventura da racionalidade na tentativa de fornecer uma imagem ordenada do mundo.
• Análise do texto “Filosofia da Ciência”, de Rubem Alves, em seus capítulos iniciais.
• Entendendo a ciência no mapa do conhecimento.

Cientista?

• Há uma imagem popular e social do cientista, como um possuidor de conhecimentos. Seguros.
• Um Mito sobre os poderes científicos
• Este mito e explorado de diversas formas pela propaganda, e até encorajado pelas comunidades científicas.

Continuidade

• Alves ressalta as similaridades estruturais entre o senso comum e a ciência.
• O desenvolvimento especializado de indagações das pessoas comuns dá origem ao comportamento científico.
• Esta especialização tem um aspecto positivo e um negativo. Aprofunda o assunto, mas limita a visão.

Senso comum

• O senso comum é um conjunto integrado de modos de agir, baseados em conhecimentos e valores.
• Possui forte finalidade prática.
• Muitas vezes é incoerente ou incerto.
• Envolve a necessidade de inventar soluções e variar os métodos.

Problema

• “Todo pensamento começa com um problema”.
• Ver o problema (a dúvida deve ser sincera).
• Formular o problema claramente (a dúvida deve ser expressa).
• Buscar indícios para restabelecer a Ordem: tanto na ciência como no senso comum.
• A reflexão segue o rumo inverso ao da ação.

A sublime pretensão da palavra “ordem”

• O processo da ciência é uma busca (coletiva e institucional) de ordem.
• Isto faz da ciência um avançado mecanismo de sobrevivência (todo ser vivo necessita e busca por um ambiente ordenado onde viver).

Ciência e Jogo

• Alves compara ciência com jogo.
• O jogo é um modo de seguir ou de estabelecer ordem em um procedimento, a fim de obter um resultado.
• Só que no caso da ciência, temos que aprender as regras na medida em que jogamos.

História da polêmica

• A filosofia da ciência surge para solucionar perplexidades causadas por duas grandes revoluções:
• A revolução das ciências humanas, buscando um modelo metodológico próprio;
• A revolução das ciências naturais, reconstruindo a visão clássica do mundo.

Aparência e Mecanismo

• Só temos acesso à aparência das coisas exteriores.
• É um ato do entendimento que ordena estas aparências segundo uma regularidade, um mecanismo, uma ordem.

MODELOS

• A resposta aos problemas surgidos a partir dos fatos, a hipótese, é o que Alves chama de Modelo
• “A ciência não nos oferece cópias do real. Ela nos dá apenas modelos hipotéticos e provisórios”.
• Um modelo explicativo é uma suposição de como é o mecanismo por trás das aparências.

A Prova de Teorias

• Temos um Problema. Construímos modelos para solucioná-lo. Inferimos suas consequências. Programamos testes a partir delas.
• A validação a partir do resultado dos testes nunca garante definitivamente a verdade final do modelos. Apenas uma verdade instrumental.

O progresso da ciência

• Popper enfatiza o aspecto racional e lógico da ciência.
• Kuhn enfatiza seu aspecto social e histórico.
• Não é atualmente possível entender a filosofia da ciência sem ter em mente estes dois pontos de vista (um formalista, o outro relativista)

Conhecimento é Receita

• A teoria (modelo) deve funcionar como uma receita.
• Ela deve proporcionar ao sujeito uma descrição segundo a qual compreender e influir sobre aquilo de que ela trata.
• Além disso, temos que lidar com a pretensão de universalidade das teorias. E é aí que a questão da certeza fica mais complicada.

Ensinar

• Há uma diferença entre ensinar modelos e ensinar a fazer modelos.
• Será que existe uma receita para criar receitas?
• Este é o desafio imposto a quem entra em uma carreira científica.

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