O conceito de administração
Projeto de pesquisa: O conceito de administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: robertoallgusto • 23/8/2014 • Projeto de pesquisa • 2.956 Palavras (12 Páginas) • 232 Visualizações
INTRODUÇÃO
A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problema inexistentes antes. Assim a pesquisa de métodos especiais para administrar estes problemas deu origem aos rudimentos da ciência da administração.
Para se entender a idéia de administração de empresa é necessário estabelecer-se que exista uma instituição a ser administrada, ou seja, um agrupamento de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum que é a empresa. Empresa aqui significa o empreendedorismo, os esforços humanos, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo.
As instituições (empresas) podem ser públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. Atualmente se utiliza esta palavra para designar os estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços, etc., grandes ou pequenos, o que não revela se sentido no título da profissão. Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal que tem sua arte própria.
Capítulo I – Conceito de Administração.
A Administração é uma ciência fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar elementos de produção. A Administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com responsabilidade social. Administrar envolve a elaboração de planos, pereceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração.
Como ciência é um ramo das ciências humanas, ditas sociais, pois trata dos agrupamentos humanos do ponto de vista histórico, ao longo do tempo, é uma especialização do direito, como também de economia. Desde tempos primitivos os homens, reunidos em tribos com o fito de defenderem-se, desenvolvem as relações que obedecem ás regras do Direito. Estas relações quando puderem ser mensuradas quantitativamente seguem princípios da Economia. Outras instituições, sem fins lucrativos, medem o retorno do investimento de seus esforços pela satisfação das necessidades do seu público, de qualquer forma precisam ser administrados.
Daí a ciência da administração parecer-se, mas não se confundir com o direito e com a economia, que são hoje suas ciências de base e apoio, bem como a Matemática Financeira, a Contabilidade, a Estatística. São importantes para a ciência da administração a Psicologia e a Sociologia. Sem esquecermos da Informática.
Instituições Direito Público ou Instituições de Direito Privado criadas para fins lucrativos ou para finalidade sociais, dependem de ciência da administração para funcionarem assim como o veículo precisa do piloto para conduzir.
Capítulo II – Principais Teorias da Administração.
As principais teorias da administração são: Teoria Clássica, Teoria Estruturalista, Teoria Humanista e Teoria Comportamental.
2.1 – Teorias Clássicas da Administração
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência.
Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henry Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos europeus, os seguidores da Administração Cientifica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados unidos. O atraso na difusão generalizada da idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativos desconhecessem seus princípios.
2.1.2 – Princípios Básicos
Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:
• Divisão de Trabalho: especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
• Autoridade: autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
• Disciplina: necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
• Unidade de comando: um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
• Unidade de direção: o controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos adjetivos.
• Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral): os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
• Remuneração: dever ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
• Centralização ou Descentralização: as atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
• Linha de comando (Hierarquia): defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
• Ordem: deve ser mantida em toda a organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
• Equidade: a justiça deve prevalecer em toda organização, justificando e lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
• Estabilidade dos funcionários: uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
• Iniciativa: deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
• Espírito de equipe: o trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
2.1.3 – Funções Administrativas
• Planejar: estabelece os objetivos
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