O conceito de globalização
Projeto de pesquisa: O conceito de globalização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sofia22 • 17/1/2015 • Projeto de pesquisa • 1.941 Palavras (8 Páginas) • 212 Visualizações
Introdução
O nosso trabalho de pesquisa foca o fenómeno da globalização, que hoje assumiu uma proporção inimaginável, de tamanha importância, e que estudamos sob o prisma da teoria e da prática.
Destacamos que o mundo está cada vez mais interligado, pois a tecnologia reduziu as barreiras naturais do tempo e do espaço.
A intensidade e a rapidez com que se processa a globalização são muito maiores.
As economias internacionais estão mais abertas, o que favorece o crescimento do fluxo de comércio, investimentos e capital financeiro entre os países. As grandes corporações industriais e financeiras estendem-se por todo o mundo e bens de consumo e dinheiro circulam com velocidade nunca antes vista.
Além disso, os investidores podem acompanhar on-line, ou em tempo real, através de um computador, o que acontece nos quatro cantos do planeta.
Tudo isto faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.
Conceito de Globalização
A globalização é um processo de interação e integração entre as pessoas, empresas e governos de diferentes nações. Processo esse, impulsionado pelo comércio e investimentos internacionais, com o auxílio da tecnologia de informação.
Este processo tem efeitos sobre o ambiente, cultura, sistemas políticos, desenvolvimento económico e prosperidade.
A política e a evolução tecnológica das últimas décadas têm impulsionado aumentos no comércio transfronteiriço. O investimento e a migração têm aumentado de tal maneira que muitos observadores acreditam que o mundo já entrou numa nova fase qualitativa quanto ao seu desenvolvimento económico.
A Globalização cultural
O impacto cultural da globalização foi alvo de muita atenção. Imagens, ideias, produtos e estilos disseminam-se hoje em dia pelo mundo inteiro de uma forma muito mais rápida. O comércio, as novas tecnologias de informação, os meios de comunicação internacionais e a migração global fomentaram um fluxo sem restrições de cultura que transpõe as fronteiras das diversas nações.
Muitas pessoas defendem que vivemos hoje numa única ordem de informação – uma gigantesca rede mundial, onde a informação é partilhada rapidamente e em grande quantidade.
Exemplos de globalização cultural:
Segundo estimativas, centenas de milhões de pessoas do mundo inteiro assistiram ao filme Titanic, em salas de cinema ou em vídeo. Estreado em 1997, o Titanic conta a história de um jovem casal que se apaixona a bordo do fatídico navio transoceânico, e é um dos filmes mais populares de sempre. O Titanic quebrou todos os recordes de bilheteira, acumulando mais de 1,8 mil milhões de dólares de receitas provenientes de salas de cinema em cinquenta e cinco países diferentes.
O filme é um dos muitos produtos culturais que conseguiu quebrar as fronteiras nacionais e dar origem a um fenómeno de verdadeiras proporções internacionais.
Uma razão que explica o sucesso de Titanic é o facto do filme refletir um conjunto particular de ideias e valores com que as assistências pelo mundo fora conseguiam identificar-se. Uma das temáticas centrais do filme é a da possibilidade do amor romântico vencer as diferenças de classe social e as tradições familiares. Embora este ideal seja, de uma forma geral, aceite na maior parte dos países ocidentais, ainda não prevalece em muitas outras regiões do mundo.
O sucesso de um filme como o Titanic reflete a mudança de atitudes em relação a relacionamentos pessoais e casamentos, por exemplo, em partes do mundo onde os valores mais tradicionais têm prevalecido. No entanto, pode-se dizer que o Titanic, tal como muitos outros filmes ocidentais, contribui para essa mudança de valores.
Os filmes e programas de televisão produzidos no Ocidente, que dominam os media mundiais, tendem a avançar uma série de agendas políticas, sociais e económicas que refletem uma visão do mundo especificamente ocidental.
Alguns preocupam-se com o facto de a globalização estar a conduzir à criação de uma “cultura global”, em que os valores dos mais ricos e poderosos – neste caso, os estúdios de cinema de Hollywood – se sobrepõem à força dos hábitos e das tradições locais. De acordo com esta perspectiva, a globalização é uma forma de “imperialismo cultural”, em que os valores, os estilos e as perspetivas ocidentais são divulgados de um modo tão agressivo que suprimem as outras culturas nacionais.
Outros autores, pelo contrário, associaram os processos de globalização a uma crescente diferenciação no que diz respeito a formas e tradições culturais.
Ao contrário dos que insistem no argumento da homogeneização cultural, estes autores afirmam que a sociedade global se caracteriza atualmente pela coexistência lado a lado de uma enorme diversidade de culturas.
Às tradições locais, junta-se um conjunto de formas culturais adicionais provenientes do estrangeiro, presenteando as pessoas com um leque estonteante de opções de escolha de estilos de vida.
Estaremos a assistir à fragmentação de formas culturais, e não à formação de uma cultura mundial unificada.
As antigas identidades e modos de vida enraizados em culturas e em comunidades locais estão a dar lugar a novas formas de ‘identidade híbrida’, compostas por elementos de diferentes origens culturais.
Deste modo, um cidadão negro e urbano da África do Sul atual pode permanecer fortemente influenciado pelas tradições e perspetivas culturais das suas raízes tribais, mas simultaneamente adotar um gosto e um estilo de vida cosmopolitas – na roupa, no lazer, nos tempos livres, etc. – que resultam da globalização.
A globalização da Informação
As teses que consideram que a globalização implica espaços homogéneos e um mundo “sem fronteiras” são as que supõem que as informações, conhecimentos e tecnologias são simples mercadorias, passíveis de serem “transferidas” sob a mediação dos mercados via mecanismos de preço.
Nestas análises, credita-se aos avanços nas tecnologias de informação e comunicação a possibilidade de realização conjunta e de coordenação de atividades de
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