Revisão do livro de Rubem Alves "O que é científico"
Resenha: Revisão do livro de Rubem Alves "O que é científico". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ramonziinho • 30/7/2014 • Resenha • 1.783 Palavras (8 Páginas) • 2.369 Visualizações
AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
LICENCIATURA OU BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL
ERIBERTO RAMON BARBOSA CAVALCANTE
O QUE É CIENTÍFICO
Fichamento apresentado no curso de Engenharia Civil da Faculdade AGES como um dos pré-requisitospara a obtenção da nota parcial da disciplina MTC no 01ºperíodo, sob orientação do Prof. Allan Ulisses.
Paripiranga
Abril de 2014
ALVES, Rubem - O que é científico. 4º. Ed. São Paulo, p. 13-73, 1999.
Eriberto Ramon Barbosa Cavalcante
RESUMO
No livro de Rubem Alves, gira em torno de um questionamento “o que é científico”, como é possível destacar a ciência perante o não cientifico e de que forma a ciência influencia a existência do ser humano e de muitas outras coisas e seres. Cada capítulo traz um ponto de semelhança entre as coisas diferentes e uma comparação que facilita o entendimento desse questionamento que dura muito por todo o livro. A obra apresenta a história de um homem que mora em uma aldeia e tem a grande idéia de fazer uma rede de pesca e a partir disso muitos aprendem a técnica e o procedimento e fundão uma espécie de organização para pescadores, desenvolvendo sua própria língua, restringindo o resto da população local. A uma semelhança entre o estômago e a mente, parece ser qualquer estômago, porém no decorrer do texto o estômago mais viável para tanto é o da vaca. A filosofia tem seus ideais amplos, por isso encontra-se nas imagens, na música, no cotidiano, nos livros, na educação, na política, ou seja, onde houver conhecimento, onde tiver espaço para ser explorado o saber.O ser humano no decorrer de sua curta vida especializa-se em alguma área, seja humana ou exata.Afirma o autor que a ciência é um só jogo, com regras preestabelecidas e predefinidas, excluindo qualquer outro jogo ou regra. A ciência preocupa-se em planejar no caso do arquiteto, trabalhar o espaço físico, precisa ainda da matemática, da química para ficar uma construção física completa.O texto vê-se fazendo uma explanação sobre pianos do ponto de vista físico, fala sobre os melhores, como são feitos, medidos calculadamente, testado.
1 - Redes e Peixes
1.1 Citação
[...] “Estou escrevendo um livro em que conto o que aprendi através da minha vida. Mas eles dizem que o que escrevo não serve. Não é cientifico”.[...]. ( p.13)
1.2 Citação
[...] “Qualquer coisa que não fosse peixe, que não fosse apanhado com suas redes, que não pudesse ser falado em ictiolalês, eles recusavam e diziam: "Não é real”.(p.17).
1.3 Parecer
Neste capítulo pude observar que o científico comprova suas teorias com estudos concretos e reais, enquanto o escritor é um sonhador, ou melhorexplicando, escreve através de suas experiências, logo não é aceito pelo científico.Onde ele apresenta o seu trabalho, relatando também o que é cientifico, quais pontos são importantes para ser considerado como algo de valor para a área cientifica.
2 - A mente é um estômago
2.1Citação
“A mente é um estômago. Há muitos tipos de mente-estômago. Alguns se parecem com os estômagos humanos e processam os mais variados tipos de informações”.[...].(p.23)
2.2 Citação
[...] “A Ciência é um de nossos estômagos possíveis. Não é nosso estômago original. É um estômago produzido historicamente, por meio de uma disciplina alimentar única. E eu sugiro que o estômago da ciência é análogo ao estômago das vacas”. [...]. (p.24)
2.3 Parecer
Neste capítulo pude perceber que tem um paralelo entre o concreto e o abstrato, do ponto de vista da analogia é extremamente produtivo, onde mostram diferentes tipos de estômagos e logo diferentes tipos de mentes, a comparação do estômago com a mente transcorre por todo o texto, já que o estômago processa uma variedade de substâncias para finalmente tirar o melhor, o necessário.
3 - Jogos de palavras
3.1 Citação
“Comecemos, então, por compreender que o filosofar não é conhecimento de uma tradição de pensamento. O filosofar é um jeito de fazer dançar as idéias. Mudo minha pergunta inicial: "Vamos dançar?"” (p.30)
3.2 Citação
[...] “É fácil identificar a pessoa cuja inteligência está enfeitiçada por uma palavra: ela só sabe dançar uma dança só. E quem só sabe jogar um jogo de linguagem fica burro. E chato. Porque a inteligência acontece precisamente nos saltos entre danças diferentes”. [...]. (p.33)
3.3 Parecer
Este capítulo ressalta que filosofar é estar atento a tudo a que acontece no seu meio extrínseco e intrínseco. Observar com o olho crítico e ouvir de forma reflexiva e na medida do possível transformar o meio e que filosofar não é passar ideias já existentes.
Sabe-se que a inteligência humana está além de qualquer explicação, mais se não é bem utilizada não adianta muita coisa, o autor expressou nesse capitulo uma colocação de grande valia, mostrando o encanto do conhecimento, compreendendo-se que a filosofia é como um jogo de palavras, e quem não sabe usá-las fica burro.
4 - O cientista fala
4.1 Citação
“As palavras do cientista têm por objetivo enunciar a verdade. Como num espelho: a imagem, dentro do espelho, não é real; é virtual. Mas, olhando para o espelho retrovisor do meu carro eu vejo o carro que vai me ultrapassar”.[...].(p.39).
4.2 Citação
“A ciência nasceu da desconfiança dos sentidos. Ela acredita que a realidade é como uma mulher pudica acredita que aquilo que a gente vê não é a verdade. Ela fica envergonhada quando é vista através dos sentidos. Esconde-se deles. Dissimula. Engana. A realidade para ser vista em uma maravilhosa nudez,
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